
por César Maia
1. Nilton Santos - que aniversariou dia 16 de maio e cumpriu 84 anos - dizia anos atrás, que vitórias no futebol, só ocorrem se os jogadores de um time entenderem que a base do futebol é acertar os passes, a partir dos mais simples. Passes errados devem ser eliminados. Ele dizia que quem acerta 100% dos passes vence o jogo. E dava o exemplo. “Cobrem de mim”, dizia. Essa regra simples é fundamental. A Folha de SP - 23 de Maio - publicou a estatística dos passes certos desde 2004 no Brasileirão. Nesse ano - em média - foram 76,6%. Em 2005 foram 76,4%, em 2006 foram 80,1%, em 2007 foram 79,2%, em 2008 foram 80,7% e em 2009 nesse início de campeonato, foram 82,7%. Nas transmissões pela TV essa estatística é apresentada em cada jogo. Sendo assim dá para avaliar a possibilidade de vitória de cada equipe por essa regra básica. Boa parte dos gols sai por erros da defesa ou da linha média na saída da bola, no passe após o desarme e na distribuição inicial do jogo em seu próprio campo.
2. O irmão do Heleno de Freitas – Oscar de Freitas – que preparou ou indicou por anos, craques ao Botafogo e treinava a escolinha, dizia que uma estatística importante é quanto aos momentos e períodos de ocorrência de gols durante as partidas. Outro dia a Folha de SP publicou esta estatística para os últimos anos. É uma indicação de riscos maiores nestes períodos, seja por menor aquecimento, por distensão e distração dos jogadores ou por se exigir nesses períodos uma tática especial. Nos primeiros quinze minutos, ocorrem 19% dos gols. Dividamos estes 19% pelos 15 minutos e temos um índice de 1,26 de risco. Na parte final do primeiro tempo – ou 30 minutos finais – ocorrem 22% dos gols ou um índice de risco de 0,73. No segundo tempo nos primeiros 30 minutos ocorrem 26% dos gols. Um índice de risco de 0,86. Nos 15 minutos finais ocorrem 25% dos gols ou um índice de risco de 1,66. E nos acréscimos do juiz ocorrem 8% dos gols. Supondo que em média sejam 3 minutos de acréscimo pelos atrasos, o índice de risco é de 2,66, um índice altíssimo. Dessa forma as atenções devem estar redobradas no início das partidas e no final delas, e em especial nos minutos finais e de acréscimo. O treinamento deve incluir – por sinal do capitão – uma indicação de risco e uma tática de jogo nos minutos finais e acréscimos – tanto em caso de se defender ou buscar a vitória.
3. E por falar em Oscar de Freitas foi ele o inventor do “cabeça de área”. Sua primeira experiência foi com Ronald Alzuguir no Botafogo, na metade da década de 50. O treinamento do cabeça de área, era feito na praia, correndo na areia, nadando e depois, em jogo, dando sempre o primeiro combate ao atacante que recebia a bola, do ponta direita ao ponta esquerda. Para isso o fôlego era fundamental. Daí o treinamento na praia. O segundo foi o juvenil do Botafogo – Luiz Carlos Boquinha que compunha o meio campo com Arlindo, consagrado depois na mais importante seleção olímpica que o Brasil já organizou. Depois o Brasil todo adotou esta prática. Aliás, o Dunga talvez não saiba de onde veio a posição que jogou e o consagrou.
