O Botafogo conquistou o Troféu Denir de
Freitas Ribeiro, categoria Infantil, organizado pela Confederação Brasileira de
Desportos Aquáticos, que decorreu na piscina de 50 metros do Fluminense Football
Club, entre 22 e 23 de agosto de 2015.
Beneficiando da ausência das equipes do Flamengo e do
Fluminense, o Botafogo conquistou 8 medalhas de ouro, contra 2 do Guanabara, e
venceu destacadamente a categoria Infantil.
MEDALHAS DE OURO:
50 Metros Livre
Masculino – Infantil 2
1º LUCAS S. LEAL, em 00:30.30
100 Metros Peito
Masculino – Infantil 1
1º MOISÉS SANTANA F. CARVALHO, em 01:53.20
100 Metros Peito
Masculino – Infantil 2
1º JOÃO VICTOR A. NERY, em 01:28.37
100 Metros Livre
Masculino – Infantil 2
1º JOÃO VICTOR A. NERY, em 01:05.17
100 Metros Costas
Masculino – Infantil 2
1º JOÃO VICTOR A. NERY, em 01:19.13
200 Metros Livre
Masculino – Infantil 1
1º MOISÉS SANTANA F. CARVALHO, em 02:54.36
200 Metros Livre
Masculino – Infantil 2
1º DANTE PIMENTEL, em 02:52.48
200 Metros Medley
Masculino – Infantil 2
1º JOÃO VICTOR A. NERY, em 02:49.19
O destaque pertenceu a João Victor Nery, que venceu 4 das
8 provas conquistadas pelo Clube.
Classificação Final:
1º BOTAFOGO de Futebol e Regatas: 292 pts.
2º Clube de Regatas Guanabara: 56 pts.
Denir de Freitas
Ribeiro, que empresta o seu nome ao Troféu disputado, foi um
consagrado atleta e técnico de polo aquático e de natação, tendo treinado
uma geração de craques de piscina, entre eles, um dos maiores fundistas
brasileiros de todos os tempos, Djan Madruga, além de ter contribuído para o
desenvolvimento de ambas as modalidades no País. Denir de Freitas participou da
Comissão Técnica da Seleção Brasileira de Natação em cinco edições dos
Jogos Olímpicos: Cidade do México (1968); Munique (1972); Montreal (1976);
Moscou (1980); e Los Angeles (1984).
Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
2 comentários:
Com todo respeito acho que o Botafogo deveria focar tão somente em futebol e remo, esportes estatutários, principalmente em tempos de austeridade. Tanto mais concentrarmos nossos esforços naquilo que, para a esmagadora maioria dos torcedores, realmente importanta para o BFR, mais poderemos nos sobressair neles. Que alegria seria ver o Botafogo fazer do Brasil uma potência olímpica no remo, por exemplo.
Falo isso apesar de ser basquetebolista amador.
Com todo o respeito também, não concordo. Eu não sou da linha do 'time de futebol'.Sou da linha 'Clube'. Do Clube social que fez do Botafogo uma grandeza, que fazia do Botafogo um dos mais respeitados clubes do Brasil, de norte a sul, de leste a oeste, mesmo não ganhando campeonatos de futebol entre 1911-1929, 1936-47, 1949-1956. O Botafogo de 1950-1960 tinha desfiles anuais Olímpicos, bailes, concursos, 5 misses Brasil, títulos nacionais do mais alto nível na natação, pólo aquático, basquetebol, voleibol, remo, até mesmo bridge e aeromodelismo. Foi oficialmente nomeado pelo Comitê Olímpico Internacional 'Campeão de Terra, Mar e Ar'. Esse é o 'meu' Botafogo, e no futebol já foi o meu Botafogo. Não me revejo nestes times, nesta gestão do futebol e não me revi nos últimos cinco anos e meio do vigarista que quase destruiu o Botafogo durante dois mandatos.
Este foi o meu desabafo - emocional. Agora vai o argumento racional. As modalidades são essenciais a um verdadeiro Clube que queira ser grande. Um clube não é uma vertente ou duas, ma so conjunto articulado de várias vertentes e dimensões. Não há grandes clubes de futebol. Os três maiores clubes do mundo em títulos internacionais oficiais no conjunto de todas as modalidades são o (1º) Barcelona e o (2º) Real Madrid (Espanha) e o (3º) Sporting (Portugal). O Sporting possui mais de 30.000 títulos conquistados, por exemplo. O Barcelona é não só a melhor equipe de futebol do mundo atualmente, mas também o mais galardoado em todas as modalidades - tudo compatível. Isso é a verdadeira dimensão de um grande clube, até porque são os clubes que embalam as modalidades, não o Estado, não os Governos. Esses clubes são essenciais ao desporto, que sem eles não teria dimensão. O pormenor é que essas modalidades são patrocinadas, e em consequência não trazem prejuízo para esses grandes clubes, e em termos de estrutura não incham o Clube estruturalmente na vertical, pelo contrário, cada modalidade estende-se na vertical, ganha estrutura própria e direção própria. Dois exemplos: o remo do Clube é praticamente auto-sustentado (e prevê-se auto-sustento completo no futuro) e chegou a bicampeão nacional em seniores e juniores; o Futebol de 7 que tínhamos chegou a campeão nacional e do mundo à base de patrocínios, sem que o Botafogo alguma vez colocasse lá um tostão sequer.
Para mim, a arte de um Clube é o seu ecletismo capaz de reunir as mais diversas paixões. Se o Botafogo passasse exclusivamente a futebol e a remo (sou fã do remo...) o meu coração de Botafoguense partir-se-ia irreversivelmente. Nunca mais seria o meu Botafogo, mas o Botafogo do futebol - porque muita gente (como João Saldanha) nem o remo quer, e só o aceitam por ser estatutário.
Abraços Gloriosos, caro basquetebolista!
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