por RUY MOURA
Editor do Mundo Botafogo
Um Botafogo em quatro tempos:
[1] Depois da década de maior glória do Clube em todas as suas modalidades desportivas praticadas, Rivadávia preparou tudo para a venda do patrimônio na década de 1970 e Borer concretizou;
[2] depois da salvação na década de 1990 com a decisão do Tombo Histórico, Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico da sede de General Severiano e o investimento de Emil Pinheiro, chegou Palmeiro para levar o Clube à falência financeira e desportiva anos mais tarde;
[3] depois de nova salvação com as duas diretorias de Bebeto de Freitas, eis que Assumpção se mostra o pior de todos os presidentes afundando o clube financeiramente e desportivamente;
[4] e quando se pensaria que não podia ser pior, eis que a dupla Nelson Mufarrej e Carlos Eduardo Pereira levam o Clube ao máximo histórica de dívidas, tornando-o tecnicamente falido e colocando-o novamente à beira da segunda divisão nacional de futebol.
E os últimos meses do mandato são delirantes, como se a diretoria estivesse internada numa unidade de tratamento intensivo com Covid-19 em situação terminal...
…Lustosa foi a escolha perfeita da diretoria para gerente de futebol, conseguindo errar em todas as decisões tal como quem o nomeou; Ramón foi despedido antes de se estrear, embora fosse um ‘material’ ainda por explorar; o Clube expôs-se de tal modo que até Honda se deu ao luxo de fazer o que a sua cultura não permite, embora lhe assistam certas razões, que foi botar a boca no mundo para criticar à vista de todos; Barrosa é infetado com Covid-19 antes de se estrear…
O Botafogo pode não acabar, pode não descer de divisão, mas certamente não pode ter o reconhecimento ético e moral dos desportistas depois de esta diretoria atirar o Clube para o vácuo absoluto.
Durcésio
Mello está perante uma bifurcação decisiva: de um lado, a tragédia, do outro
lado, a ressurreição. Quanto valerá Ducérsio nessa bifurcação?...
4 comentários:
Olá Ruy,
A história reservou um papel importante para ele, que ele seja tão grande quanto o necessário.
Olá, Leymir!
Será?!... A minha posição é de reserva. Ver para crer como São Tomé...
Grande abraço!
Olá Ruy,
Se ele for tão grande quanto necessário tem a chance de entrar pra história , olha que oportunidade formidável ele tem mesmo nesse momento escuro.
O destino deu à ele a chance de ser um dos grandes numa história de gigantes, que ele agarre!
Abraços esperançosos!
Terá a força de Hércules para recolocar a Estrela cadente dentro do Escudo?...
Vamos manter então o fio de esperança que resta, Leymir.
Grande Abraço!
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