por LÚCIA SENNA, escritora e cantora
escrito para o blogue
Mundo Botafogo
Tiro o dia para arrumar o meu armário. Não sou do tipo arrumadinha, mas
também não sei conviver com muita desordem. Até por um certo comodismo, é
necessário manter uma ordem. Tomo a decisão depois de ter perdido um vestido e
duas saias dentro dele. O fato pode ser hilário, mas a questão é que a faxina
não pode mais ser adiada. Desmarco todos os meus compromissos do dia e, com
afinco, enfrento sem GPS, o meu triângulo das bermudas.
Começo o processo pelos oito gavetões. Reencontro roupas há muito
esquecidas e analiso peça por peça. Hora de experimentar o desapego. Pego uma a
uma, o momento é difícil, despeço-me delas calorosamente e, com olhos umedecidos
pela emoção, decido jogá-las na bolsa que levarei para doação na igreja do
bairro. Agora, apenas quatro gavetões estão ocupados.
E o cheiro de naftalina toma conta do cenário.
O processo continua e, com garra, parto, literalmente, para a parte de dentro
do armário. Vou, aos poucos, retirando as roupas dos cabides e colocando-as em
cima da cama. Sei que muitas delas jamais voltarei a usar. Ainda assim, em
frente ao espelho, experimento uma blusa florida e constato que está apertada.
A outra, de malha, curta e meio desbotada. O vestido estampado, que tanto
gostava, não tem mais nada a ver comigo. A calça de brim amarela encolheu e não
cobre nem mesmo a canela. A saia de roda ficou fora de moda. Hora de continuar
experimentando o tal desapego.
Leio em uma dessas revistas ditas femininas, dicas para enfrentar de forma
generosa e em feitio de oração, sorrindo e feliz, o desapego nosso de cada dia.
A matéria começa afirmando que “é tempo
de abrir espaço para o novo” e que “tudo começa na arrumação do nosso
guarda-roupa.“ Então, estou trilhando o caminho certo. Animada e com um
largo sorriso nos lábios, trago mais duas sacolas para perto de mim e,
praticamente, esvazio todas as roupas dos cabides, na mesma medida em que vou enchendo
as sacolas para doação.
Missão cumprida. Faxina no armário e na vida. Isto mesmo, na vida também,
pois o nosso armário – aprendi lendo a matéria – é o símbolo da nossa mente. Ao
descartarmos vestidos, saias, blusas, calças, sapatos e uma porção de
quinquilharias que não usamos mais, sem nos darmos conta, estamos, ao mesmo
tempo, modificando a nossa maneira de pensar. Refletimos melhor sobre o que
vale a pena guardar e o que deve ser retirado definitivamente por não fazer
mais sentido nem nas nossas gavetas, nem nas nossas vidas.
Sinto-me livre, leve e solta! Junto com aquela blusa apertada, joguei fora
alguns conceitos antigos, sem razão de ser, herdados não sei de quem e que
andavam me incomodando por estarem, literalmente, “apertados”. Já com a de
malha, curta e desbotada, descartei sentimentos mesquinhos e pequenos. Curtos
mesmo, feios e descoloridos.
O vestido florido revela uma Lúcia de tempos idos e vividos. Será guardado
na gaveta da lembrança, não na do armário. A calça de brim amarela encolheu.
Não era de boa qualidade, assim como certas amizades. Não servem sequer para
doar. Joguei no lixo!
E a saia de roda? Essa é a minha cara! Uma saia excessiva, cheia de panos,
rodas e laçarotes. Revela meu lado brega. Retiro da sacola de doações. Fico com
ela.
Armário vazio, mente organizada. Agora, é esperar que o novo adentre no meu
guarda-roupa e bem depressa. O desapego foi imenso e agora me bate um
desassossego maior ainda. Desapeguei demais, exageraaaaaaada que sou! Não tenho
nada pra vestir.
