
por Marcos Caetano
Jornal do Brasil, 10/04/2006
Apesar de ter figurado com maior ou menor intensidade na obra de autores consagrados como Paulo Mendes Campos, Nelson Rodrigues, João Cabral de Mello Neto, Eduardo Galeano e até Albert Camus – que foi goleiro –, o futebol ainda é um assunto tabu quando se discute literatura. Há quem diga que é impossível abordar um tema tão popular com textos de alto nível, da mesma maneira que não é incomum encontrar críticas aos cronistas esportivos que injetam doses de erudição em suas análises cotidianas do velho esporte bretão. Quem discorda de tudo isso ficaria em êxtase diante de Botafogo – Entre o Céu e o Inferno, livro de Sérgio Augusto. Com análises precisas como um lançamento do Gérson, conhecimentos enciclopédicos dignos de um Nilton Santos, a picardia dos dribles de Garrincha e a sofisticação de um Didi conduzindo a bola pela meia-cancha, Sérgio Augusto concebeu uma obra capaz de agradar até mesmo quem não torce pelo Botafogo – inclusive aqueles três ou quatro brasileiros que não gostam de futebol
Em brilhante prefácio da obra, o amigo e fanático botafoguense João Moreira Salles chamou a atenção dos leitores para uma frase do autor, que resume perfeitamente a filosofia alvinegra: ''Torcer por time de massa é como ler apenas best-seller''. Meu padrinho literário Sérgio Augusto leu muita coisa – e felizmente pouquíssimos best-sellers. Graças a isso, seu estilo é elegante e apaixonado, sem deixar de lado a informação bem pesquisada e acima de tudo o bom-humor. Ele tem razão: ser Botafogo não é para qualquer um. O botafoguense é aquele sujeito que não precisa do apoio moral da maioria como o flamenguista, que não pretende ser o arquiinimigo e o contraponto do clube mais popular como o vascaíno e, ainda que sem flertar com o populismo, não se considera de elite a ponto de ser Fluminense. O torcedor alvinegro é, portanto, essencialmente diferente dos demais.
Um torcedor diferente porque, ao longo da história, construiu uma relação muito especial com o sofrimento. Quando ouve um rubro-negro queixa-se da dor de não conquistar um título nacional desde os tempos de Júnior, um tricolor desfilar seu rosário de rebaixamentos consecutivos até a terceira divisão e um vascaíno comentar o suplício de torcer por um clube governado por um déspota, o botafoguense deixa escapar um sorriso de superioridade e fala baixinho, como que para si mesmo: ”vinte e um anos...”. Pois é. Sofrimento é uma coisa, mas vinte e um anos sem títulos é algo que desafia os limites da fé. Quem é capaz de torcer por um time que passou duas décadas sem uma volta olímpica está pronto para tudo. E assim é o torcedor do Botafogo: foi ao inferno, viu o diabo de perto, retornou - e agora vive com a paz dos sábios, sem esperar de seu time mais do que ele pode oferecer.
Além do jejum mais longo da história do futebol carioca, das superstições intermináveis, dos ídolos trágicos como Garrincha e Heleno, o torcedor alvinegro teve que se acostumar com uma outra vicissitude: aquela do “há coisas que só acontecem com o Botafogo”. Juntem todos esses ingredientes num mesmo caldeirão, adicione-se uma final com o Madureira, clube que jamais foi campeão carioca e era a grande zebra da decisão, e o leitor poderá ter uma ideia do estado de espírito dos botafoguenses nos últimos dois finais de semana. E se para alguns a vitória na primeira partida representou alívio, para outros, pessimistas profissionais, a vantagem de 2 a 0 era apenas uma prova cabal e irrefutável da derrota trágica na finalíssima.
Apesar do histórico de tragédia, de pessimismo, de má sorte e de amargura, ontem os botafoguenses de todos os matizes comemoraram feito loucos. Não comemoraram apenas porque o título carioca era muito ansiado em General Severiano. Mas comemoraram, sobretudo, porque ele chegou de forma maiúscula e incontestável. O Botafogo não tomou conhecimento do Madureira. O primeiro grande título da gestão de reconstrução que Bebeto de Freitas faz no clube foi obtido em meio a cinco gols e muita festa nas arquibancadas, nas duas partidas. O Alvinegro colocou a força de sua tradição em campo, como já havia feito na segunda etapa da decisão da Taça Guanabara, contra o América. O Botafogo ganhou com hierarquia. E quando um clube com a grandeza do Botafogo faz valer sua hierarquia, o desfecho é inevitável. Para alegria dos torcedores mais arrumados de cabeça – e para desconcerto dos pessimistas retintos. Parabéns Botafogo. Quando jogas como ontem, não podes perder. Perder pra ninguém.
