por Auriel de Almeida
Investigador esportivo
Especialmente para o Mundo
Botafogo
Os confrontos entre equipes do Rio de Janeiro e de São
Paulo, reconhecidamente os maiores centros do futebol brasileiro durante a era
amadora, eram considerados eventos imperdíveis, […] sendo frequentemente
chamado o “jogo do ano”.
A partir da criação da Taça Salutaris em 1911, foram
muitas as ocasiões em que o confronto de campeões foi realizado em ida e volta,
premiando o vencedor com um troféu e a
consagração perante o público esportivo do status honorário de “a melhor equipe
do Brasil”. E em 1931 foi a vez do Botafogo. […]
O quinto gol desestabilizou completamente o Corinthians e
estava aberto o caminho para o massacre. […] Sexto gol botafoguense: […] Nilo,
impossível, driblou três jogadores rivais, e já caindo, desequilibrado,
conseguiu tocar por cima do goleiro Tuffy. […] Placar final, 7 a 1 para o
Botafogo. […]
A disputa era uma melhor de três pontos, [...] mas o
Corinthians […] logo deu sinais de que não queria mais ver o Botafogo pela
frente. [...] Após um breve período de indefinição, […] o clube de São Paulo
admitiu não querer enfrentar o Glorioso, abrindo mão do título. […] O Botafogo,
Campeão dos Campeões, recebeu da entidade carioca a Taça AMEA, que até hoje
repousa na bela sala de troféus do Glorioso.
Excerto autorizado pelo autor. In: ALMEIDA, A. (2012). Jogos Memoráveis do Botafogo. Rio de Janeiro: ed. iVentura, pp. 45
e-47-48 (à venda nas livrarias Travessa e Saraiva ou no portal www.iventura.com.br)
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