O telefone toca. Uma amiga convidando-me para ir pro samba. Emudeço e, em
seguida, respiro fundo e respondo cantando que adoraria:
"Mas com que roupa eu vou, ao samba que você me convidou..."
61 comentários:
Letal pode ser essa intenção da cronista:
Uma por uma gaveta fazendo a lista
Com roupas inúteis para serem doadas!
Idas ao espelho que, dela, nunca dista,
A fim de estudar todas as vestes provadas.
Subtamente, quem sabe?, ver, poderás,
Engasgando, a caixa de Pandora da tua,
Nunca esquecida Maria, mãe, guerra e paz!
Não sei se supérflua considera-la-ás,
Abrindo-a não, jogando-a no mar / rua...
Contrário, se a abrires, confusa e veraz,
O conteúdo irá além da continente,
Salpicando de verdades a tua vida,
Tanto, tanto, da fase infantil, diferente,
A maja desnuda, finalmente, despida!
Sérgio Sampaio,
www.umpoetinha.com.br
Mais uma crônica deliciosa!
Parabéns,Lúcia!
Venha com a roupa que quiseres, mas não saia de cena.
RODRIGO
Lúcia ,
Arrumar o armário me traz uma leveza enorme. Por coincidência, há uma semana atrás também tirei o dia para organizar as minhas coisas. Fiquei leve como uma pluma!
Teus textos são sempre muito pertinentes e com temas atuais. Ótimo!
Beijos,
Isabel
Abrir espaço para o novo é necessário para tirarmos o cheiro de naftalina dos armários e da vida.
Excelente texto.
Beijos,
Eliana
Lúcia,
Desapego é a palavra -chave da felicidade. E em vários sentidos, como bem mencionas em tua crônica. Outro texto alegre, divertido e importante.
Beijos
Eliza
Abrir o blog e dar com a sua crõnica enche-me de uma alegria quase infantil.
A de hoje está extraordinária !
Gostaria de saber quais são os dias do mês que são publicadas. Não gostaria de perder uma sequer e depois não ter como recuperá-las.
Abraços
FABIANO
Gosto de pasta de dente sabor refrescante...
Assim são seus textos.
Parabéns, Lúcia Senna, pelo encantador talento criativo.
Marlene- hotel Fazenda
Banho de corpo e alma. É isso o que acontece quando resolvemos retirar as "tralhas" dos armários, jogar fora o que não serve pra nada e doar o que se encontra ainda em bom estado. Quando agimos assim, ficamos com a mente organizada e os nossos espaços também.
Achei o texto muito bom. Imperdível, mesmo!!!!
CLARA
Oi Lúcia
Tenho que dizer que sou muito apegada às minhas coisas. Sofro pra me livrar de um alfinete (rsrs).
Mas ando pensando sobre o assunto e, por acaso, escreves, hoje, sobre
O Desapego. Refletir refletir, refletir. É isso que as tuas crônicas provocam em mim. Muito bom!
Falas sério mas de forma divertida.
Beijos.
BETE.
Lúcia Senna,
Vou ter que te dizer algo que já deves ter ouvido várias e várias vezes : Tu és um show de cronista. Tua escrita é fácil, estilosa e sem rodeios. Aos poucos e comn muita habilidade vais nos prendendo nas tuas teias, sem querermos, nem por um segundo, livrar-nos delas.
Abraço apertado do amigo Milton - Hotel fazenda.
O nosso GLORIOSO nos deixou triste na última terça feira. Mas, você, Lúcia , só nos dá alegria. É um gol atrás do gol, sua GLORIOSA!!! Cada crõnica é um golaço. Esse texto do DESAPEGO, foi espetacular. GOL DE BICICLETA!!! (rsrsrs)
Beijos de um botafoguense arretado!
Lúcia,
Gostei muito da tua crônica. Achei uma verdadeira aula sobre DESAPEGO ( material e emocional).
Tua prima, que te ama muito
FRANCISCA
Um achado imperdível. Essa é a Lúcia Costa e suas crônicas.
Texto claro , denotando uma mulher de muita lucidez e espírito alegre e brincalhão.
