sexta-feira, 7 de abril de 2023

Botafogo 2x2 Magallanes: fim de festa que afinal não ocorreu

Walter, o regresso do torcedor zangado.

O ‘Walter’ regressa à página do Mundo Botafogo, substituindo qualquer análise que se pudesse realizar sobre o jogo (?) de ontem à noite.

O desânimo está se abatendo de forma arrasadora sobre os torcedores, que estão a ser psicologicamente dizimados nas suas esperanças pelos dirigentes, pela comissão técnica, pelo plantel.

Contratações ao sabor da oportunidade do momento, sem rumo estratégico; comissão técnica perdida há vários jogos, sem rumo tático; jogadores com desempenhos técnicos sofríveis, sem progressos operacionais.

Há um ano o torcedor entrou esperançoso para uma festa anunciada; hoje apresenta-se como alguém em fim de festa sem que a festa tenha chegado.

Às vezes compreendo muito bem as atitudes do torcedor botafoguense cri-cri com um tridente na mão, desenhado por Henfil, versão antiga do moderno corneteiro Walter.

Hoje até eu me chamo Walter.

Nota: 'Walter' é uma ilustraçãoo do artista Shiko (Francisco José Souto Leite), quadrinista paraibano - que mora em Florença -, sobre a figura imaginária do torcedor brasileiro, eterno resmungão espalhado pelos estádios de todos os rincões do Brasil quando as coisas correm mal para o seu clube.

FICHA TÉCNICA

Botafogo 2x2 Magallanes

» Gols: Tiquinho Soares, aos 5’, e Eduardo, aos 58’ (Botafogo); Canales, aos 16’, e Contreras, aos 75’ (Magallanes)

» Competição: Copa Sul-americana (fase de grupos)

» Data: 06.04.2023

» Local: Estádio El Teniente, em Rancagua (Chile)

» Árbitro: Cristian Ferreyra (URU); Assistentes: Carlos Barreiro (URU) e Andres Nievas (URU); VAR: Andres Cunha (URU)

» Disciplina: cartão amarelo – Eduardo, Victor Cuesta, Di Placido e Marçal (Botafogo); Piñero e Alfaro (Magallanes); cartão vermelho – Villanueva (Magallanes)

» Botafogo: Lucas Perri; Di Placido (Rafael), Adryelson, Victor Cuesta e Marçal; Tchê Tchê, Gabriel Pires (Marlon Freitas) e Eduardo (Lucas Fernandes); Gustavo Sauer (Carlos Alberto), Tiquinho Soares e Victor Sá (Luís Henrique). Técnico: Luís Castro.

» Magallanes: Gastón Rodríguez; Piñero, Vilches, Filla e Berardo (Espinosa); Villanueva, Alfred Canales (Quiroz) e Tomás Aránguiz; Alfaro (Contreras), Thomas Jones (Jorquera) e Zapata (Vicuña). Técnico: Nicolás Nuñez.

9 comentários:

Sergio disse...

