«Todos os brasileiros sabem que os nossos treinadores são ex-jogadores que nunca tiveram tempo para estudar. O futebol consome os nossos jogadores, em todos os horários, e eles só começam a estudar, ao terminar a vida atlética…aí, Inêz já está dormindo no formol.
Os nossos “professores” são uma
mistura de pregadores do evangelho das suas peladas com os mandamentos da
crônica esportiva. Levamos de 7×1, em casa, com o Felipão. Perdemos mais tempo
e Copas com os chatíssimos sermões do Tite e, se não inventarmos um novo Béla
Guttmann, que entenda de estratégia e outras formas de aproveitar os nossos
melhores craques, perderemos mais uma Copa e o futebol brasileiro será mais um
esporte “comum” do imprestável Comitê Olímpico Brasileiro.
A moda, agora, é falar das linhas. A linha
alta e a linha baixa. Na linha alta, temos 70% de posse de bola e não
conseguimos chutar para o goleiro adversário se virar. Na linha baixa, não
conseguimos fazer a Venezuela, do Madurito, parar de fazer “golos” de bicicleta.
A seleção brasileira, dirigida por um petiz,
Fernando Diniz, ousou perder para o Uruguai sem dar um chute a gol e as duas
bolas chutadas pelos celestes, entraram. O nosso goleiro, mais uma vez, não
agarrou uma única bola.» – Roberto Caminha Filho, economista,
peladeiro raiz, detesta futebol com craques e sem estratégia [In Blog do
Noblat].
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