A crõnica é "azeitada". Um verdadeiro brinde aos leitores do Mundo Botafogo.
TADEU
Desapego é uma palavra difícil.
Não e simples desapegarmos dos nossos pertences nem das nossas ideias e conceitos.
Mas , no entanto, é necessário.
Deixar entrar o novo em nossas vidas. Ar novo. Renovado.
Porquê não?
Abracos
Ok! Posso me desapegar de muitas coisas, EXCETO das tuas crônicas.
Mal acordei e já li o teu texto sobre o Desapego.
Também preciso enfrentar o meu "triângulo das bermudas ( rsrsrs)
Adorei o texto.
Beijos.
Márcia.
A ideia de misturar trechos da nossa música popular com os textos é ótima. E você faz isso com maestria. Casamento perfeito.
O final dessa crônica concluída com o samba de Noel Rosa é , acho eu, algo inédito em crônicas.
Cantora e cronista numa só emoção.
Há quem não aprove?
Demais!!.
Parabéns!
GUILHERME.
Que prazer, querida Lúcia!
O seu texto está muito bom. Muito bom mesmo. Eu que te conheço bem posso dizer que nunca foste apegada aos bens materiais. O mesmo não posso dizer em relação às pessoas que consideras amigos. Agora, uma coisa jamais deixarias de fazer: não ir pro samba por falta de roupa. Isso nunca(RSRSRS)
Beijos,
Do amigo ARTHUR COELHO
Deus foi muito generoso com a nossa cronista/cantora. Além de muito bonita, talentosa!
Abraços,
GABRIEL- um fã entre tantos.
Muito legal, gostei da frase:_"Armário vazio, mente organizada".O que eu concordo plenamente, adoro arrumar armários. Já sou exagerada, se eu não usar a roupa por 1 ano, eu acabo dando, mas também quando eu gosto...a roupa que pede pra ir embora. A crônica é bem gostosa, divertida de se ler. Como sempre adorei. Bjs. Sonia Costa
Lucia, texto muito bem costurado entremeados de cores!!Adoro!!
Arrume suas gavetas, aclare suas ideias, torne o seu coração mais leve e comece a ser feliz!
MAS não podemos é perder o samba.PARABÉNS!!!BJSS
Carmem cardoso
Brux,
Que exercício o do desapego!!!! Deixar ir é sempre um desafio, mas dar espaço ao novo é tao bom!!
Esta crônica tem tanto a ver como meu momento, de viajar, de mudanças... como custa deixar, desapegar, roupas e móveis, quanto mais a família... A família guardamos no coração para nos aquecer no momento do aperto.
Mas desapegar é bom, gostoso, necessário, libera a alma e sim, da espaço para o novo: roupas, viagens, pessoas e novos desafíos.
Obrigada Brux, adoro suas crônicas, adoro do jeito leve que leva a vida, e suas gargalhadas. Na hora do aperto, buscarei no me baú de lembranças alguma bem gostosa que me traga muito amor.
Com desapego, mas perto do coração sempre (e nao se confunda! nao abro mao de vc nao, hein!).
Te amo,
Gaby,
Lucia,
Como sempre escolhes assuntos muito interessantes para refletirmos sobre as nossas dificuldades. São ótimos, me diverto com tua forma de se expressar, mas,mais do que isso
me leva a repensar conceito e atitudes. Resultado é muito positivo.
Abraços
e
Não pretendo sair de cena , Rodrigo.
Participar do MB é divino!
Obrigada pela força!
Abraços
Obrigada, Isabel.
Tua participação me deixa muito feliz.
Beijos, querida
Exato, Eliana.
E que o "novo "chegue repleto de boas energias.
Beijos,
Com textos divertidos a gente vai falando das coisas importantes da vida.
Fica mais leve e leveza é tudo que se quer, não é mesmo?
Obrigada, Marlene.
Adorei a comparação!
Beijos.
Que bom, Clara!