Meu amigo Ruy, eu se fosse o Castro pediria demissão ou o Textor que o demita, simples, com esse elenco galático precisamos contratar um Ancelotti, Klopp, Mourinho ou quem sabe Jorge Jesus, afinal os gol perdidos pelo Botafogo pela absoluta falta de categoria dos jogadores é culpa exclusiva do treinador . Da mesma forma que o erro do lateral direito responsável por perder a bola que ocasionou o gol de empate e a falta de alguém acompanhando o jogador que chutou livre, parecia gol típico de pelada, o cara chutou sem ninguém próximo a ele. Também acho que o Luís Castro foi culpado pelo passe milimétrico que o Tchê Tchê deu para o adversário empatar o jogo quando este estava controlado.
Concordo que o time jogou mal, que o esquema parece confuso, mas mesmo assim tinha o jogo nas mãos e por falha individual tomou o gol de empate.
Ontem está a me perguntar quel time do Botafogo que jogou bem de 2015 até hoje?
Não há um treinador que dê jeito, parece que eu uma mentalidade enraizado no clube.
Se não vejamos: o Mancini se não me falha a memória foi o treinador da queda em 2020. Pois bem, no America Mineiro está fazendo um bom trabalho. Do mesmo modo o Paulo Autuori que vou que não tinha jeito com aquele time e foi para o Atlético Paranaense, onde fez um bom trabalho.
O melhorzinha foi o Jair Ventura, porém sobre ele recaiu a culpa de ser eliminado na copa do Brasil e na LS por time superiores. Vamos ao Enderson. Apesar de ter subido e ter sido campeão, os times mais ou menos da segunda divisão ele não venceu: Cruzeiro, Guarani, Avaí, Goiás, e sempre venceu a maioria dos jogos sempre no sufoco. Embora não pretenda menosprezar o trabalho do Enderson, mas em grande parte a ascenção do Botafogo se deveu muito ao demérito dos adversários.
Lembrando que o trabalho do Enderson no carioca de 2022 foi fraco, e depois de tomar um passeio do Fluminense reclamou que precisava de reforços e o Textor o demitiu.
O que eu e chama a atenção é que nenhum treinador consegue fazer os times do Botafogo nos últimos anos jogar bem, nem o time campeão carioca de 2018.
Repito, talvez a demissão do Luís Castro seja necessário para quem sabe uma possível oxigenação no elenco, muito embora eu veja muita limitação individual nesse elenco e mais estranho, falta vontade, falta garra, falta tesão.
Acho que o clube precisa de uma avaliação séria para saber porque os jogadores ao vestir a camisa desse clube glorioso parecem sentir um peso enorme. Bom, de certa forma essa camisa realmente pesa, e pesa muito.Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Sergio, é muito devido ao seu 1º parágrafo que resolvi não publicar uma análise ao jogo. É certo, por um lado, que LC não consegue criar um esquema claro e padronizado desde o jogo contra o Vasco, a partir do qual nunca mais tivemos um desempenho bom (Brasiliense foi ocorrência fora da caixa), mas os erros infantis dos jogadores são assombrosos.

No 1º gol deles é a defesa que se encontra totalmente desposicionada (e aí há partilha de culpas jogador/técnico); no 2º gol é outra elementaridade de um jogador que até tem sido razoável (Tchê Tchê) e o técnico não tem obviamente culpa. Mas notar, também, que nosso 1º gol foi uma oferta adversária ainda mais ‘deslumbrante’, caso contrário só teríamos marcado um gol e somente após a expulsão de um adversário – coisa que depois nem sequer foi aproveitada até ao fim da partida.

Mas tem sido sempre assim pelo menos ao longo do século XX. Mesmo no tempo do Cuca, quando jogávamos melhor, ou era o Cuca que tinha erros sistemáticos de posicionamento da defesa ou de recuo do ataque quando estava a ganhar, ou os goleiros surreais que tomavam frangaços decisivos (como o Roger, em que a bola lhe subiu pelo braço, ombro e entrou na baliza e fomos eliminados da Copa do Brasil), ou era os laterais que perdiam bolas infantis, ou os zagueiros que não sabiam afastar chutões dos adversários para o ataque e acabavam por tomar o gol.

E veja como, pelo menos desde 2014, temos equipes ‘extraordinariamente bem treinadas’ por Eduardo Húngaro, Vagner Mancini, Felipe Conceição, Alberto Valentim, Marcos Paquetá, Zé Ricardo, Eduardo Barroca, Bruno Lazaroni, Marcelo Chamusca e até mesmo Enderson Moreira, apesar da subida. Foram desempenhos surreais.

Apenas houve um caso bem-sucedido: Jair Ventura, que por estupidez própria quis sair e nunca mais teve sucesso com no Botafogo e, em minha opinião, por mérito próprio. Eu sempre o defendi, e até me zanguei com um amigo que você conhece, porque perseguia o rapaz jogo após jogo com a história do ‘jairzinhozinho’.

(continua)

Ruy Moura disse...

