A equipa psicológica e fisicamente arrasada que sobrou da ‘era cuca’ parece ter feito, finalmente, a viragem de rumo. Se Geninho foi desde logo rejeitado pela torcida e não pegou a jeito a equipa, teve a virtude de restabelecer a preparação física perdida.
Ney Franco, em apenas três jogos, mostrou que por detrás daquela equipa triste e pesada há material interessante e suficientemente alegre, fazendo melhorias em cima das virtudes técnicas da ‘era cuca’ e da preparação física da ‘mini-estadia geninho’.
O Botafogo jogou, lutou e podia ter vencido os bi-campeões nacionais no seu próprio reduto. Por isso mesmo pode-se considerar este jogo de ‘viragem’ se o comando técnico souber ‘ler’ o que aconteceu num jogo de superioridade do Botafogo e de vitória do São Paulo.
Começando pelo goleiro diria que as ‘promessas’ de Castillo não se confirmaram. Castillo é um goleiro vulgar, que faz um penalty igualzinho ao do Júlio César contra o Flamengo em 2007, que tem saídas em falso e que, enfim, não faz a diferença. Julgo que Renan deveria jogar por períodos alternados com Castillo para espicaçar o goleiro reserva da equipa nacional uruguaia.
A defesa é o grande ponto fraco. Renato Silva poderia ser já oferecido a qualquer clube adversário, de preferência com quem ainda não jogamos, para quando o fizéssemos poder ganhar pelo nosso lado esquerdo… Mais uma vez os gols do São Paulo começaram, justamente, pelo lado de Renato Silva, tal como contra o Santos, tal como contra a maioria dos adversários.
André Luiz, apesar de um pouco mais confiável também não é zagueiro adequado. Diria que, neste momento, não temos nenhum zagueiro para saída de bola, a não ser o Ferrero. E este é um ponto frágil de ligação entre a equipa e que diminui a nossa capacidade de envolver o adversário.
A meio-campo julgo que chegou a hora de fazer mudanças, dispensando Lúcio Flávio, fazê-lo descansar e mostrar-lhe que tem que suar para ser titular – não apenas por ser o chefe da ‘patota’… Lúcio Flávio nem de longe nem de perto tem reeditado as boas exibições de 2006 e 2007. Estará ‘velho’ para o futebol?...
Diguinho, Túlio e Carlos Alberto parecem-me boas opções para o meio-campo com Thiaguinho vindo de trás e Jorge Henrique colocado entre os meias e os atacantes. Realmente Jorge Henrique mostrou à saciedade que não é centro-avante. JH sempre foi ‘garçon’ e só tomou o lugar que desempenha agora porque Cuca ficou sem Dodô e André Lima e não lhe sobrou outra hipótese se não fazer o Jorge Henrique avançar. Mas o JH, que é um jogador de movimentação notável, de ‘quebra-cabeças’ para as defesas adversários, perde gols escancarados e da maior elementaridade. Ontem perdeu pelo menos dois gols que fariam a virada no resultado. Teve o mesmo comportamento com o Santos, contra o qual não ganhamos, principalmente, pela insuficiência de Renato Silva e a ineficácia de Jorge Henrique.
Se JH recuasse novamente para a sua posição de ‘garçon’, seria um excelente elemento de ligação e de envolvência do adversário. Na área poderiam estar Wellington Paulista e Gil ou Zárate (pressupondo que são opções para titulares).
Ontem o Botafogo jogou de modo alegre e motivado, retomou uma melhor forma física fazendo uma boa segunda parte, evidenciou algum talento de conjunto, apenas prejudicado pelas ligações ainda deficientes entre defesa, meio-campo e ataque.
Ney Franco mudou a equipa e o Botafogo tornou a jogar futebol. Não ganhou, mas deve-se notar que o São Paulo é uma equipa extraordinariamente eficiente: possui uma defesa muito segura que ontem evitou a derrota e um ataque muitíssimo eficaz, com deslocações muito rápidas que originaram os seus dois gols. Em poucos remates o São Paulo ganha porque tem uma estrutura de conjunto bastante forte, além da eficiência da defesa e da eficácia do ataque.