É uma sensação muito agradável mesmo! Juntar quinquilharias só nos deixa confusa e " pesadas ".
Beijos
A ideia é exatamente essa, BETE. Abordar temas serio de forma descontraída.
Beijos
Obrigada, Francisca.
Valeu!
Beijos.
Obrigada, Marlene.
Adorei a comparação!
Beijos.
Lúcia, minha butterfly
Estás cada vez mais brilhante, minha querida. Concordo totalmente com o comentário de um leitor chamado GUILHERME que chama a atenção para o encontro que andas fazendo nas tuas crõnicas de texto e música. Sem dúvida é um grande diferencial. Vens da região amazõnica, onde acontece o misterioso e magnífico encontro das águas do Rio Negro com o Rio Solimões.
Entendes, portanto, de encontros. E esse que criaste envolvendo texto e partes de letras de música é simplesmente delicioso. Tenho vontade de ler as tuas crônicas, cantando (rsrsrs) Harmonia perfeita!
Gosto de ver que a minha butterfly está com as asas cada dia mais rápidas e alcançando voos panoramicos.
Saudades, minha querida...
Teu amigo ,
RACHID
Já li em algum lugar que és taurina. Acho que foi em uma das tuas crônicas. Sendo Taurina , és regida por Vênus que, na linguagem astrológica é o planeta que descreve a nossa forma de amar e seduzir.Daí a razão de saberes através dos teus escritos, seduzir os leitores do blog MB, que podem desapegar de muitas coisas, menos dos teus sedutores textos.
Nunca te vi, exceto em algumas postagens feitas pelo editor, mas, ainda assim, tua imagem revela uma pessoa altamente sedutora. Ainda que vistas terno e gravata, ainda assim...(rsrsrs)
Um astrólogo e admirador das tuas bem elaboradas crônicas.
Que delícia de comentário, Milton. Obrigada pelos elogios que me fazem um bem enorme.
Abraços.
Tens toda razão, caro leitor.
Desapegar não é fácil.
Gostamos dos nossos objetos e nada mais reconfortante do que ideias e conceitos cristalizados. Mas, vamos combinar, que esse tipo de atitude é, no mínimo, empobrecedor. Temos que reagir a esse comportamento. A vida é dinâmica. Então, vamos praticar o Desapego já.
Obrigada, Gabriel.
Meus leitores também são extremamente generosos comigo. É só ler o teu comentário para percebermos o que digo.
Grande abraço!
Refletir sobre as coisas que nos rodeiam é sempre positivo. Temos que deixar a preguiça mental de lado e refletir se as nossas ideias já perderam ou não o prazo de validade (rsrs)
Abraços
Músicas e danças não podem ser descartadas. Como diz a letra :" Quem não gosta de samba, bom sujeito não é..."
(KKKK).
BEIJOS,Carmita
Amiga, não se preocupe com a roupa. Leve para o samba o seu sorriso que a alegria é garantida. Quanto às sobras do armário, é importante passar adiante. Nos tempos atuais, cada vez mais gente não tem o que vestir. Doar é preciso. Bjs e parabéns.
Teus comentários são gloriosos. Super criativos.
Só podiam mesmo ser de um botafoguense arretado.
Abraços,
Da gloriosa ( kkkkkkk)
E eu, como sempre adorei teus comentários.
Beijos, amigona
Gosto de misturar aos textos , frases de músicas da nossa MPB.
E se você, caro leitor, está aprovando, fico muito satisfeita. Muito mesmo!
Obrigada.
Abraços
Gostei da tua "alegria quase infantil". É quase poético!
Olha, Fabiano, não existe um dia certo. Nada muito programado. Mas surpresas têm o seu valor, não tem? Surpresas também guardam alegrias quase infantis. Concordas?
(kkkkk).
Abraços,
" Um verdadeiro brinde aos leitores do MB"?
Nada poderia me deixar mais feliz, pois , eu sim, sinto-
me brindada por poder editar meus textos nesse extraordinário blogue.
Obrigada, Tadeu.