(continuação)

Mas veja também os nomes dos ‘brilhantes’ presidentes que tivemos: Maurício Assumpção, Carlos Eduardo Pereira e Nelson Mufarrej. Para não falar de diversos diretores e de dezenas de jogadores imprestáveis que os diretores contratavam sabe-se lá com que intentos, porque vários deles acabaram por sair sem terem jogado pelo clube!

Mas hoje não é muito diferente com Textor como proprietário, Mazzuco como dirigente e Castro como técnico, porque, em minha opinião, no caso do Castro, justifica-se a contratação de um técnico estrangeiro vindo do exterior (e eu apoiei desde há anos a contratação de técnicos sul-americanos com alguma consagração ou jovens com visível potencialidade), se houver um diferencial positivo significativo – e comparando este mês de março com o mês de março de 2022, o crescimento da equipe ainda não justificou a contratação dada a queda abrupta de produção do Botafogo.

Em suma, eu pressinto que há um ambiente excessivamente ‘familiar’ no Botafogo que amolece técnicos e jogadores. É clássico. É a cultura do Botafogo. Já na década de 1960 era assim, mas naquele tempo os jogadores eram craques e acabavam por resolver os problemas na maior parte das vezes. No entanto, não foram tri em 1963 e tri em 1969 e campeão em 1971 precisamente por erros de diretorias, técnicos e jogadores. E deixamo-nos enganar: no passado quando o Botafogo foi espiado pelo Santos e acabou goleado e eliminado por 5x0 com no presente recente no jogo contra o Grêmio no RS na semifinal da Libertadores quando fomos novamente espiados.

Recordando Augusto Frederico Schmidt: “O Botafogo tem a vocação do erro.”

Abraços Gloriosos.

Sergio disse...

Parece que sua bela análise mostra a razão por demais óbvia do Botafogo de Futebol e Regatas continuar nessa triste sina há décadas. A bem da verdade o clube se transformou em SAF mas o espírito amador continua presente, amador aqui no sentido pejorativo do termo, parece que está incrustado na concepção do clube. Augusto Frederico Schmidt tinha plena razão. ABS e SB!

Eduardo Samico disse...

Caros Ruy e Sergio. Ontem tive a sensatez de sequer tentar assistir o jogo, apenas vi os tais melhores momentos.
Isto posto, não fui das primeiras turmas do "fora LC". E concordo que os jogadores cometem erros primários à exaustão. Não tem Klopp, Guardiola ou Ancellotti que dê jeito quando se tem um Daniel Borges para fazer a saída de bola.
Mas o Sergipe, a Portuguesa, esse Magallanes ou o catadão do time da beira da lagoa tampouco dispõem de bons jogadores. Tivessem um mínimo de qualidade, o Botafogo teria todo resiltados ainda piores. Se os nossos erram passes simples e chutam fraco e/ou sem direção, o mesmo pcorreu com os adversários.
Ontem, com 5 min, o time chileno entrega um gol. Depois, no 2° tempo, tem um jogador expulso...
Esse Botafogo que o LC tem mandado a campo é fraco na defesa e inofensivo no ataque.
Por que LC insiste com o lento, pesado, marrento Gabriel Pires? Por que tanta insistência com o Piazon?
LC já deu reiteradas provas de que não é um técnico estrategista. Sem muito esforço, lembro do Botafogo, ainda recheados de egressos da série B, tentando jogar de peito aberto contra o Palmeiras. E, vencendo de 1 a 0, contra o Goiás do Jair Ventura ser absolutamente ineficaz e acabar por perder o jogo - este eu vi ao vivo no Nilton Santos.
Eu ignoro o porquê dessa característica que vigora no clube, dessa aparente falta de ambição, é assunto por demais complexo, demandaria profundas análises e estudos.
Sergio, acho que o Mancini foi nosso treinador na queda de 14, aquele time do qual o dentista afastou sumariamente Emerson, Edilson, Bolivar e J. Cesar.
E mesmo aquele time de Seedorf, este um cracaço de bola, Renato, Lodeiro, etc, com o intragável O. de Oliveira de treinador, de 2012/13, nunca me encantou e ainda tomou aquele vergonhoso passeio no 4 a 0 contra o time da Gávea. Eu estava no Maracanã, todos viam o adversário fazendo a festa em cima do Gilberto, lateral direito, e o OdeO impassível, a tudo assistindo inerte.
Finalizando, meus caros, o time não é lá essas coisas, o elenco é fraco, mas treinadores jovens e, talvez, de 3ª linha, como J. Ventura e A. Valentim, lograram mais êxito.
Será que, como se diz no mundo da bola, o LC perdeu o vestiário? Eu não sei...
Sei é que temo o Botafogo estar prestes a perder mais outra temporada sendo eliminado na Copa do Brasil, e desclassificado na Sula.
Abs.