1. Nilton Santos - que aniversariou dia 16 de maio e cumpriu 84 anos - dizia anos atrás, que vitórias no futebol, só ocorrem se os jogadores de um time entenderem que a base do futebol é acertar os passes, a partir dos mais simples. Passes errados devem ser eliminados. Ele dizia que quem acerta 100% dos passes vence o jogo. E dava o exemplo. “Cobrem de mim”, dizia. Essa regra simples é fundamental. A Folha de SP - 23 de Maio - publicou a estatística dos passes certos desde 2004 no Brasileirão. Nesse ano - em média - foram 76,6%. Em 2005 foram 76,4%, em 2006 foram 80,1%, em 2007 foram 79,2%, em 2008 foram 80,7% e em 2009 nesse início de campeonato, foram 82,7%. Nas transmissões pela TV essa estatística é apresentada em cada jogo. Sendo assim dá para avaliar a possibilidade de vitória de cada equipe por essa regra básica. Boa parte dos gols sai por erros da defesa ou da linha média na saída da bola, no passe após o desarme e na distribuição inicial do jogo em seu próprio campo.
2. O irmão do Heleno de Freitas – Oscar de Freitas – que preparou ou indicou por anos, craques ao Botafogo e treinava a escolinha, dizia que uma estatística importante é quanto aos momentos e períodos de ocorrência de gols durante as partidas. Outro dia a Folha de SP publicou esta estatística para os últimos anos. É uma indicação de riscos maiores nestes períodos, seja por menor aquecimento, por distensão e distração dos jogadores ou por se exigir nesses períodos uma tática especial. Nos primeiros quinze minutos, ocorrem 19% dos gols. Dividamos estes 19% pelos 15 minutos e temos um índice de 1,26 de risco. Na parte final do primeiro tempo – ou 30 minutos finais – ocorrem 22% dos gols ou um índice de risco de 0,73. No segundo tempo nos primeiros 30 minutos ocorrem 26% dos gols. Um índice de risco de 0,86. Nos 15 minutos finais ocorrem 25% dos gols ou um índice de risco de 1,66. E nos acréscimos do juiz ocorrem 8% dos gols. Supondo que em média sejam 3 minutos de acréscimo pelos atrasos, o índice de risco é de 2,66, um índice altíssimo. Dessa forma as atenções devem estar redobradas no início das partidas e no final delas, e em especial nos minutos finais e de acréscimo. O treinamento deve incluir – por sinal do capitão – uma indicação de risco e uma tática de jogo nos minutos finais e acréscimos – tanto em caso de se defender ou buscar a vitória.
3. E por falar em Oscar de Freitas foi ele o inventor do “cabeça de área”. Sua primeira experiência foi com Ronald Alzuguir no Botafogo, na metade da década de 50. O treinamento do cabeça de área, era feito na praia, correndo na areia, nadando e depois, em jogo, dando sempre o primeiro combate ao atacante que recebia a bola, do ponta direita ao ponta esquerda. Para isso o fôlego era fundamental. Daí o treinamento na praia. O segundo foi o juvenil do Botafogo – Luiz Carlos Boquinha que compunha o meio campo com Arlindo, consagrado depois na mais importante seleção olímpica que o Brasil já organizou. Depois o Brasil todo adotou esta prática. Aliás, o Dunga talvez não saiba de onde veio a posição que jogou e o consagrou.
9 comentários:
Meu amigo, acho que vou ter que ir escondido,tão me proibindo mas que nada coração botafoguense aguenta qualquer coisa - ainda levo os filhos e faremos a maior barulheira possivel - alias fico muito quieto rsss - SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES - MARCOS VENICIUS
Caro Ruy:
Esta sua brilhante matéria, mais uma neste MUNDO BOTAFOGO, vem ao encontro de uma proposta que canso de fazer, há anos, nas colunas que escrevo sobre nosso time. Que o Botafogo use os seus antigos craques para ensinar os jogadores de hoje. Nossos zagueiros não sabem se posicionar na área, mas poderiam aprender com Sebastião Leônidas, um craque na zona do agrião, imbatível nas disputas e na cabeça. Nossos meios de campo poderiam aprender com Carlos Roberto, Afonsinho e Mendonça. E nossos atacantes poderiam ser orientados por Afonsinho, Roberto Miranda e PC Caju. Em muitos esportes de alto nível, os jogadores dos diversos setores de uma equipe têm treinadores específicos. Só o futebol mantém essa bobagem de que o "professor" é capaz de orientar tanto o zagueiro que não sabe se colocar na área quanto o atacante afoito que perde gols.