E é precisamente a falta de eficiência da defesa e de eficácia do ataque que ainda prejudicam o Botafogo – o ataque chuta muitas vezes mal e raramente de primeira. O meio-campo é bastante bom, precisando que a defesa lhe faça maior ligação e que alguém carregue o jogo para o ataque – o que quer Carlos Alberto quer Jorge Henrique podem fazer muito bem.
Eu diria que a insistir-se no 3-5-2 (que eu não gosto), seria preferível um 3-4-1-2 com a seguinte equipa referencial (tendo em consideração as minhas notas anteriores):
Renan,
Thiaguinho, Ferrero, André Luís e Triguinho;
Diguinho, Túlio, Carlos Alberto;
Jorge Henrique
Wellington Paulista e Gil.
O mais interessante talvez nem seja esta escalação. O mais interessante é que, finalmente, parece termos uma ‘equipa reserva’ aceitável, com Alessandro e Lúcio Flávio nos papéis de Thiaguinho e Jorge Henrique:
Castillo;
Alessandro, Eduardo, Édson e Luciano Almeida;
Leandro Guerreiro, Túlio Sousa, Lucas Silva e Lúcio Flávio;
Zárate e Alexsandro.
Creio que teremos equipa para chegar tranquilamente a meio da tabela, mas, sem querer sonhar alto – porque a prioridade continuo a pensar que deve ser a própria gestão do clube –, penso que haveria alguma possibilidade de integrar o grupo da frente porque o campeonato é muito equilibrado. Por exemplo, ontem os clubes da zona de rebaixamento ganharam e os clubes da frente perderam pontos.
Diria que Cruzeiro, Flamengo, Grémio, Palmeiras e São Paulo são as equipas que globalmente estão melhores do que o Botafogo (penso que o Vitória cairá e o Fluminense não subirá o suficiente). E quer o Cruzeiro quer o Flamengo não têm feito jogos consistentes. Por outro lado, Grémio e Palmeiras não têm sido regulares.
Em suma, apesar de perdermos – mas perder lutando contra o bi-campeão brasileiro no seu ambiente não é desonra –, julgo que teremos ainda dias bem melhores e que Ney Franco poderá ter sido, afinal, a boa solução.
Finalmente, considero que a figura do jogo foi o árbitro. Foi devido à sua intervenção minimalista (tal como deve ser) que se assistiu a um jogo muito movimentado e agradável, apesar de não ter sido um grande exemplo como partida de futebol.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x2 São Paulo
Gols: Carlos Alberto, 32' 2ºT (Botafogo); Rogério Ceni, 34' 1ºT e Dagoberto 43 2ºT (São Paulo)
Estádio do Morumbi, São Paulo; 20/07/2008
Arbitragem: Leandro Pedro Vuaden (RS); Carolos Berkenbrock (SC) e Claudemir Maffessoni (SC)
Cartões amarelos: Castillo (Botafogo), André Dias (São Paulo)
Botafogo: Castillo, Thiaguinho, Renato Silva, André Luís e Triguinho; Diguinho, Túlio (Carlos Alberto), Zé Carlos (Lucas Silva) e Lúcio Flávio (Gil); Jorge Henrique e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco
São Paulo: Rogério Ceni, Éder, André Dias, Alex Silva e Cazumba (Juninho); Hernanes, Zé Luís, Hugo e Jorge Wagner; Éder Luís (Aloísio) e Dagoberto (Jean). Técnico: Muricy Ramalho
Ney Franco, em apenas três jogos, mostrou que por detrás daquela equipa triste e pesada há material interessante e suficientemente alegre, fazendo melhorias em cima das virtudes técnicas da ‘era cuca’ e da preparação física da ‘mini-estadia geninho’.
O Botafogo jogou, lutou e podia ter vencido os bi-campeões nacionais no seu próprio reduto. Por isso mesmo pode-se considerar este jogo de ‘viragem’ se o comando técnico souber ‘ler’ o que aconteceu num jogo de superioridade do Botafogo e de vitória do São Paulo.