Abraços
Espero mesmo que jamais desapegues dos meus textos. Se isso acontecesse, eu não receberia mais teus adoráveis comentários.
Beijos, minha amiga.
Tens razão Arthur. Não sou mesmo muito apegada a qualquer coisa que se possa comprar.
Já em relação aos verdadeiros amigos ...sou apegadissima!
Sobre o samba... sempre podemos pedir algo emprestado a uma amiga (kkkk).
Beijos,
Saudades também, Rachid.
Adorei teu comentário. Lindo!
Es mesmo um amigo muito querido. Pois é... A lagarta transformou-se em uma borboleta que acabou voando na direção de um mundo imenso , conhecido por Mundo Botafogo .
Ali, está tendo a possiblidade de conhecer alguns dos milhões de habitantes desse magnífico MUNDO e mostrar a eles que existem muitas outras cores , além do branco e negro, que tanto amam.
Sou uma borboleta muito colorida e confesso que eles me acolheram com muito carinho.
Borboleta sortuda, é o que sou (kkkkk)
Beijos.
Uns com tanto e outros sem nada.
Quem mundo mais injusto , esse em que vivemos.
Se cada um de nós contribuirmos de alguma forma para amenizar o sofrimento dos que nada possuem, o mundo seria um lugar bem melhor de se viver.
Abraços e parabéns pela escolha do tema.
Um astrólogo entre os meus leitores? Que bacana!
Gosto muito de astrologia.
Fiz um curso sobre os signos e a mitologia grega. Fascinante!
De uma ludicidade apaixonante.
Seja bem-vindo aqui no nosso
espaço e obrigada pelos elogios.
Abraços
Sem falsa modéstia, o que tenho de melhor é ,realmente ,
a alegria que sinto em viver e as boas amigas que conquistei pela vida.
Quanto aos objetos que não me servem mais, que façam a alegria de quem deles necessitar.
Beijos, minha amiga
Exatamente isso, caro (a)leitor (a).
Cada um de nós temos a obrigação de contribuir com a nossa cota "para amenizar o sofrimento dos que nada possuem...."
Obrigada pela bonita participação.
Abraços.
Lúcia, Lúcia, Lúcia
Tu és não só a Rainha do Mundo Botafogo, mas a nossa Rainha da Alegria. Talvez, penses que há um exagero quando relato a satisfação que sentimos ao ler tuas crônicas. Não é! Os teus textos nos fazem muito bem. Ficamos até mesmo mais próximos, pois fazemos brincadeiras uns com os outros e isso traz uma certa intimidade que não havia antes.
Essa última está demais! Imagina que temos um colega , BENTO, que não desapega de nada. Apegadíssimo com dinheiro! Não paga um café nem pra própria mãe. Na hora de tirar a grana do bolso para fazer frente ao pagamento de um mísero cafezinho, finge que procura a carteira e, claro, não a encontra (RSRSRSRS). Ele precisa urgentemente aprender a doar. Ele arrancou a letra D do dicionário dele.(RSRSRS) Essa crônica, Lúcia, foi escrita pra ele. Tem vários ternos, mas só usa o mesmo para não gastar. O Bento é mesmo muito APEGAAAAAAAADO!!! Já rimos muito por conta disso (rsrsrs) .
Agora falando sério, Lúcia, vou te dar uma sugestão : faça doação da tua alegria, da tua vivacidade, da tua presença de espírito, da tua lucidez e da tua luminosidade. O MUNDO irá te agradecer, sorrindo!!!
Obrigada, minha amiga, por nos trazer momentos de grande descontração.
MAURÍCIO
Caro RUY,
A " nossa guria" ganhou mais um título: " Rainha da Alegria". Ela é formidável! Sou fã dela! Ela tem brilho próprio. Bonita as homenagens que prestas a ela. Uma perguntinha discreta: a Lúcia já "existia" antes do blog? Ou foi no blog que ela nasceu e floresceu?
Penso que ela teve uma sorte absurda em entrar para o MB. Parabéns para os dois.
