quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Estrelas nada solitárias

De Manga a Paulo César Caju, passando por Carlos Alberto, Nílton Santos, Didi, Gérson, Garrincha e Jairzinho, o Botafogo só teve craques

MANGA (goleiro do Brasil na Copa de (1966), Carlos Alberto Torres (tricampeão mundial em 1970), Mauro Galvão (o libero de Lazaroni na Copa de 1990) e Nílton Santos (bicampeão mundial na Suécia, em 1958, e no Chile, em 1962); Didi (outro bi mundial), Gérson e Jairzinho (mais dois tricampeões); Garrincha (campeão em 1958 e principal jogador do bi, em 1962) e Paulo César (titular na Copa de 1974). Fora os dois homens que, nesta enquete, acabaram empatados na eleição de melhor técnico – Zagallo, único quatro vezes campeão mundial (bi como jogador, em 1958 e 1962, tri como técnico, em 1970, e tetra como coordenador-técnico, em 1994); e João Saldanha (que nas eliminatórias havia classificado o Brasil para a epopéia do Tri, em 1970.

Nenhum clube brasileiro pode se orgulhar de ter em seu time de todos os tempos tantos e tão consagrados craques e treinadores quanto o Botafogo. É tanta gente boa junta, principalmente no meio-campo, que os eleitores tiveram que sacrificar os volantes para poder encaixar Didi, Gérson, Jairzinho e Paulo César Caju na mesma escalação. O aguerrido zagueiro Leônidas e o atacante Túlio – ídolo da conquista do título brasileiro de 1995 – completam esse timaço. Ambos vestiram, sim, a camisa amarela da seleção, mas não em Copas do Mundo.

Na condição de mais votados, um empate técnico entre Garrincha e Nílton Santos, com 18 dos 20 votos possíveis para cada um. “Quarentinha, Heleno de Freitas, Nílton Santos, Didi, Garrincha, Roberto Miranda, nem o Caju eu vi jogar direito”, desculpa-se o jornalista Tato Coutinho, de 42 anos, um dos dois únicos que deixaram a parelha de pesos pesados de fora (o outro foi o também jornalista Gustavo Poli, de 34). “Por isso nenhum deles entra na minha lista”. Quem viu, porém, não ousou deixá-los de fora. “Garrincha foi, sem sombra de dúvidas, o melhor jogador da história do Botafogo”, define Luiz Mendes, igualmente jornalista e, aos 82 anos, um dos decanos entre todas as 240 personalidades que participaram das votações para esta edição da Placar.

Texto integral extraído de Placar (2006): ESPECIAL 12 TIMES. Ilustração de Éber Evangelista e Rodrigo Makoto (digitalizada e montada por Rui Moura, blogue Mundo Botafogo)

4 comentários:

Anónimo disse...

O interessante nessa enquete feita pela PLACAR é que a revista errou na apuração, segundo seus próprios critérios.
Nilton Santos teve 10 votos como quarto-zagueiro e 8 como lateral esquerdo. Para os outros clubes, quando isto aconteceu, o jogador foi escalado na posição mais votada, no caso zagueiro de área, saindo Mauro Galvão, que teve, se não me engano, 7 votos. Na lateral deveria estar Marinho Chagas, outro craque, que teve 7 votos.
O editor-chefe da revista Placar reconheceu o erro numa conversa que tivemos pouco depois do lançamento da revista.
Ou seja, sairia o libero de 90 para entrar o melhor lateral da Copa de 74.
Grande abraço
Rodrigo Saturnino

Ruy Moura disse...

E ficava uma equipa melhor, porque o Chagas era fabuloso!

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

Que time e esse meu Deus, de todos acho que o unico que nao conseguiu titulos no Botafogo foi o Carlos Alberto, alias acho que ele entrou no esquadrao mais pela copa de 70 do que pelo Botafogo.

The Reaper.

Ruy Moura disse...

Isso, The Reaper, também concordo. Eu acho que o Carlos Alberto não devia fazer parte das escolhas do BFR de todos os tempos. Não esteve no BFR tempo suficiente nem jamais foi um ídolo nosso.

Abraços Gloriosos!

Botafogo campeão estadual de futebol sub-17 (com fichas técnicas)

Fonte: X – Botafogo F. R. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo conquistou brilhantemente o Campeonato Estadual de Futebol...