Começando pelo goleiro diria que as ‘promessas’ de Castillo não se confirmaram. Castillo é um goleiro vulgar, que faz um penalty igualzinho ao do Júlio César contra o Flamengo em 2007, que tem saídas em falso e que, enfim, não faz a diferença. Julgo que Renan deveria jogar por períodos alternados com Castillo para espicaçar o goleiro reserva da equipa nacional uruguaia.
A defesa é o grande ponto fraco. Renato Silva poderia ser já oferecido a qualquer clube adversário, de preferência com quem ainda não jogamos, para quando o fizéssemos poder ganhar pelo nosso lado esquerdo… Mais uma vez os gols do São Paulo começaram, justamente, pelo lado de Renato Silva, tal como contra o Santos, tal como contra a maioria dos adversários.
André Luiz, apesar de um pouco mais confiável também não é zagueiro adequado. Diria que, neste momento, não temos nenhum zagueiro para saída de bola, a não ser o Ferrero. E este é um ponto frágil de ligação entre a equipa e que diminui a nossa capacidade de envolver o adversário.
A meio-campo julgo que chegou a hora de fazer mudanças, dispensando Lúcio Flávio, fazê-lo descansar e mostrar-lhe que tem que suar para ser titular – não apenas por ser o chefe da ‘patota’… Lúcio Flávio nem de longe nem de perto tem reeditado as boas exibições de 2006 e 2007. Estará ‘velho’ para o futebol?...
Diguinho, Túlio e Carlos Alberto parecem-me boas opções para o meio-campo com Thiaguinho vindo de trás e Jorge Henrique colocado entre os meias e os atacantes. Realmente Jorge Henrique mostrou à saciedade que não é centro-avante. JH sempre foi ‘garçon’ e só tomou o lugar que desempenha agora porque Cuca ficou sem Dodô e André Lima e não lhe sobrou outra hipótese se não fazer o Jorge Henrique avançar. Mas o JH, que é um jogador de movimentação notável, de ‘quebra-cabeças’ para as defesas adversários, perde gols escancarados e da maior elementaridade. Ontem perdeu pelo menos dois gols que fariam a virada no resultado. Teve o mesmo comportamento com o Santos, contra o qual não ganhamos, principalmente, pela insuficiência de Renato Silva e a ineficácia de Jorge Henrique.
Se JH recuasse novamente para a sua posição de ‘garçon’, seria um excelente elemento de ligação e de envolvência do adversário. Na área poderiam estar Wellington Paulista e Gil ou Zárate (pressupondo que são opções para titulares).
Ontem o Botafogo jogou de modo alegre e motivado, retomou uma melhor forma física fazendo uma boa segunda parte, evidenciou algum talento de conjunto, apenas prejudicado pelas ligações ainda deficientes entre defesa, meio-campo e ataque.
Ney Franco mudou a equipa e o Botafogo tornou a jogar futebol. Não ganhou, mas deve-se notar que o São Paulo é uma equipa extraordinariamente eficiente: possui uma defesa muito segura que ontem evitou a derrota e um ataque muitíssimo eficaz, com deslocações muito rápidas que originaram os seus dois gols. Em poucos remates o São Paulo ganha porque tem uma estrutura de conjunto bastante forte, além da eficiência da defesa e da eficácia do ataque.
E é precisamente a falta de eficiência da defesa e de eficácia do ataque que ainda prejudicam o Botafogo – o ataque chuta muitas vezes mal e raramente de primeira. O meio-campo é bastante bom, precisando que a defesa lhe faça maior ligação e que alguém carregue o jogo para o ataque – o que quer Carlos Alberto quer Jorge Henrique podem fazer muito bem.
Eu diria que a insistir-se no 3-5-2 (que eu não gosto), seria preferível um 3-4-1-2 com a seguinte equipa referencial (tendo em consideração as minhas notas anteriores):
Renan,
Thiaguinho, Ferrero, André Luís e Triguinho;
Diguinho, Túlio, Carlos Alberto;
Jorge Henrique
Wellington Paulista e Gil.
