domingo, 14 de junho de 2009

Que Garrincha e Pelé sejam eternos!

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Não gostei da faixa apresentada pela torcida do Botafogo no jogo contra o Santos no Engenhão. Por razões várias:

» Porque é uma provocação gratuita e os nossos inimigos são outros.
» Porque se desperdiçou tempo em menorizar o maior craque do Santos, eleito atleta do século, em vez de aproveitarmos para fazer algo motivador para a nossa equipa.
» Porque uma torcida que acredita que o seu maior craque é melhor que o do rival, não precisa escrevê-lo em faixa – a não ser que duvide disso.
» Porque é uma imensa falta de desportivismo e de qualidade humana – é nossa obrigação receber os adversários com galhardia e tratá-los com fidalguia.

Com dois ‘monstros sagrados’ como Garrincha e Pelé para que é que interessa uma comparação?...

Muito mau!
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8 comentários:

Anónimo disse...

NÃO PRECISAMOS ESCREVER O OBVIO - MARCOS VENICIUS

Fernando Lôpo disse...

Também acho que isso de certa forma rebaixa o Mané. Não sei direito como me expressar, mas é como se ao fazer a faixa a torcida do botafogo admitisse a inferioridade de Mané ante Pelé e se mostrasse chateada com isso, o que a levaria a fazer um barulho.

Eu tenho a opinião de que o jogador mais importante da história das copas e também o melhor jogador da história das copas chama-se Mané Garrincha. O jogador com maior responsabilidade pelo Brasil hoje ter 5 títulos chama-se Mané Garrincha.

As atuações individuais de Mané tanto em 1962 como em 1958 são fantásticas. Maradona fez o que fez numa Copa, assim como Cruiff e Puskas. mané fez em duas consecutivas.

O simbólico jogo contra a URSS, a goleada sobre a Fança e a virada toda dos pés dele no difícil jogo contra a Suécia.

Mas se ainda assim a imprensa tenta pôr Pelé como principal jogador da seleção em 1958 (mesmo com Didi eleito o craque da Copa e mesmo com mané salvando o Brasil em seus momentos mais críticos), 1962 não deixou dúvidas.

Eu tenho uma opinião sobre 1958 que Márcio Guedes também já expressou: poderíamos tirar um jogador qualquer daquele time que é quase certo que o Brasil fosse campeão mesmo assim. Mesmo que esse jogador fosse Pelé ou Didi. Mas se esse jogador fosse Garrincha, o título seria algo muito incerto.

Ruy Moura disse...

Exatamente, Marcos!

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Assino embaixo, Fernando.

Abraços Gloriosos!

Luis Eduardo Carmo disse...

A torcida foi sutil como um hipopótamo, sagaz como um rinoceronte e elegante como um pato.

Já sabemos onde não buscar aliados.

Saudações alvinegras!

Ruy Moura disse...

Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Aliás, Biriba, Fernando, Marcos, se o próprio Pelé declarou que jamais teria sido tricampeão do mundo sem Garrincha, é preciso dizer ou escrever o que mais?...

Basta desfrutar a música que envolvia Garrincha quando recebia a bola para fazer arte pura...

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Eu creio, aliás, que a faixa só pode ser de torcedores muito jovens que não conseguem avaliar realmente a dimensão de Mané Garrincha. Porque, meus amigos, só vendo como eu vi se pode acreditar no que Garrincha fazia. Os filmes disponíveis não são suficientes. Flamenguistas, fluminenses e vascaínos iam aos estádios somente para desfrutar a verdadeira arte de jogar futebol - Mané Garricha!

Abraços Gloriosos!

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