sábado, 5 de janeiro de 2019

Zé Gatita: uma história antiga com atualidade

Zé Gatita 'original' atualmente e em 1991

O Botafogo contratou, em novembro passado, o meia-atacante Alessandro Scheppa, de 21 anos, olimpicamente desconhecido no mundo do futebol, mas com um apelido que justifica uma interessante história. Alessandro é conhecido por ‘Zé Gatinha’.

Ora, o ‘Zé Gatinha’ é um ex-jogador de futebol, de nome José Geraldo Braga Favoreto, que tem 53 anos, é aposentado e dirige a Secretaria de Esportes de Muniz Freire, no estado do Espírito Santo.

O apelido foi da autoria do radialista Horácio Carlos, durante o campeonato brasileiro, série B, que Zé Gatita disputou em 1991 defendendo a Desportiva Ferroviária, do estado do Espírito Santo, que afirmara: "O cara tem muita disposição, muito fôlego, tem fôlego de gato."

Alessandro Scheppa

Nesse ano, o então meio-campista Zé Gatinha também se sagrou campeão pelo Muniz Freire Futebol Clube, no campeonato capixaba, tendo disputado a Copa do Brasil de 1992 contra o Internacional e feito história: a equipe gaúcha venceu por 3x1, mas Zé Gatita fez o gol capixaba exatamente no goleiro Gato Fernández, pai de Gatito Fernández, atual goleiro titular do Botafogo.

Porém, mais interessante ainda é que Zé Gatita tornara-se botafoguense na infância, tendo até sido jogador da base botafoguense, após testes em 1982 em Marechal Hermes. Não conseguindo conciliar por muito tempo as viagens entre o espírito Santo e o Rio de Janeiro, o atleta regressou ao Espírito Santo.

E, finalmente, uma nova coincidência nesta história engraçada: Dailson Paulucio, seu primo em segundo grau, é fisiologista na comissão técnica do Glorioso e consta que confidenciou a Gatito Fernández que um seu familiar havia feito gol no seu pai, Gato Fernández.

Fonte: História narrada originalmente, com mais pormenores, pelo jornalista Felippe Rocha, em https://www.lance.com.br/botafogo/gatinha-original-relacao-longo-tempo-com.html

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