Mais recentemente, foi a vez de outro atacante
temperamental: o uruguaio Sebastián
Abreu, El Loco. Foi importado
em 1996 do Defensor, estreou com gol no Boca e continuou um goleador explosivo,
a ponto de ser logo vendido ao na época Super Deportivo La Coruña por 10
milhões de dólares (havia custado 700 mil). Faltou um título para coroar a
rápida passagem.
Ele finalmente veio na segunda passagem, em
2001. Ainda que tenha sido reserva por conta da grande fase de Bernardo Romeo
(raríssimo jogador local ocasionalmente aproveitado por Bielsa), deixou seus
golzinhos, como dois no Chacarita e outro no Boca.
Após um sem-número de clubes, incluindo o River,
chegou já veterano ao Botafogo, em 2010. Logo virou ídolo, seja por
estripulias, popularizando a cavadinha; seja pelo imediato título estadual
naquele mesmo ano e pelo bom Brasileirão; e, é claro, a seriedade com que se
empenhava contra adversários (e até mídia metida a besta).
Segundo maior goleador estrangeiro do Glorioso,
antes de ser ofuscado pelo sucesso ainda maior de Seedorf era o ídolo mais
carismático do Botafogo desde Túlio Maravilha.
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