quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Botafogo 1x3 Flamengo

por RUY MOURA

Editor do Mundo Botafogo

Caros leitores e amigos, viram o jogo?... Observaram bem as decisões do árbitro?... Sim?... Estão está feita a análise à partida, independentemente do desastre da defesa botafoguense até à paragem técnica no 1º tempo, que podíamos estar a perder não por 1 mas por 3x0 – igualando-se a nossa defesa, em qualidade, nos primeiros vinte minutos, à qualidade de toda a arbitragem nos restantes vinte e cinco minutos do 1º tempo e respectivos acréscimos.

Ocorrências inadmissíveis e inaceitáveis das arbitragens amigas do ‘mais querido’ que mostram a permanência do futebol brasileiro ao nível da cloaca, um dos processos pelos quais o futebol tupiniquim se afundou no quadro mundial profissionalmente progressista pós-final do século XX.

Mas como já conhecemos amplamente a ‘escola’ do nosso adversário, adiante, porque o ‘Carioquinha’ não é agora a nossa ‘praia’ em termos de alvo. O que importa efetivamente é que Textor assine em definitivo a aquisição da SAF e encerre de uma vez por todas a ‘novela’ em torno do pagamento da rescisão do técnico Luís Castro no Qatar.

Urge focar os nossos esforços na reestruturação do futebol botafoguense: contratar a comissão técnica; contratar reforços; montar tecnicamente o plantel para a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro; efetuar o arranque de uma Academia e de uma equipe B competitiva com a equipe A; revelar bons e muito bons jogadores da base.

É esse o foco para, em 2023, começarmos a reescrever a Glória Estrelar do nosso Escudo!

OUSAR CRIAR, OUSAR VENCER!

FICHA TÉCNICA

Botafogo 1x3 Flamengo

» Gols: Léo Pereira, aos 85’ (contra) (Botafogo); Pedro, aos 9’, Gabigol, aos 52’, e Arrascaeta, aos 75’ (Flamengo)

» Competição: Campeonato Carioca

» Data: 23.02.2022

» Local: Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)

» Público: 11.909 pagantes; 12.743 espectadores

» Renda: R$ 463.425,00

» Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ); Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (RJ) e Thayse Marques Fonseca; VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)

» Disciplina: cartão amarelo – Kanu, Matheus Nascimento, Barreto, Luiz Fernando e Carli (Botafogo); João Gomes (Flamengo)

» Botafogo: Gatito Fernández; Daniel Borges, Joel Carli, Kanu, Jonathan Silva (Vitor Marinho); Breno (Kayque), Barreto, Fabinho e Luiz Fernando (Erison); Chay e Matheus Nascimento. Técnico: Lúcio Flávio.

» Flamengo: Hugo Souza; Fabrício Bruno, David Luiz (Filipe Luís) e Léo Pereira; Willian Arão (João Gomes), Andreas Pereira, Matheuzinho, Lázaro (Vitinho) e Arrascaeta (Marinho); Pedro (Bruno Henrique) e Gabigol. Técnico: Paulo Sousa.

4 comentários:

Sergio disse...

Ruy, não consigo mais ver jogos do Botafogo com esse time, é um bando s esquema, proposta de jogo, estratégia, vontade, enfim um horror e para piorar não temos treinador. O John Textor vai ter muito trabalho.
Porém, vendo o que aconteceu no jogo por parte da arbitragem eu fico estarrecido, a entrada no Chay foi criminosa e o pênalti não ter sido assinalado e sem revisão do var é realmente aterrador o que está acontecendo nessa arbitragem vergonhosa nesse país.
Que o adversário tem um time superior é inquestionável, mas fica muito suspeita essa atitude da arbitragem, é inacreditável.
Espero que o mister esteja vendo isso e que saiba que atitude tomar. Perder faz parte, mas ser sistematicamente prejudicado sempre contra o mesmo adversário é muito suspeito. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Sergio, eu não consigo mesmo é ver jogos contra o Flamengo. Ontem ainda tentei, mas acabei desistindo ainda na 1ª parte. É arrepiante o que a canalha flamenguista das arbitragens faz em campo. Na verdade, a arbitragem ser vergonhosaé umaspecto micro do problema, o aspecto macro do suicídio absoluto do futebol brasileiro no quadro futebolístico mundial é que é irracional e aterrador. Tão lindo que era o futebol brasileiro, tão horroroso se tornou.

E o Botafogo só consegue sair disso se montar uma equipe um patamar acima de todas as outras, de tal modo que nem os árbitros nos consigam derrotar, e isso não é fácil com a desbunda que reina impunemente nos corredores das federações, nas salas dos tribunais, nas comisões de arbitragem, nos estúdios das rádios e das televisões, enfim, por toda a parte num "farta vilanagem" que corroi a imparcialidade e a saudabilidade que devia percorrer o desporto. E quebrar esse círculo vicioso e viciante, só com tempo e muita paciência.

Abraços Gloriosos.

Sergio disse...

Retrato do país, todas as instituições funcionam dessa forma: aos amigos tudo, aos inimigos a lei. A lei para os pobres e desassistidos, e o nosso Botafogo no momento é pobre e o seu projeto da SAF está assustando os poderes estabelecidos. O John Textor terá muita luta pela frente, mas como o que manda nas nossas instituições é o dinheiro, então daqui a pouco o jogo muda. Não gostaria que fosse dessa forma, mas CBF, ferj e arbitragem são tão corruptos que o vil metal os deixará de olho grande tentado se aproximar do mister. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Esperemos que a sua visão prospectiva se concretize, Sergio! Em minha opinião depende muito do estilo e das práticas objetivas de capitalismo adotado por Textor. Se for o capitalismo neoliberal, os nossos problemas no futuro serão certos; se for um capitalismo de desenvolvimento sustentável, então teremos um grande futuro. Admito que a forte ligação de Textor ao desporto possa inclinar-se para a noção de sustentabilidade.

Abraços Gloriosos.

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