Ruy Moura disse...

Na verdade, Sergio, eu estive mesmo para escrever que os desempenhos de diretorias, comissões técnicas e jogadores tinham uma natureza primordialmente amadora. Porém, não o fiz para não parecer um botafoguense corneteiro em busca de represálias, mas já que o Sergio o fez, então em assino em baixo. Tudo isto me cheira a amadorismo serôdio, isto é, pessoas ultrapassadas. Textor porque nem sequer é profissionalmente da área do futebol, Mazzuco funcionando na base de gestão 'caseira', Castro agarrado a uma visão engessada do futebol, que entretanto evoluiu muitíssimo desde o seu brilharete nas bases do FC Porto com o seu inseparável 4-3-3.

Mau memso é que tudo isto nos está a deixar cada vez mais desanimados pela simples razão de termos acreditado em um 'novo mundo' que, afinal, permanece velho e aprofunda a descrença. Porque se a SAF é isto que estamos vendo, a esperança está moribunda.

Abraços Gloriosos.

Sergio disse...

Pretendo fazer o que fiz em 2021, deixar de ver os jogos do Botafogo, que nem com o tão reverenciado por alguns, o Enderson Moreira jogava um futebol interessante, tanto que tomava sufoco das piores equipes do campeonato
Porém estas eram tão ruins que nem a ineficácia do Botafogo as ajudava. Lembrando que o último jogo da série B contra o rebaixado Brasil de Pelotas, apesar da vitória do Botafogo, este tomou sufoco o jogo inteiro.
Samico, naquele jogo de 2014 jogo percebi uma indignação do Seedorf que parece ter chutado o balde.
O que tem me intrigado é maneira como jogadores atuam no Botafogo de uma forma digamos , displicente e muitas vezes burocrática e, muitos saem do clube e atu de forma mais efetiva. Um exemplo que me chamou a atenção e do lateral esquerdo da Portuguesa, o Yuri, que quando no Botafogo não jogava absolutamente nada e foi rapidamente queimado pela torcida, e hoje na Portuguesa apresenta um futebol digno, melhor que o do Hugo.
Gostaria de entender o que acontece dentro do Botafogo, mas tenho que concordar com o Ruy, que a sorte do clube foi ter uma geração de craques fora de série, pois se dependesse das suas diretorias acho que nosso destino seria bem diferente do que foi naquela época. ABS e SB!

Ruy Moura disse...

Meu caro Eduardo, tudo isso que escreveu é CERTÍSSIMO!

Com jogadores desses, errando primariamente até à exaustão, quem poderá fazer grande coisa? Mas... não fazer grande coisa contra Sergipe, Portuguesa, Audax e Magallanes, todos eles piores do que nós?! Não é aceitável! O Magallenes cometeu bobagens atrás de bobagens, e ainda assim conseguimos oferecer-lhes dois gols de bandeja?!

