terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Botafogo x Valencia, 1956

Botafogo x Valencia, 1956, homenagem aos anfitriões carregando a bandeira espanhola.


6 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia, Ruy!

Já leu esses artigos, abaixo?
Muito bons!

https://www.fogaonet.com/pisando-na-bola/1912-o-ano-tragico-que-nos-moldou-o-que-o-botafogo-de-hoje-pode-aprender-com-o-de-ontem/
https://www.fogaonet.com/pisando-na-bola/1948-o-botafogo-e-campeao-e-enfrenta-narrativas-da-imprensa-que-mostram-nao-haver-coincidencia-sim-metodo/

Saudações Gloriosas!

Ruy Moura disse...

Li, sim, meu amigo. Porém, sobre 1912 e a atualidade o contexto é muito diferente. Naquele tempo foram os 'notáveis', especialmente o 'grande' Joaquim Antônio de Souza Ribeiro nos 'bastidores', que conseguiram aguentar o Botafogo num tempo amador, de pura paixão clubista (e a alternativa era os jogadores ingressarem no Fluminense, e isso nunca fariam) e sem necessidade de muito investimentos para recuperar o Clube mais adiante. Foi épico ter 12 sócios e sobreviver, mas isso foi em 1912. Hoje o contexto é de uma SAF com dinheiro e com a obrigação de o investidor saber montar um bom modelo de gestão, e nós exigimos isso neste tempo de profissionalismo implacável se quisermos ser alguma coisa no futuro. O artigo sobretudo é um apelo a não haver desunião entre os torcedores. No entanto, não interpreto isso como desunião, mas como direito a agir diferentemente, porque uns são otimistas, outros são racionalmente assertivos e outros são pessimistas. Eu sou racionalmente assertivo. Corneteiros sem conhecimento, nem fundamento, nem capacidade de crítica lógica (e infelizmente há uns quantos...), não considero, mas a diferença de opinião é essencial, e o artigo parece-me um pouco homogeneizante querendo meter todos na mesma sacola e assegurar uma voz única. Nunca conseguirão porque a diversidade é um elemento crucial da sociedade. Mais a mais em se tratando do democrático Botafogo desde Luiz Caldas no Remo e os gloriosos rapazes que em 1911 não aceitaram uma norme injustiça orquestrada pelo Fluminense. Iss é um traço marcante do Botafogo.

Quanto à coincidência / método, é verdade que é o método que comanda a ação do exterior que quer maltratar o Botafogo e afastá-lo das conquistas, particularmente a mídia. No entanto, em minha opinião, Textor nunca gastaria 20 milhões de euros em um jogador para o Botafogo - tem comprado sempre baratinho ou a custo zero. Gastou agora porque vai levar o LH para o Lyon depois do Botafogo servir os seus intentos (e foi só assim que LH aceita o Botafogo). Por isso, penso que é uma espécie de 'fraude' moral dizer-se que o Botafogo fez a maior contratação de sempre. Para mim, quem a fez foi Textor/Lyon. Sabe-se que temos - como a maioria dos clubes brasileiros - que vender jogadores para a Europa, tudo bem, compreende-se, mas já na compra haver destino futuro é outra coisa completamente diferente e não prestigia o Botafogo, nem no Brasil nem no mundo. Textor já levou a Giovanna para a América (que no futuro destina-se também ao Lyon) e Perri e Adryelson para o Lyon assim que começaram a brilhar. O Botafogo não é o seu objetivo final. Uma pena.

Qual é a sua opinião, Companheiro?

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Companheiro, convém dizer-lhe que a minha opinião é obvimente independente de desejar as maiores felicidades ao Luiz Henrique e que, pelo menos, nos dê grande alegria no curto tempo em que cá estiver.
Abraços Glorisos.

Anónimo disse...

Ruy,

Concordo com você.
Acho que, após tantos percalços com o clube associativo, e depois da chama da esperança acesa com a, enfim, profissionalização do Botafogo, o que vimos, e sentimos foi um decepção enorme com Textor.
Também não caio nessa empolgação com a "contratação mais cara do Brasil", porque ela já veio com prazo de validade. Infelizmente, tornamo-nos satélites do Lyon, o que, apesar de a Europa ser o centro das atenções e aspirações dos boleiros, é uma contradição histórica, visto que o Botafogo é muito maior que o Lyon, e que o Crystal Palace.
Mas o que mais me desapontou em Textor, é essa forma de lidar, de "jogar pra galera", como dizem os cariocas. Quase um estelionato. Se não, vejamos:
Quando estávamos de vento em popa, liderando o campeonato, apesar de todo mundo ver as carências do time, e de os adversários se reforçarem, prometeu reforços que nunca chegaram;
Alardeia profissionalismo, e temos gente anapta ao comando do futebol do clube, como o tal Mazzuco e Thairo Arruda. Não conseguem montar um elenco minimamente equilibrado. Estamos há 2 anos sem laterais capazes, e com apenas um meia, que esqueceu o futebol no primeiro semestre do ano passado;
Falar que tem mais dinheiro que o Barcelona, foi a cereja do bolo.
Enfim, a decepção é grande, e só nos resta apoiar, criticamente.
Para concluir, concordo com sua opinião sobre o texto que compartilhei, em que você se refere à tentativa de homogeneização do pensamento da torcida. E isso se verifica em grande parte da mídia alternativa, que evita, a todo custo, o embate de idéias quando se critica a gestão atual. São os "passadores de pano"...
Saudações Gloriosas!

Anónimo disse...

Ruy,

A publicação saiu como "anônima". Mas sou eu, Émerson Rebelo.

Ruy Moura disse...

Amigo Émerson, assino em baixo. O seu pensamento e a sua alma expressam-se nesta sua síntese perfeita: "a decepção é grande, e só nos resta apoiar, criticamente".

Há uns que não querem "apoio crítico", só apoio acrítico. Se a humanidade for acrítico acabará por sucumbir.

Abraços Gloriosos.
Abraços Gloriosos.

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