A Conferência dos Estados Partes na Convenção sobre
Armas Químicas, na sua 20ª Sessão, decidiu que um Dia em Memória das Vítimas da
Guerra Química seria celebrado em 30 de Novembro de cada ano ou, quando
apropriado, no primeiro dia da reunião regular da Conferência.
Esta comemoração proporciona uma oportunidade para
prestar homenagem às vítimas da guerra química, bem como para reafirmar o
compromisso da Organização para a Proibição de Armas Químicas na eliminação da
ameaça das armas químicas, promovendo assim os objetivos da paz, segurança e
multilateralismo.
As armas
químicas foram utilizadas em grande escala durante a Primeira Guerra Mundial,
resultando em mais de 100.000 mortes e um milhão de vítimas.
No entanto,
as armas químicas não foram utilizadas no campo de batalha da Europa durante a
Segunda Guerra Mundial. Após a Segunda Guerra Mundial, e com o advento do
debate nuclear, vários países gradualmente chegaram à conclusão de que o valor
marginal de ter armas químicas nos seus arsenais era limitado, enquanto a
ameaça representada pela disponibilidade e proliferação de tais armas tornava
um impacto abrangente e a proibição desejável.
Fonte: https://www.un.org
2 comentários:
Mas infelizmente apesar da proibição ainda continuam a usar esse tipo nefasto de armamento, se é que existe algum tipo de armamento que não seja nefasto. Há momentos que questiono o se nós humanos somos realmente racionais. ABS e SB!
É claro que a racionalidade é um pequeno aspeto da nossa natureza. O amor, a solidariedade, a cooperação, as emoções cultivadas, são outros pequenos aspectos. Os aspectos mais salientes são as emoções exacerbadas, a ambição de poder, a submissão pelo domínio sobre o semelhante, a supressão por assassinato, enfim, o vale tudo para se estar por cima do outro - seja a nível individual, de grupos ou de Estados. Basta ler a história, que se pode contar pormenorizadamente através das permanentes e infinitas guerras de humanos contra humanos.
Abraços (tristes).
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