quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Santos e Botafogo, o clássico


por Pedro Varanda
escrito para Mundo Botafogo

Eu considero que o maior e melhor período de todos os tempos do futebol brasileiro foi (ainda é) entre 1956 a 1974, talvez um pouco mais, até 1982. Nesse período, Botafogo e Santos eram o melhor do futebol brasileiro. Claro que não devemos esquecer também do Palmeiras, de Ademir da Guia, e do Cruzeiro, de Tostão.

BOTAFOGO F. R. x SANTOS F. C.
» Total de jogos: 92
» Vitórias do Botafogo: 32
» Vitórias do Santos: 34
» Empates: 26
» Gols do Botafogo: 142
» Gols do Santos: 160

1° Jogo: 14/04/1918 – Santos 8x2 (Amistoso), Vila Belmiro. Gols do Botafogo: Luiz Menezes e Petiot.

Último jogo: 20/09/2009 – Empate 0x0 (Campeonato Brasileiro), Vila Belmiro.

Maiores goleadas:

14/04/1918: Santos 8x2 (Amistoso), Vila Belmiro. Gols do Botafogo: Luiz Menezes e Petiot.

03/08/1935: Botafogo 9x2 (Amistoso), General Severiano. Gols do Botafogo: Carvalho Leite (3), Russinho (2), Leônidas da Silva (2), Patesko e Álvaro.

BOTAFOGO 9x2 SANTOS
» Gols: Russinho, Junqueirinha, Carvalho Leite, de cabeça, Leônidas da Silva e Patesko (1° tempo); Leônidas da Silva, Álvaro, Russinho, Junqueirinha, Carvalho Leite e Carvalho Leite, de cabeça (2° tempo).
» Competição: Amistoso
» Data: 03/08/1935
» Local: General Severiano
» Árbitro: Thomaz Cicarelli
» Botafogo: Alberto, Albino e Nariz; Affonso, Martim e Canalli; Álvaro, Leônidas da Silva (Arthur), Carvalho Leite, Russinho e Patesko.
» Santos: Cyro (Bilu), Neves e Badu; Marteletti (Sandro), Ferreira e Jango; Victor Gonçalves, Mário Pereira, Délson, Araken e Junqueirinha.
Fontes: A Noite e Jornal dos Sports

As decisões:

1ª) 21/06/1959: Santos 4x1 (Taça Teresa Herrera), Estádio Riazor – La Coruña. Gols: Pepe 39’ (pen.) e 77’, Pelé 59’, Coutinho 67’ (Santos); Zagallo 69’ (Botafogo)

2ª) 02/04/1963: Santos 5x0 (Taça Brasil de 1962), Maracanã. Gols: Pelé, aos 75’ e 80’ Dorval 24’, Pepe 39’ e Coutinho 54’

3ª) 10/01/1965: Botafogo 3x2 (Torneio Rio-São Paulo de 1964), Maracanã. Gols: e Roberto 40’ e 43’ e Jairzinho 20’ (Botafogo); Coutinho 49’ e 70’ (Santos)
Obs: Não houve o segundo jogo por falta de datas, já que ambos partiram para excursões e foram declarados campeões.

4ª) 22/01/1966: Botafogo 3x0 (Taça Círculo de Periódicos Esportivos), Caracas. Gols: Bianchini 49’ e 77’ e Roberto 40’

5ª) 17/12/1995: Empate 1x1 (Campeonato Brasileiro), Pacaembu. Túlio Maravilha 24’ (Botafogo); Marcelo Passos 46’ (Santos). Botafogo, campeão Brasileiro de 1995.

9 comentários:

Fernando Gonzaga disse...

todos os torcedores alvinegros mais saudosistas me dizem exatamente isso que você falou Rui..que Botafogo e Santos é o principal clássico do futebol brasileiro...por ironia do destino, nosso único título brasileiro foi sobre a equipe da baixada santista...

abraço!!

Ruy Moura disse...

