O Botafogo foi convidado, em 1949, a jogar contra a
Seleção de Juiz de Fora no aniversário da Cidade, que sempre foi conhecida por
possuir uma grande falange de torcedores botafoguenses.
O Botafogo venceu de goleada com a sua equipe campeã de
1948. Eis a ficha técnica da partida:
Botafogo FR 8x1 Seleção de Juiz de Fora
» Gols: Otávio (5), Paraguaio (2) e Pirilo (Botafogo);
Cigano (Juiz de Fora).
» Data: 28.05.1949
» Local: Campo do Tupi FC
» Árbitro: Cyril John Barrick
» Botafogo: Oswaldo (Ary), Gerson e Nilton Santos;
Rubinho, Ávila e Juvenal; Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha
(Reinaldo).
» Juiz de Fora: Chico (Falafina); Pescoço e Canhoto
(Gouvêa); Caiana, Sylvio (Oswaldo) e Pedro; Cotoco, Didico (Nery), Cigano,
Paulo Garcia e Aloísio.
Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo).
2 comentários:
Este time, do nosso Botafogo acima, com o craque Nilton Santos, que venceu de goleada a Seleção de Juiz de Fora por 8 X 1, pode ser considerado o prelúdio do nosso excepcional Botafogo dos anos 1950 e 1960, que atingiu o apogeu absoluto durante a década de 1960 com a seguinte equipe: Manga, Joel, Zé Maria, Nilton Santos e Rildo; Airton e Didi; Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagallo, simplesmente a base da seleção bicampeã mundial de futebol em 1958 e 1962! Tínhamos na seleção brasileira de 1962: Nilton Santos e praticamente o ataque inteiro: Garrincha, Didi, Amarildo e Zagallo. Apenas Quarentinha deste fenomenal ataque não foi convocado. Vavá foi titular em ambos os títulos e era o único do ataque que não era do Botafogo e sim do Vasco da Gama em 1958 e do Palmeiras em 1962. Até hoje os suecos falam de Garrincha e Didi, sendo este o célebro do time. Didi, meia-direita, foi um mestre na armação do time campeão de 1958, na Suécia e em 1962, no Chile. Para mim (com todo o devido respeito à seleção de 1970), a melhor seleção de todos os tempos foi a que defendeu o título de 1958, em 1962, sendo que neste bicampeonato de 62, sem ter Pelé a partir do terceiro jogo, já que teve distenção na virilha no segundo jogo contra a então Tchecoeslováquia, sendo magnificamente substituído por Amarildo a partir do terceiro compromisso contra a Espanha, num jogo que o Brasil venceu por 2x1 de virada, com ambos os gols do nosso Amarildo. Que saudade! O Botafogo, nesta época, ao lado do Santos de Pelé, foram os melhores times que vi em toda a minha vida até hoje!
Caro Luiz Lages, sou da mesma opinião: a melhor seleção brasileira de sempre foi a de 1962. E tenho um palpite sobre a mídia ter sempre feito tudo para destacar a de 1970 em detrimento das de 58 e 62: apagar as imagens de Didi e, sobretudo, Garrincha. Um e outro foram Bola de Ouro em cada uma das Copas. A Copa de 62 foi ganha praticamente pelo homem que o flamengo detesta pelos bailes que lhe dava: Garrincha. E vai daí realçaram sempre Pelé. E como a Copa de 70 foi realmente a única em que Pelé jogou mais, então a coisa fica explicada. É a minha opinião.
Abraços Gloriosos.
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