O mais interessante talvez nem seja esta escalação. O mais interessante é que, finalmente, parece termos uma ‘equipa reserva’ aceitável, com Alessandro e Lúcio Flávio nos papéis de Thiaguinho e Jorge Henrique:
Castillo;
Alessandro, Eduardo, Édson e Luciano Almeida;
Leandro Guerreiro, Túlio Sousa, Lucas Silva e Lúcio Flávio;
Zárate e Alexsandro.
Creio que teremos equipa para chegar tranquilamente a meio da tabela, mas, sem querer sonhar alto – porque a prioridade continuo a pensar que deve ser a própria gestão do clube –, penso que haveria alguma possibilidade de integrar o grupo da frente porque o campeonato é muito equilibrado. Por exemplo, ontem os clubes da zona de rebaixamento ganharam e os clubes da frente perderam pontos.
Diria que Cruzeiro, Flamengo, Grémio, Palmeiras e São Paulo são as equipas que globalmente estão melhores do que o Botafogo (penso que o Vitória cairá e o Fluminense não subirá o suficiente). E quer o Cruzeiro quer o Flamengo não têm feito jogos consistentes. Por outro lado, Grémio e Palmeiras não têm sido regulares.
Em suma, apesar de perdermos – mas perder lutando contra o bi-campeão brasileiro no seu ambiente não é desonra –, julgo que teremos ainda dias bem melhores e que Ney Franco poderá ter sido, afinal, a boa solução.
Finalmente, considero que a figura do jogo foi o árbitro. Foi devido à sua intervenção minimalista (tal como deve ser) que se assistiu a um jogo muito movimentado e agradável, apesar de não ter sido um grande exemplo como partida de futebol.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x2 São Paulo
Gols: Carlos Alberto, 32' 2ºT (Botafogo); Rogério Ceni, 34' 1ºT e Dagoberto 43 2ºT (São Paulo)
Estádio do Morumbi, São Paulo; 20/07/2008
Arbitragem: Leandro Pedro Vuaden (RS); Carolos Berkenbrock (SC) e Claudemir Maffessoni (SC)
Cartões amarelos: Castillo (Botafogo), André Dias (São Paulo)
Botafogo: Castillo, Thiaguinho, Renato Silva, André Luís e Triguinho; Diguinho, Túlio (Carlos Alberto), Zé Carlos (Lucas Silva) e Lúcio Flávio (Gil); Jorge Henrique e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco
São Paulo: Rogério Ceni, Éder, André Dias, Alex Silva e Cazumba (Juninho); Hernanes, Zé Luís, Hugo e Jorge Wagner; Éder Luís (Aloísio) e Dagoberto (Jean). Técnico: Muricy Ramalho
11 comentários:
o seu blog, esta bastante interesante tem boas noticas.
depois dar um passada no meu blog
um abraço fui
Que beleza de Blog!
Já está nos meus favoritos!
Análises bem-feitíssimas de nossa paixão em comum.
Ganhou um leitor.
Abração,
José Goiana.
Amigo, o seu blogue também é muito interessante. Conheço-o recentemente, mas ainda não tive tempo de o analisar melhor. Fá-lo-ei asim que puder. Entretanto, proponho-lhe cooperação através da troca de links.
Abraços.
Amigo José Goiana, agradeço o elogio. Fico contente que o blogue lhe agrade e desejo vê-lo por aqui muitas vezes. Além de comentários, informo-o que ao blogue também podem ser acrescentadas notícias pertinentes por parte dos seus leitores.
Saudações Botafoguenses
Rui, perfeito o seu comentário, excelente análise. Acho realmente que o Renato Silva não dá mais. O Jorge Henrique precisa melhorar as finalizações. Ainda vejo defeitos da "era Cuca", mal posicionamente na defesa e uma grande quantidade de gols perdidos. Se o Ney Franco conseguir ao menos minimizar estes dois problema, temos chances de lutar pelas primeiras posições da tabela. Porém, o Botafogo deve pensar resolver seu problemas internos e na medida do possível manter a base do time atual, visando um trabalho a médio prazo. Trabalhar com calma, mesmo que não venham títulos.
Grande abaço
É isso mesmo, Sergio. Ainda há falhas vindas da 'era cuca', mas como dizia o Geninho, não se pode mudar o modo de jogar de um dia para o outro. O Ney vai conseguir fazê-lo, creio. E eu também aposto no médio prazo, mas desde que o BFR tenha uma diretoria 'a sério' - competente, ousada, corajosa.
