sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Botafogo x San Lorenzo: ídolos em comum (6)

O goleiro uruguaio Fernando Álvez veio ao Botafogo na Copa União em 1987. Lembrado pelos quilos a mais, não durou um ano.

Após ser campeão da Copa América 1995 (último título da Celeste até a de 2011, com Abreu), salvando pênalti do ídolo botafoguense Túlio na final, chegou ao recém-campeão argentino San Lorenzo, mas não saiu da reserva de Oscar Passet. Jogou só uma vez oficialmente. Só não foi mais obscuro porque foi justamente na maior goleada no clássico com o Huracán, 5-0.

Raúl Estévez era daqueles atacantes que perdiam gols fáceis mas também marcavam o da vitória. El Pipa (apelido destinado a narigudos na Argentina. Higuaín é apelidado de Pipita porque seu pai também era chamado de Pipa) era mais um abastecedor de Bernardo Romeo do que um goleador, mas, por exemplo, foi quem marcou sobre o Flamengo na final da Mercosul 2001, primeira taça internacional do CASLA. Apesar dos troféus, nunca foi unânime na torcida cuerva e isso piorou ao ir ao Boca em 2002. No supervitorioso 2003 do elenco de Carlos Bianchi & cia, foi só reserva.

Chegou ao Botafogo em 2004. Até virou peça-chave em elenco que, recém-ascendido da segundona, brigou para, em pleno centenário, não cair de novo. Mas logo voltou à Argentina, época em que Germán Herrera chegara ao Ciclón. Eis sua ficha no Diccionario Azulgrana, a reunir todos os que jogaram pelo clube nos seus cem primeiros anos: “foi recebido com entusiasmo porque dava o perfil para paliar a anemia goleadora pós-Beto Acosta. Contudo, em que pese mostrar vontade e sacrifício, não andou direito ao arco e terminou relegado pela fulgurante aparição de Hernán Peirone”.

Peirone não vingaria, mas era um garoto de 17 anos que na reta final de 2004 somava 6 gols em 3 jogos e que em 2005 marcou outros 3 em uma só partida contra o Boca. No Botafogo, Herrera só está atrás de Fischer entre os forasteiros que mais suaram a camisa alvinegra, e dele e de Abreu dentre os estrangeiros que mais marcaram. Como bem disse o livro sanlorencista, suor mesmo não costuma lhe faltar, mas o “Quase-Gol”, apesar dos bons momentos, nunca foi um esplendor duradouro.

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