Abraços, caro amigo.
Tão bonito, Sérgio!
Emocionante demais!
Obrigada, poetinha, por mais esse belo acróstico.
Grande abraço.
Mauricio, Maurício, Maurício
Teus comentários são hilariantes.
Confesso que fico ansiosa por eles. Garanto que o Ruy também fica.
É simplesmente adorável saber que os meus textos servem até mesmo para criar um clima de boa camaradagem no ambiente de trabalho, sempre tão árido. E , pelo jeito, estou acertando em cheio escrevendo textos para cada um da turma. Foi assim com " Ócios do Ofício ", com " Hipocondríaco eu"? e , agora " Com que roupa eu vou?".
Que grande coincidência! Já tenho uma outra crônica pronta e fico a me perguntar se vai se encaixar com mais alguém da turma. Será? Tudo isso, Maurício, é muito interessante. Ah, adorei o título de " Rainha da Alegria". Vocês todos são super divertidos.
Abraços , queridos amigos.
Lúcia Senna,
Quanta musicalidade na prosa. Bom demais!
AMAURI
Obrigada, Amauri.
Abraços,
Maurício, eu acho que a Lúcia já existia nos primórdios do tempo. Mas... se nasceu e floresceu cronista no Mundo Botafogo, bem... tanto melhor para todos nós, eleitos pela Estrela Solitária e agora pela Estrela da Alegria!
E que viva o Grande Maurício e a sua Turma Lúdica!
Simplesmente adorei! Sem querer a crônica é muito representativa para mim. Esquecer a roupa apertada do passado e estar pronta para entrar no desafio de um vestido completamente novo, sem dúvida não é fácil mas necessário. Sua crônica inspiração muito mais que bem vinda. Pra mim fundamental. "Armário vazio, mente organizada" há muito não ouvia uma frase tão certeira. E por que não dizer que sua crônica foi feita sob medida pra mim. Mas em todo caso se quiseres repor o armário vou adorar lhe fazer companhia. Kkkkk
Bjs grande
Raquel Coelho
Lúcia Senna,
Já não era tempo de uma nova crônica tua? Estou passando por momentos difíceis.
Parece que tem uma nuvem preta estacionada sobre a minha cabeça. Preciso espairecer-me, retirar os "grilos" da cabeça. E os teus deliciosos e divertidos textos sempre me fazem muito bem. São textos musicados, alegres , uma verdadeira festa para almas desanimadas. Tu és prosa, verso, música, melodia, festa. Tu és LUZ. Que venha logo mais uma crônica cômica para amenizar meus dias.
Desculpa a insistência. Sei, no entanto, que a publicação não depende de ti, mas do teu editor RUY MOURA. Deveria recorrer a ele. Então lá vai : RUY, em nome dos milhares de leitores do blog , que como eu, devem estar à espera dos escritos de Lúcia Senna, não nos maltrate tanto assim ( rsrsrsrs). Lúcia Senna já!(rsrsrs).
Abraços, grande editor!
GABRIEL - um fã entre tantos.
Gabriel, a Lúcia está atualmente com muitas tarefas e o tempo escasseia-lhe. Em todo o caso, a nossa cronista costuma publicar duas vezes por mês no blogue. Este mês já fez uma publicação, o que significa que não está fora de tempo ainda. Esperemos que Lúcia Senna regresse... já! (rs)
Abraços Gloriosos.
Obrigada, Ruy Moura, pela imediata resposta. Desculpa a minha ansiedade. É que as crônicas da Lúcia são remédios fantásticos para a mesmice da vida. Quero lhe dizer que sou grande admirador do seu blog e que o acesso quase que diariamente. Sou botafoguense desde que nasci e o MB é leitura imprescindível para nós, gloriosos torcedores. Mas ... Que as crônicas da Lúcia Senna não nos falte. Ela dá o toque feminino ao blog. É, vamos combinar, um belo toque!
Obrigado e ... vamos aguardar o próximo texto.
Abraços,
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