Tudo isso me espanta porque avaliei os jogos dos últimos dois clubes treinador por Castro na Ucrânia e no Qatar (tendo conquistado títulos em ambos) e verifiquei que apesar de tomar muitos gols, marcava quase o dobro dos gols que tomava. Isto é, os seus sistemas defensivos são permeáveis, mas as características ofensivas das suas equipes eram bem reais. E porque razão no Botafogo é posse de bola lateralizada e inútil, sem velocidade nem muita variação e pouca objetividade à baliza?! E porque insiste em Pires, Piazon, e antes em Saravia e outros, já que diz que escala quem treina melhor. Pires e Piazon treinam melhor do que os outros?!?!?! Não entendo, tal como não entendo o claríssimo apagão após o jogo do Vasco. Mas entendo, por exemplo, que Castro tem desculpas esfarrapadas em todas as coletivas - às quais já não consigo assistir -, e em todas elas acha que jogamos bem na segunda parte - talvez sugerindo a sua influência durante o intervalo - ou que dominamos certo e determinado jogo, que ele assim viu, mas que eu não vi esse tal domínio em nenhum desses jogos (excepção do Brasiliense, um absoluto acaso, porque o Brasiliense achou que nos podia ganhar e jogou aberto), o que sugere que Castro não encontra antídoto contra equipes defensivas.

O Mancini foi o treinador da descida em 2014, sim, porque em 2020 os responsáveis da descida foram Autuori, Lazaroni e, por fim, Eduardo Barroca.

Quanto ao OdeO (ou Sargento Zero-Zero, como eu lhe chamava, devido às iniciais do seu nome e à sua nulidade), pessoa intragável e treinador sem qualidades, como se viu antes e sobretudo depois do Botafogo, teve relativo sucesso porque a equipe contava com um craque chamado Seedorf que orientava os colegas durante a semana e dentro de campo

Sobre a perda de vestiário não consigo avaliar. Aventei essa hipótese, mas não há dados objetivos que confirmem. Mas que algo há, há. E tal como o Eduardo, também penso que dificilmente esta comissão técnica recupera psicologicamente estes jogadores e, consequentemente, temo muito pela temporada se não vierem reforços capazes de desequilibrar a equipe a favor de um futebol mais alegre, propositivo e eficaz.

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Sim, o Enderson tmou muito sufoc, e só na parte final do campeonato é que abrimos boa vantagem - quando o desgaste dos adversários já era maior do que o nosso.

O Seedorf não tem lugar no futebol brasileiro, apesar dele ser de origem sul-americana. Mas como holandês que também é, o modo sério de enfrentar cada partida colide muito com a mentalidade dos jogadores brasileiros em geral. Até o Jefferson foi contra ele, porque o achava exigente demais e - quem sabe?... - lhe tirava protagonismo na equipe.

No Botafogo há casos de sucesso de jogadores que nunca o tinham tido (pe, ultimamente, o Navarro), e ao contrário também há casos de insucesso no Botafogo e sucesso a seguir (Gilberto).

O Botafogo teve a sorte de Paulo Antônio Azeredo ser seu torcedor e associado. Foi um jovem presidente que renovou o clube e a qequioe e nos deu 5 campeonatos em 6 anos (1930, 1932-33-34-35) e quando regressou já amadurecido, montou uma nova equipe campeão de 1957 (entre outros, contratou Didi), que foi crucial para a Copa do Mundo de 1958 e para o bimundial em 1962. Saiu em 1963, Sergio Darcy ainda aguentou as pontas, mas depois também saiu, e as bases juvenis de futebolistas dessa época acabaram bi-bicampeãs em 1967-68 na Taça Guanabara e no Campeonato Carioca e campeã da Taça Brasil em 1969. Gerson Canhotinha de Ouro foi comprado em 1963 por essa última diretoria vencedora (que tinha o grande Renato Estelita a gerir o futebol). O legado de Azeredo estendeu-se, assim, até ao final da década de 1960, que culminou com trimundial do Brasil, e depois tudo se dissipou. Vieram diretorias desastrosas que, devido ao seu amadorismo, a um certo oportunismo de alguns e à influência da Ditadura que muito nos prejudicou, acabamos por tomar um jejum de duas décadas sem títulos oficiais.

Abraços Gloriosos.

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Crédito: Jorge Rodrigues. [Nota preliminar: o Mundo Botafogo publica hoje a reflexão prometida aos leitores após a participação do nosso Clu...