Jornal do Brasil, 10/04/2006
Apesar de ter figurado com maior ou menor intensidade na obra de autores consagrados como Paulo Mendes Campos, Nelson Rodrigues, João Cabral de Mello Neto, Eduardo Galeano e até Albert Camus – que foi goleiro –, o futebol ainda é um assunto tabu quando se discute literatura. Há quem diga que é impossível abordar um tema tão popular com textos de alto nível, da mesma maneira que não é incomum encontrar críticas aos cronistas esportivos que injetam doses de erudição em suas análises cotidianas do velho esporte bretão. Quem discorda de tudo isso ficaria em êxtase diante de Botafogo – Entre o Céu e o Inferno, livro de Sérgio Augusto. Com análises precisas como um lançamento do Gérson, conhecimentos enciclopédicos dignos de um Nilton Santos, a picardia dos dribles de Garrincha e a sofisticação de um Didi conduzindo a bola pela meia-cancha, Sérgio Augusto concebeu uma obra capaz de agradar até mesmo quem não torce pelo Botafogo – inclusive aqueles três ou quatro brasileiros que não gostam de futebol
Em brilhante prefácio da obra, o amigo e fanático botafoguense João Moreira Salles chamou a atenção dos leitores para uma frase do autor, que resume perfeitamente a filosofia alvinegra: ''Torcer por time de massa é como ler apenas best-seller''. Meu padrinho literário Sérgio Augusto leu muita coisa – e felizmente pouquíssimos best-sellers. Graças a isso, seu estilo é elegante e apaixonado, sem deixar de lado a informação bem pesquisada e acima de tudo o bom-humor. Ele tem razão: ser Botafogo não é para qualquer um. O botafoguense é aquele sujeito que não precisa do apoio moral da maioria como o flamenguista, que não pretende ser o arquiinimigo e o contraponto do clube mais popular como o vascaíno e, ainda que sem flertar com o populismo, não se considera de elite a ponto de ser Fluminense. O torcedor alvinegro é, portanto, essencialmente diferente dos demais.
Um torcedor diferente porque, ao longo da história, construiu uma relação muito especial com o sofrimento. Quando ouve um rubro-negro queixa-se da dor de não conquistar um título nacional desde os tempos de Júnior, um tricolor desfilar seu rosário de rebaixamentos consecutivos até a terceira divisão e um vascaíno comentar o suplício de torcer por um clube governado por um déspota, o botafoguense deixa escapar um sorriso de superioridade e fala baixinho, como que para si mesmo: ”vinte e um anos...”. Pois é. Sofrimento é uma coisa, mas vinte e um anos sem títulos é algo que desafia os limites da fé. Quem é capaz de torcer por um time que passou duas décadas sem uma volta olímpica está pronto para tudo. E assim é o torcedor do Botafogo: foi ao inferno, viu o diabo de perto, retornou - e agora vive com a paz dos sábios, sem esperar de seu time mais do que ele pode oferecer.
Além do jejum mais longo da história do futebol carioca, das superstições intermináveis, dos ídolos trágicos como Garrincha e Heleno, o torcedor alvinegro teve que se acostumar com uma outra vicissitude: aquela do “há coisas que só acontecem com o Botafogo”. Juntem todos esses ingredientes num mesmo caldeirão, adicione-se uma final com o Madureira, clube que jamais foi campeão carioca e era a grande zebra da decisão, e o leitor poderá ter uma ideia do estado de espírito dos botafoguenses nos últimos dois finais de semana. E se para alguns a vitória na primeira partida representou alívio, para outros, pessimistas profissionais, a vantagem de 2 a 0 era apenas uma prova cabal e irrefutável da derrota trágica na finalíssima.
