por RUY MOURA
Editor do Mundo Botafogo
Caros leitores e amigos, viram o jogo?... Observaram bem as decisões do árbitro?... Sim?... Estão está feita a análise à partida, independentemente do desastre da defesa botafoguense até à paragem técnica no 1º tempo, que podíamos estar a perder não por 1 mas por 3x0 – igualando-se a nossa defesa, em qualidade, nos primeiros vinte minutos, à qualidade de toda a arbitragem nos restantes vinte e cinco minutos do 1º tempo e respectivos acréscimos.
Ocorrências inadmissíveis e inaceitáveis das arbitragens amigas do ‘mais querido’ que mostram a permanência do futebol brasileiro ao nível da cloaca, um dos processos pelos quais o futebol tupiniquim se afundou no quadro mundial profissionalmente progressista pós-final do século XX.
Mas como já conhecemos amplamente a ‘escola’ do nosso adversário, adiante, porque o ‘Carioquinha’ não é agora a nossa ‘praia’ em termos de alvo. O que importa efetivamente é que Textor assine em definitivo a aquisição da SAF e encerre de uma vez por todas a ‘novela’ em torno do pagamento da rescisão do técnico Luís Castro no Qatar.
Urge focar os nossos esforços na reestruturação do futebol botafoguense: contratar a comissão técnica; contratar reforços; montar tecnicamente o plantel para a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro; efetuar o arranque de uma Academia e de uma equipe B competitiva com a equipe A; revelar bons e muito bons jogadores da base.
É esse o foco para, em 2023, começarmos a reescrever a Glória Estrelar do nosso Escudo!
OUSAR CRIAR, OUSAR VENCER!
FICHA
TÉCNICA
Botafogo 1x3 Flamengo
»
Gols: Léo Pereira, aos 85’ (contra) (Botafogo); Pedro, aos 9’, Gabigol, aos
52’, e Arrascaeta, aos 75’ (Flamengo)
»
Competição: Campeonato Carioca
» Data:
23.02.2022
»
Local: Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
»
Público: 11.909 pagantes; 12.743 espectadores
»
Renda: R$ 463.425,00
»
Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ); Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique
Corrêa (RJ) e Thayse Marques Fonseca; VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
»
Disciplina: cartão amarelo – Kanu, Matheus Nascimento, Barreto, Luiz Fernando e
Carli (Botafogo); João Gomes (Flamengo)
»
Botafogo: Gatito Fernández; Daniel Borges, Joel Carli, Kanu, Jonathan Silva
(Vitor Marinho); Breno (Kayque), Barreto, Fabinho e Luiz Fernando (Erison);
Chay e Matheus Nascimento. Técnico: Lúcio Flávio.
» Flamengo: Hugo Souza; Fabrício Bruno, David Luiz (Filipe Luís) e
Léo Pereira; Willian Arão (João Gomes), Andreas Pereira, Matheuzinho, Lázaro
(Vitinho) e Arrascaeta (Marinho); Pedro (Bruno Henrique) e Gabigol. Técnico: Paulo
Sousa.
4 comentários:
Ruy, não consigo mais ver jogos do Botafogo com esse time, é um bando s esquema, proposta de jogo, estratégia, vontade, enfim um horror e para piorar não temos treinador. O John Textor vai ter muito trabalho.
Porém, vendo o que aconteceu no jogo por parte da arbitragem eu fico estarrecido, a entrada no Chay foi criminosa e o pênalti não ter sido assinalado e sem revisão do var é realmente aterrador o que está acontecendo nessa arbitragem vergonhosa nesse país.
Que o adversário tem um time superior é inquestionável, mas fica muito suspeita essa atitude da arbitragem, é inacreditável.
Espero que o mister esteja vendo isso e que saiba que atitude tomar. Perder faz parte, mas ser sistematicamente prejudicado sempre contra o mesmo adversário é muito suspeito. Abs e SB!
Sergio, eu não consigo mesmo é ver jogos contra o Flamengo. Ontem ainda tentei, mas acabei desistindo ainda na 1ª parte. É arrepiante o que a canalha flamenguista das arbitragens faz em campo. Na verdade, a arbitragem ser vergonhosaé umaspecto micro do problema, o aspecto macro do suicídio absoluto do futebol brasileiro no quadro futebolístico mundial é que é irracional e aterrador. Tão lindo que era o futebol brasileiro, tão horroroso se tornou.
E o Botafogo só consegue sair disso se montar uma equipe um patamar acima de todas as outras, de tal modo que nem os árbitros nos consigam derrotar, e isso não é fácil com a desbunda que reina impunemente nos corredores das federações, nas salas dos tribunais, nas comisões de arbitragem, nos estúdios das rádios e das televisões, enfim, por toda a parte num "farta vilanagem" que corroi a imparcialidade e a saudabilidade que devia percorrer o desporto. E quebrar esse círculo vicioso e viciante, só com tempo e muita paciência.
Abraços Gloriosos.
Retrato do país, todas as instituições funcionam dessa forma: aos amigos tudo, aos inimigos a lei. A lei para os pobres e desassistidos, e o nosso Botafogo no momento é pobre e o seu projeto da SAF está assustando os poderes estabelecidos. O John Textor terá muita luta pela frente, mas como o que manda nas nossas instituições é o dinheiro, então daqui a pouco o jogo muda. Não gostaria que fosse dessa forma, mas CBF, ferj e arbitragem são tão corruptos que o vil metal os deixará de olho grande tentado se aproximar do mister. Abs e SB!
Esperemos que a sua visão prospectiva se concretize, Sergio! Em minha opinião depende muito do estilo e das práticas objetivas de capitalismo adotado por Textor. Se for o capitalismo neoliberal, os nossos problemas no futuro serão certos; se for um capitalismo de desenvolvimento sustentável, então teremos um grande futuro. Admito que a forte ligação de Textor ao desporto possa inclinar-se para a noção de sustentabilidade.
Abraços Gloriosos.
Enviar um comentário