Saudações botafoguenses
Sergio, vou voltar ao assunto do Jorge Henrique. Você acredita que o JH consiga afinar o chute, ou será preferível que ele torne a jogar na posição de 2007?... Isto é, como 'garçon' da equipa e não como homem de área. Aí poderemos ter WP e Zárate ou Gil na frente.
Saudações botafoguenses
Grande Rui, sobre a questão da finalização vou contar o que li há muito tempo uma reportagem se não me engano no JB, ainda na época em que o Saldanha escrevia lá. Nesta reportagem falava sobre o um time do SP na década de 50 se não me falha a memória. Esse time tinha um grave defeito nas finalizações, por isso não conseguia ser campeão. Contrataram um técnico estrangeiro, famoso na época, que infelizmente não me recordo o nome. Sabe qual foi a primeira providencia que ele tomou: mandou construir um muro de tijolos do tamanho da baliza, com buracos do tamanho da bola em pontos estratégicos, indicando onde a bola deveria entrar ao se chutar para o gol. Treinou finalizações exaustivamente, e o resultado foi que o SP foi campeão com uma média incrível de gols. Acho que se o JH treinar ele pode melhorar, embora nunca vá ser um goleador, pois concordo quando você diz que ele é melhor garçom. Pena que a memória não está muito boa, pois não lembro os nomes dos personagens dessa história, mas é verdade, pode acreditar.
Grande abraço e saudações botafoguenses.
Essa história é fantástica!... Gostava de a conhecer... Vou averiguar.
SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES
oi, rui!
olha, não sou tão radical quanto ao castillo.
ele é bom goleiro e bom profissional.
o único problema é que.... o renan é melhor do que ele.
sobre sua proposta formação, concordo com algumas coisas e discordo de outras.
discordo, por exemplo, que o jorge e o gil possam jogar juntos.
eu preferia um ou outro, e com preferência para o jorge henrique, mesmo com seus tantos erros de finalização, que têm nos irritado.
mas taticamente, prefiro ele na frente com o w. paulista.
isso também porque, e aí vai outra discordância, tenho gostado do zé carlos.
é um jogador experiente e que, com o bom futebol que tem apresentado, acrescenta muito mais ao botafogo do que o gil, por exemplo.
as concordância vão nos quesitos renan, renato silva e lúcio flávio, pois acho que o renan deve ser o titular, que o renato silva é intolerável e que o lúcio flávio já encheu...
forte abraço!
Querido amigo, também tenho algumas dúvidas nos pontos em que apresenta discordância.
Isto é, aceito que o Zé Carlos ainda se possa firmar. Gostei dele no início, mas depois ele desandou... É muito bom a marcar faltas, mas também é incerto no jogo. Dou-lhe o benefício da dúvida.
Quanto ao JH não proponho mais do que a posição que ele ocupava no ano passado. O Sergio Sabbato assegura que é possível afinar-lhe o chute, mas eu tenho dúvidas... O vício do 'chute mole' é grande... E nós perdemos alguns jogos por causa desses desperdícios infantis do JH. Você viu bem que tipo de gols o JH perdeu contra o Santos?...
De resto, nem sei se será o Gil a provar no ataque ou o Zárate. Já vimos tantas coisas esquisitas acontecerem no Botafogo: não darem chance a Escalada, queimarem o Ferrero por causa de um jogo, contratarem 'craques' do nível de Fábio e Vanderley... Enfim...
O Castillo é bom profissional, sem dúvida. Porém, já o vi fazer muitas coisas de goleiro apenas 'vulgar'. Isto é, não salva jogo. Defende medianamente o essencial, mas não faz grandes defesas. Mas é melhor que as 'aventesmas' que tivemos antes. Porém, o Renan parece-me realmente muito melhor e acho que para um dia defender a baliza terá que ir fazendo alguns jogos para se familiarizar. Aliás, o que eu mais gosto no Castillo é o seu estilo 'catimbeiro'. Faz falta numa equipa.
Grande abraço com saudações botafoguenses
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