Apesar do histórico de tragédia, de pessimismo, de má sorte e de amargura, ontem os botafoguenses de todos os matizes comemoraram feito loucos. Não comemoraram apenas porque o título carioca era muito ansiado em General Severiano. Mas comemoraram, sobretudo, porque ele chegou de forma maiúscula e incontestável. O Botafogo não tomou conhecimento do Madureira. O primeiro grande título da gestão de reconstrução que Bebeto de Freitas faz no clube foi obtido em meio a cinco gols e muita festa nas arquibancadas, nas duas partidas. O Alvinegro colocou a força de sua tradição em campo, como já havia feito na segunda etapa da decisão da Taça Guanabara, contra o América. O Botafogo ganhou com hierarquia. E quando um clube com a grandeza do Botafogo faz valer sua hierarquia, o desfecho é inevitável. Para alegria dos torcedores mais arrumados de cabeça – e para desconcerto dos pessimistas retintos. Parabéns Botafogo. Quando jogas como ontem, não podes perder. Perder pra ninguém.
17 comentários:
amigo,
meus parabéns!
muitas felicidades a ti e obrigado por nos brindar com este blogue fantástico!!!
um abraço botafoguense do amigo snoopy!
Rui, meus parabéns, amigo!
Desejo tudo de bom para vc e sua família!
Saúde, paz, sucesso, todas as realizações e que continue com esse trabalho MARAVILHOSO sobre o Botafogo!!
Abs e SA!!!
Rui, se o UNYK estiver certo, hoje é seu aniverário. Desejo-lho muitas alegrias e a realização plena de seus melhores desejos.
Sérgio Henriques(Qwerty)
Grande Qwerty! Isso não se faz!... Lá se vai o meu segredo!... Agora ficam todos sabendo que sou escorpião - e o pessoal receia escorpiões!... rsrsrs...
A fábula do escorpião diz que era uma vez um escorpião desejoso de praticar o bem. Como não era bem visto pela comunidade local, resolveu ir viver do outro lado do rio. Lá, poderia exercitar seu altruísmo sem desconfianças. Mas ele não sabia nadar e precisava atravessar de uma margem para a outra. E sua espécie ainda não havia acumulado o conhecimento náutico suficiente para construir um barco viável para fazer a travessia. Então resolve pedir carona nas costas de um sapo. Vai lá conversar com ele para expor seu pleito. O sapo o ouve atentamente. Pensa que o escorpião o está confundindo com um burro e declara: - "Senhor escorpião, não posso dar-lhe carona em minhas costas porque durante a travessia o senhor vai me ferroar". O escorpião, leitor assíduo de Aristóteles e de São Tomás de Aquino, replica imediatamente e diz: - "Senhor sapo, eu jamais o ferroaria na travessia, pois ao fazê-lo, o senhor afundaria e eu morreria afogado". Realmente, sapo não é burro mas é batráquio. Pois não é que o sapo acatou o arrazoado do escorpião, reviu sua opinião e resolveu dar a carona! Porém, em dado momento da travessia, o sapo sentir penetrar profundamente o agulhão em sua carne sapal. E, já se debatendo, ainda teve tempo de perplexamente perguntar ao escorpião: - "Mas por que?" E, antes da submersão, ouviu a seguinte resposta escorpiônica: - "É algo acima de mim, fora de meu controle, é de minha natureza!"
Ora, Sergio, esta fábula é uma enorme inverdade sobre o escorpião. Os caçadores, à noite, reunidos à volta da fogueira, costumavam rodear os escorpiões de fogo porque, dizia-se, o escorpião em pânico lançava o aguilhão mortal contra si e suicidava-se. Nada mais errado. Na verdade, no dia seguinte de manhã, nunca nenhum caçador conseguiu encontrar no terreno os escorpiões que supostamente se suicidaram. É que na verdade o aguilhão não é mortal, mas apenas paralisante por umas horas. Após enganar os caçadores com a sua arma de defesa, durante a noite os escorpiões saíam do seu estado de paralisia e retomavam a mata...
Um escorpião, tal como o Botafogo, é sempre capaz de renascer!!!
Em escorpião "tudo é exponencial: as paixões, as discussões, as opiniões." É por isso que sou Botafogo, o clube de exponenciais paixões, discussões e opinião!
Obrigado, Sérgio!!!
Abraços Gloriosos!
Rodrigão, muito obrigado por seres meu amigo! Gosto muito de ti e da tua exponencial paixão.
Agradeço-te os parabéns e desejo que continues lutando pelo nosso Botafogo, apesar dos 'killers' Pinóquio Omissão e seus gordos cavalheiros de honor!
