por GERSON
NOGUEIRA
Diarioonline.com.br
Seria até fácil de entender (e explicar) a barafunda se o
campeonato do Rio, que já foi um dos charmosos do país, não estivesse em mãos
de um comando ditatorial, exercido com gosto e método por Rubens Lopes,
presidente da Federação de Futebol, há mais de 10 anos no cargo.
Legítimo representante da cartolagem mais retrógrada,
Lopes comprou briga com dois dos grandes clubes (Botafogo e Fluminense), que se
recusaram a imposição do recomeço da competição antes dos prazos recomendados
pelas autoridades médicas e o bom senso.
Chegou a abraçar a ideia estapafúrdia de realizar jogos
com público, seguindo a régua do prefeito Marcelo Crivella, outro negacionista
da pandemia, fã da ideia de que a covid-19 é uma gripezinha e que a aglomeração
de pessoas não representa perigo.
A federação recuou da infame iniciativa, mas passou a
perseguir os clubes que mais combatiam o retorno imediato dos jogos. No melhor
estilo Capitão Gancho, partiu para ataques baixos.
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