
Portugal, Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe ratificaram, finalmente, o Acordo Ortográfico de língua portuguesa para vigorar em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – membros principais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
Este foi um passo decisivo para que a língua portuguesa, a 5ª mais falada em todo o mundo, tenha o devido destaque em ambiente internacional e seja um instrumento estratégico de desenvolvimento dos povos da lusofonia – tal como foi considerado pelos estadistas português e brasileiro recentemente.
O sucesso da CPLP está bem patente na vontade que muitos outros países têm manifestado no que respeita à sua inclusão como membros da comunidade.
Há dois anos, na qualidade de observadores associados, foram admitidos na CPLP a Ilha Maurício e a Guiné Equatorial; a primeira foi descoberta por portugueses e povoada por moçambicanos e a segunda foi uma antiga colónia portuguesa.
Quinta-feira, dia 24 de Julho, realiza-se a 8ª Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e será dada luz verde para que o Senegal também entre na CPLP.
Entretanto, Marrocos também está na agenda, após o seu pedido oficial de adesão em 2007, alegando uma estreita relação com a África de língua portuguesa desde os tempos coloniais.
A Região Autónoma da Galiza (Espanha) e a Região de Macau (China), parceiros naturais da CPLP, aguardam a aprovação dos respectivos países. A Galiza sempre manteve estreitíssimas relações com os portugueses, quer cultural quer linguisticamente, e Macau esteve sob administração portuguesa até 1999.
Porém, o interesse de outros países pela CPLP não termina aqui. São também candidatos o Uruguai, a Ucrânia e a Croácia.
Num contexto em que o Sul fala cada vez mais português, o Uruguai foi atraído pelo Brasil, em virtude da pujança externa brasileira estar a crescer a grande velocidade, e já estabeleceu relações exploratórias para o efeito.
A Ucrânia considera de muito interesse esta “Comunidade de Futuro”, a qual poderá dar outra dimensão à diáspora espalhada pelo mundo lusófono, porquanto os ucranianos emigraram para países de língua portuguesa, especialmente Portugal e Brasil (só no Estado do Paraná existem 500 mil ucranianos).
Pelas mesmas razões também a Croácia já manifestou interesse em participar na CPLP, mostrando que a Comunidade está num momento de crescimento de importância e em viragem para um futuro mais pujante.
Curiosamente, apesar de o embaixador venezuelano em Portugal, Lucas Romero, considerar “una mera casualidad”, a verdade é que o Presidente da Vanezuela, Hugo Chávez, passará em Portugal precisamente no dia da 8ª Cimeira da CPLP.
Se o sucesso de uma organização for medido pela vontade dos outros em participar nela, então a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa encontra-se claramente em ascensão.
A língua é o nosso primeiro instrumento e a mais importante referência de um povo.
Este foi um passo decisivo para que a língua portuguesa, a 5ª mais falada em todo o mundo, tenha o devido destaque em ambiente internacional e seja um instrumento estratégico de desenvolvimento dos povos da lusofonia – tal como foi considerado pelos estadistas português e brasileiro recentemente.
O sucesso da CPLP está bem patente na vontade que muitos outros países têm manifestado no que respeita à sua inclusão como membros da comunidade.
Há dois anos, na qualidade de observadores associados, foram admitidos na CPLP a Ilha Maurício e a Guiné Equatorial; a primeira foi descoberta por portugueses e povoada por moçambicanos e a segunda foi uma antiga colónia portuguesa.
Quinta-feira, dia 24 de Julho, realiza-se a 8ª Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e será dada luz verde para que o Senegal também entre na CPLP.
Entretanto, Marrocos também está na agenda, após o seu pedido oficial de adesão em 2007, alegando uma estreita relação com a África de língua portuguesa desde os tempos coloniais.
A Região Autónoma da Galiza (Espanha) e a Região de Macau (China), parceiros naturais da CPLP, aguardam a aprovação dos respectivos países. A Galiza sempre manteve estreitíssimas relações com os portugueses, quer cultural quer linguisticamente, e Macau esteve sob administração portuguesa até 1999.
Porém, o interesse de outros países pela CPLP não termina aqui. São também candidatos o Uruguai, a Ucrânia e a Croácia.
Num contexto em que o Sul fala cada vez mais português, o Uruguai foi atraído pelo Brasil, em virtude da pujança externa brasileira estar a crescer a grande velocidade, e já estabeleceu relações exploratórias para o efeito.
A Ucrânia considera de muito interesse esta “Comunidade de Futuro”, a qual poderá dar outra dimensão à diáspora espalhada pelo mundo lusófono, porquanto os ucranianos emigraram para países de língua portuguesa, especialmente Portugal e Brasil (só no Estado do Paraná existem 500 mil ucranianos).
Pelas mesmas razões também a Croácia já manifestou interesse em participar na CPLP, mostrando que a Comunidade está num momento de crescimento de importância e em viragem para um futuro mais pujante.
Curiosamente, apesar de o embaixador venezuelano em Portugal, Lucas Romero, considerar “una mera casualidad”, a verdade é que o Presidente da Vanezuela, Hugo Chávez, passará em Portugal precisamente no dia da 8ª Cimeira da CPLP.
Se o sucesso de uma organização for medido pela vontade dos outros em participar nela, então a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa encontra-se claramente em ascensão.
A língua é o nosso primeiro instrumento e a mais importante referência de um povo.
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