Abraços Gloriosos!
Já disse ao Qwerty que não valia!!! Onde foste descobrir a minha data de nascimento, snoopy?!?!?!... rsrsrs...
Agradeço-te a descoberta e espero que a gente se possa reencontrar rapidamente numa final, preferencialmente no Engenhão! Que é sinal de disputarmos um título que não essa ruindade do campeonato carioca falsificada nos últimos três anos!
Eu acho até que vou mudar o tratamento de 'cathartiformes' para 'cathartiDISFORMES'! rsrsrs....Eles merecem a deferência...
Abraços Gloriosos!
Amigo Rui,
O nosso BOTAFOGO opera milagres e comunhão (modo de pensar,agir ou sentir,identificação,união,ligação)Por isso, agradeço ao nosso BOTAFOGO por me presentear com amigos como você. Incluo nesse rol o Fabio, Rodrigo, Luiz, Paulo Marcelo e Danilo.
Que DEUS lhe de muita paz, saúde, $uce$$o e realizações. PARABÉNS!!!
Bem que esse escorpião, da fábula, poderia fazer uma visita em GS e claro que deveria trocar o veneno por um mortal.
Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!
AMIGO RUY - PARABÉNS PELO SEU DIA QUE O MESMO SEJA TRANSFORMADO EM MUITOS CARINHOS E CARICIAS DOS SEUS FAMILIARES E DOS AMIGOS.JA ESTA SEGUINDO UMA LINDA RECORDAÇÃO AO AMIGO QUE ESPERO SEJA DO SEU AGRADO.CONTINUE SEMPRE ASSIM POIS SABEMOS DA REAL INTENÇÃO DE ESTAR SEMPRE AJUDANDO E CRIANDO MELHORES CONDIÇÕES AO NOSSO GLORIOSO COM O SEU O NOSSO MUNDO BOTAFOGO - TENHO A CERTEZA DE AINDA ESTARMOS JUNTOS PESSOALMENTE MUITO QUE BREVEMENTE - DO SINCERO AMIGO E FAMILIA - MARCOS VENICIUS - SAUDAÇÕES ALVINEGRAS
Rui,
"O Botafogo ganhou com hierarquia. E quando um clube com a grandeza do Botafogo faz valer sua hierarquia, o desfecho é inevitável. Para alegria dos torcedores mais arrumados de cabeça – e para desconcerto dos pessimistas retintos. Parabéns Botafogo. Quando jogas como ontem, não podes perder. Perder pra ninguém".
Que SAUDADES!!!
Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!
Muito obrighado, Gil. Felizmente sempre tive muito amor, muita saúde (estou a envelhecer agora... rsrsrs...), muito sucesso profissional com muita 'luta' e a consequente recompensa financeira. Sobretudo, consegui sempre prestar serviços públicos e privados aos outros, e esse é um património de que me orgulho muito.
Só tenho um problema: a nossa diretoria é de uma esfarrapada miséria intelectual e o Conselho Deliberativo continua cego, surdo e mudo... Nem com os beneméritos e grandes beneméritos tivemos sorte... Continuam todos calados assistindo ao desmontar do nosso honrado património desportivo.
Obrigado pelos parabéns e, sobretudo, por seres meu amigo!
Abraços Gloriosos!
Muito obrigado, Marcos! Havemos de nos encontrar, certamente! Nem que seja em Junho de 2010...
Entretanto, enviei para o seu e-mail uma mensagem solicitando-lhe as perguntas que devo incluir no blogue: o que é ser Botafogo, etc.
Envie-me a resposta por e-mail, por favor.
Abraços Gloriosos!
Tambem descobri. Fiquei receoso de tornar público. Como o Fabio o fez, aproveito para dizer: seja sempre feliz e lembre-se que fazer aniversário após certa idade não é envelhecer mas sim aumentar a sabedoria. Forte abraço. Loris.
Muito obrigado, Loris. Não me importo de envelhecer, mas de não ter saúde. Só desejava ter a saúde do meu pai sempre: tem 85 anos, pedala 1000 vezes a bicicleta diariamente e faz flexões matinais. Não tem nenhum exame nem nenhuma análise clínica fora dos padrões! Morrerá subitamente de muito velho um dia.
Abraços Gloriosos!
Rui,
passo aqui após ler o recado no blog do Snoopy.
