«Seria Abel Ferreira um tosco em meio a uma reunião de lordes ingleses e professores de boas maneiras que trabalham com futebol? Longe disso. […]
Há um equívoco na análise da Escola de Falta de Boas Maneiras do Futebol Brasileiro. Abel Ferreira não é o único pós-graduado nessa instituição. Estamos todos insuportáveis nesse mundinho: dirigentes, treinadores, jogadores, jornalistas, influenciadores e torcedores. […]
É preciso uma ação que envolva dirigentes, treinadores, jogadores, jornalistas, influenciadores e árbitros. Sim, árbitros, que muitas vezes são grosseiros e agressivos, xingam e ofendem, mas se escondem na proteção unilateral da súmula do jogo.»
– Maurício Noriega, jornalista desportivo, in ge.globo.com
NOTA DO EDITOR:
Num EXCELENTE artigo publicado por Maurício Noriega, o autor realça com exatidão, de um modo magistral, tudo aquilo que o Mundo Botafogo tem mencionado desde há longos anos sobre a pobreza ética, intelectual e educacional de dirigentes, treinadores, jogadores, jornalistas, influenciadores e árbitros. E podemos, ainda, acrescer uma boa parte de torcedores também.
Maurício Noriega cita, um a um, comportamentos inacreditáveis de treinadores, começando por Guardiola e Klopp, passando depois a exemplos ‘caseiros’, apontando casos concretos de Cuca, Dunga, Joel Santana, Jorge Jesus, Luxemburgo, Mano Menezes, Muricy Ramalho, Odair Helmann, Renato Gaúcho, Scolari, Telê Santana, Tite e Vojvoda.
Sei que nesta e noutras matérias poderei ser um ‘chato de galocha’, tal como Maurício Noriega, mas não prescindo da importância da educação e do respeito no desporto e de denunciar regularmente tanta deseducação e desrespeito crescente ao mesmo tempo que o espetáculo jogado dentro de campo apresenta tanta plasticidade e beleza.
Leia
a magnífica crônica completa de Maurício Noriega em https://ge.globo.com/blogs/papo-cabeca-com-mauricio-noriega/post/2023/01/31/o-futebol-virou-uma-convencao-de-malas.ghtml
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