Mas eles tinham-nos ganho uma final da Taça Brasil (a mais importante competição à época), e por 5x0. Eu nunca me esqueci disso porque quase fiquei traumatizado. Foram 5x0! Foi preciso 30 anos para ganharmos uma final semelhante.

Abraços Gloriosos!

José Gonçalves disse...

Olá Rui,
1) o Porto sabe muito bem o que aconteceu nesta final por 5x0, um jornalista entregou todo o esquema para eles, nem precisa dizer pra que time o jornalista torcia.
2) O próximo jogo contra o Cerro Portenho poderá o ser o de nº 500 contra clubes estrangeiros, tem como checar isso? Abraços.

Ruy Moura disse...

Hoje eu sei isso, José, mas à época era um garoto 'doente' pelo Botafogo que sofreu muito com isso. Especialmente porque penso que Botafogo x Santos é o primeiro dos clássicos do BDFR. Só depois vem o Clássico Vovô.

Vou verificar isso do jogo 500 e darei a resposta aqui, mais tarde.

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

É amigo Rui, naquela época torcedor do fogão batia no peito e dizia: Tenho orgulho do elenco, tenho orgulho de ser botafoguense e eu sou brasileiro.

Torcedor santista: tenho orgulho do craque pelé e companheiros, sou brasileiro e campeão do mundo.

Hoje em dia e em especial a nós botafoguenses batemos no peito e exigimos um "Botafogo de Volta" e oramos a Deus pedindo um milagre para que o rebaixamento fuja de General Severiano. Batemos no peito e gritamos: "Time sem vergonha" "Diretoria incompetente" e assim vamos em nossa caminhada "árdua e triste".

Bons tempos e grandes jogos!!!! Conquistas memoráveis!!!!Hoje ficamos aflitos, preocupados com o destino de nossas tradições que aos poucos vão sendo apagadas pelos vexames que somos obrigados a assistir e o pior ficamos sempre na torcida que estes dirigentes resgatem a nossa história e tradições e coloquem com louvor no mais alto pedestal.

grande abraço amigo botafoguense

Fogão Brasília

Ruy Moura disse...

Amigo Fogão Brasília, às vezes sinto coisas esquisitas tais como: ter saído de uma casa de grande ssalões com uma fabulosa vista para o horizonte oceânico e entrado num apartamento com quarto, banheiro e sala/cozinha agregadas. Já vivi nesses dois tipos de casas, e agora sinto que o Botafogo vivi no apartamento de pessoa solteira...

Não sei se algum dia mudará realmente para uma casa a sério com vista para o mar ou para a serra...

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Amigo JOSÉ, segundo a sminhas contas temos 480 jogos contra clubes estrangeiros. Creio que a sua conta considera 'internacionais' os jogos realizados em torneios e cvompetições oficiais sul-americanos contra equipas brasileiras. Mas eu não contei esses jogos; apenas contei jogos contra equipas estrangeiras.

Abraços Gloriosos!

pedrina disse...

Botafogo e Santos protagonizaram, durante alguns anos, o maior clássico de futebol do planeta.
O Santos era mais competitivo, jogava para ser campeão sempre. O Botafogo, ora o Botafogo foi o time com o futebol mais fantástico de todos os tempos. Era pura alegria ver jogar aqueles incríveis e espetaculares jogadores de bola. A Estrela Solitária teve seu brilho mais intenso naqueles anos. Quem viu, viu, quem não viu pode ter a certeza de que de fato o BOTAFOGO FOI O TIME MAIS FANTÁSTICO DE TODOS OS TEMPOS NA HISTÓRIA DO FUTEBOL!!!

Ruy Moura disse...

Concordo, Pedrina. Eu vi e concordo. E a um Didi sucedia um Gerson; a um Paulo Valentim sucedia um Amarildo; a um Garrincha sucedia um Jairzinho; a um Quarentinha sucedia um Roberto; a um Zagallo sucedia um Paulo César Caju... E por aí fora... Times onde nem cabiam Sucupira, Bianchini, Parada ou Ferretti como titulares... Um espanto!

Abraços Gloriosos!

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