por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo
Airton é um volante campeão brasileiro em 2009 pelo Flamengo que declarou recentemente, em entrevista, haver favorecimento ao Flamengo em algumas ocasiões, especificando que os árbitros «puxam para um lado, no caso o CRF, principalmente quando as partidas são mais “pegadas”».
Os torcedores cathartiformes, muito revoltados – quem diria! – lançaram as suas garras contra Airton nas redes sociais sugerindo que ele devia ter mais respeito pelo urubu… Na verdade, Airton teve respeito, sim, pela realidade, deixando a mentira a cargo dos torcedores cathartiformes e das arbitragens amigas.
Tais observações veem a propósito do jogo Botafogo x Flamengo pela 3ª rodada do campeonato estadual de futebol feminino. Aos X’, Duda avançou sozinha na área flamenguista, driblou Mary Camilo e rematou para as redes enquanto a assistente Naiara Mendes Tavares anotou o impedimento. Porém, a solícita sopradora do apito, Rejane Caetano – não esquecer este nome, tal como não se deve esquecer nomes como Djalma Beltrami ou Ana Paula Oliveira –, ‘despediu’ a assistente do seu (des)ajuizamento e validou o gol.
É assim com o Flamengo: no futebol como noutras modalidades, na categoria adulto como nas categorias de base, é sempre protagonista de decisões grosseiras desfavorecendo os adversários.
Ou como digo há anos: ganhar ao Flamengo exige, na maior parte dos casos, jogar o triplo do adversário, isto é, muito mais do que o adversário e com capacidade de superação dos erros grosseiros das arbitragens.
Em campo – 11 x 11 – a equipe equivaleu-se à do Flamengo, mas a balança da ‘justiceira’ desequilibrou-se com a venda que usa nos olhos…
FICHA
TÉCNICA
Botafogo 1x2 Flamengo
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Gols: Kelen, aos 55’ (Botafogo); Crivelari, aos 51’, e Duda, aos 69’ (Flamengo)
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Competição: Campeonato Estadual
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Data: 10.09.2022
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Local: Estádio Caio Martins, em Niterói (RJ)
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Árbitro: Rejane Caetano da Silva (RJ); Assistentes: Leonardo de Souza França
(RJ) e Naiara Mendes Tavares (RJ); 4º Árbitro: Kleber Antonio Rodrigues de Lima
Júnior
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Disciplina: cartão amarelo – Vitorinha (Botafogo) e Kayline (Flamengo)
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Botafogo: Mary Camilo; Bru (Miriam), Sandra, Karen e Chai; Driely, Vitorinha e
Mayara Vaz (Camila); Kelen (Valéria), Juliana (Geo) e Kamilla (Emily). Técnico:
Gustavo Feliciano.
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Flamengo: Croco; Monalisa (Ray), Cida, Núbia e Cris (Stella); Crivelari, Sole e
Gi (Dudinha); Leidi (Kayline Jr.), Juci e Duda. Técnico:
Luís Filipe Oliveira.
2 comentários:
Amigo Ruy, de 1971 até os dias de hoje os prejuízos causados por "erros'" de arbitragem ao Botafogo nos surrupiaram diversos títulos e chance de disputar títulos, mas contra o "roubado é mais gostoso" a coisa está no nível do insuportável.
Em sua auto biografia o Walter Clark que fez parte da diretoria do time da beira da lagoa, escreveu: " se vocês pensam que árbitros não podem ser comprados vocês estão muito enganados ". Na segunda edição do livro cortaram essa citação. Precisa dizer mais alguma coisa? ABS e SB!
Exatamente, Sergio. Já vi muito benefício 'grosseiro' ao Corinthians, ao Boca Juniors, ao Benfica, ao Manchester United, ao Real Madrid, à Juventus, ao Bayern, etc., mas nunca benefícios tão quarto-mundistas como os que favorecem o Flamengo. Confesso que teria vergonha de torcer por um clube assim. Desistiria certamente. Os clube de maioria são péssimos. Por isso, prefiro o Botafogo, o Sporting, o Atlético Madrid, a Roma, o St. Pauli...
Abraços Gloriosos.
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