Saudações Botafoguenses,
Cesar
botafogo100@globo.com
Caro Rui, não sei se você está sabendo mas, torcedores apaixonados do nosso time estarão realizando um multirão para realizar uma grande festa no engenhão, a Black Hell. E a diretoria para variar, não está deixando o pessoal utilizar as dependencias do estádio, o que é uma bola fora! segue o link do blogue: http://botafogoblackhell.wordpress.com/
Por favor, se puder ajudar com a divulgação eu agradeço muito.
Parabéns pelo blog.
É isso, Marcos. A gente tem que se cuidar, mas de que adianta uma vida 'cuidada' se não podermos expressar o que nos vai no coração e na alma?...
- Não seria vida!
Vá e seja muito feliz nesse dia, meu amigo!
Abraços Gloriosos!
Caro editor do mundobotafogo,
A Betsson está lançando seu portal de gambling agora totalmente em português brasileiro. A Betsson é uma empresa sueca de capital aberto, que atua na indústria dos jogos há mais de 40 anos.
Gostaríamos de divulgá-lo em seu site. Temos como discutir a sua afiliação?
A proposta de lucro é bem agressiva, você teria direito a 25% sobre o “net revenue”. O processo de comissionamento é totalmente automatizado e, portanto, sem riscos. Você terá grandes perspectivas de ganhos.
Como poderemos evoluir nesta parceria?
Atenciosamente,
Caio Maia
caio.playit@gmail.com
http://www.betsson.com/
Assino em baixo, Cesar. O nosso clube poderia tirar um excelente partido de 'glórias antigas', e que além do mais são botafoguenses, mas não temos dirigentes à altura de uma gestão pensante e discernente. Confesso, Cesar, que estou muitíssimo desgostoso com estes dirigentes (?). Não sabem nada de nada e são os maiores ignorantes que jamais conheci no futebol. Poderiam ir cuidar de dentes, hamburguers e 'comes e bebes' e entregar o futebol a quem sabe, tal como os esportes olímpicos estão entregues a quem sabe. Nem calculas como me sinto triste e desanimado com eles. Eu e muitos outros botafoguenses, e só o nosso amor nos faz manter-nos de pé a exaltar o Glorioso Botafogo.
Abraços Gloriosos!
Lessa, apoio essas ações. Quem o deveria fazer era a diretoria, facilitando tudo aos torcedores para mobilizarem os botafoguenses, fazerem muita força durante o jogo e fazerem festa no fim.
Mas, como diz, A DIRETORIA NÃO APOIA AS NOSSAS AÇÕES PARA VARIAR.
É a prova de que essa gente tem que ser despedida do Botafogo. Não creio que sejam realmente botafoguenses, porque não é costume que os botafoguenses tenham tanta falta de massa encefálica.
Vou destacar no blogue essa iniciativa.
Abrços Gloriosos!
Caro Caio Maia, agradeço o convite de parceria para colaborar com a Betsson e ganhar dinheiro com a sua divulgação no blogue.
Porém, a linha editorial do Mundo Botafogo define que o editor não pretende retirar nenhum proveito pessoal com o blogue, quer seja de natureza financeira ou de natureza política.
Desejo, contudo, que obtenha o maior sucesso pssível com o seu empreendimento.
Cordiais saudações.
Rui. Se fosse só erros de passe estaria fácil. Tem jogador do Botafogo que bate lateral - usa-se as mãos para tal que é a nossa parte do corpo de maior facilidade em aprendizagem motora- para o adversário. Tem jogador do Botafogo que fica de costas quando o time adversário vai bater lateral. Vide o segundo gol do São Paulo contra nosso time. Sendo assim é muito difícil fazer alguma coisa com os pés. Fraternos abraços. Loris.
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