Meus parabéns, muitas felicidades e muito obrigado pelo Blog Mundo Botafogo!
Feliz aniversário!
Muito obrigado, Thiago! Fico contente que o meu blogue lhe agrade. Ambos queremos o melhor para o Botafogo.
Abraços Gloriosos!
Oi, Rui. Parabéns e saúde.
PRINCIPAIS TÍTULOS DA EQUIPA PRINCIPAL DO BOTAFOGO:
1907
Campeão Carioca.
1910
Campeão Carioca.
1912
Campeão Carioca.
1930
Campeão Carioca.
1931
Campeão da Copa (Taça) dos Campeões Estaduais de 1930 (Rio-SP).
1932
Campeão Carioca.
1933
Bicampeão Carioca.
1934
Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro.
Tricampeão Carioca.
1935
Tetracampeão Carioca.
1938
Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro.
1947
Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro.
1948
Campeão Carioca.
1951
Campeão do Triangular de Porto Alegre.
Campeão do Torneio Municipal do Rio de Janeiro.
1954
Campeão do Quadrangular Interestadual.
1957
Campeão Carioca.
1960
Campeão do Torneio Internacional da Colômbia (Quadrangular de Bogotá).
1961
Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro.
Campeão Carioca.
1962
Campeão do Pentagonal do México.
Campeão do Torneio Rio-São Paulo.
Bicampeão do Torneio Início do Rio de Janeiro.
Bicampeão Carioca.
1963
Campeão do Torneio de Paris.
Tricampeão do Torneio Início do Rio de Janeiro.
1964
Campeão do Torneio Governador Magalhães Pinto (Belo Horizonte).
Campeão do Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol (La Paz).
Campeão do Quadrangular do Suriname.
Campeão do Torneio Rio-São Paulo.
1966
Campeão da Taça Círculo de Periódicos Esportivos (Caracas).
Campeão da Taça Carranza de Buenos Aires.
Campeão do Torneio Rio-São Paulo.
Campeão do Quadrangular de Teresina.
1967
Campeão do Triangular de Caracas.
Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro.
Campeão da Taça Guanabara.
Campeão Carioca.
1968
Campeão do Hexagonal do México.
Bicampeão Carioca.
Bicampeão da Taça Guanabara.
Campeão da Taça Brasil.
1970
Campeão do Triangular de Caracas.
1974
Campeão do Torneio Independência do Brasil (Brasília).
1975
Campeão da Taça Augusto Pereira da Motta (Rio de Janeiro).
1976
Campeão da Taça José Wânder Rodrigues Mendes (Rio de Janeiro).
Campeão do Torneio Ministro Ney Braga (Manaus-Belém).
1977
Campeão do Torneio Início do Rio de Janeiro.
1983
Campeão do Torneio 23º Aniversário de Brasília.
1984
Campeão do Torneio de Genebra.
1985
Campeão do Torneio de Berna (Philips Cup).
1986
Campeão do Pentagonal da Costa Rica.
1988
Campeão da Taça Cidade Palma de Mallorca.
1989
Campeão da Taça Rio de Janeiro.
Campeão Carioca invicto.
1990
Campeão do Torneio da Amizade, Veracruz (México).
Bicampeão Carioca.
1993
Campeão da Copa CONMEBOL (Confederação Sul-Americana de Futebol).
1994
Campeão do Triangular Eduardo Paes (RJ).
1995
Campeão do Torneio da Capital (Copa Rio).
Campeão Brasileiro.
1996
Campeão Municipal (Taça Cidade Maravilhosa).
Campeão da Copa Rio-Brasília.
Campeão da Copa President of Alaniya (Vladikavkaz).
Campeão da Taça Teresa Herrera (La Coruña).
1997
Campeão da Taça Guanabara, 12 jogos, 12 vitórias (100%).
Campeão da Taça Rio de Janeiro.
Campeão Carioca.
1998
Campeão do Torneio Rio-São Paulo.
2006
Campeão da Taça Guanabara.
Campeão Carioca.
2007
Campeão da Taça Rio de Janeiro.
2008
Campeão da Copa Peregrino (Rio de Janeiro).
Bicampeão da Taça Rio de Janeiro.
2009
Campeão da Taça Guanabara.
Saudações Botafoguenses
Obrigado novamente, Pedro. Abraços Gloriosos!
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