segunda-feira, 20 de maio de 2024

Garrincha e o seu melhor companheiro em campo

Campeões em 1957: em pé, da esquerda para a direita – Adalberto, Thomé, Servílio, Nilton Santos, Pampolini e Beto; agachados, da esquerda para a direita – Garrincha, Paulinho Valentim, Didi, Edison e Quarentinha.

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Em 1975 Garrincha foi entrevistado pelo jornal argentino Clarín e, entre diversas perguntas, o jornalista questionou Garrincha sobre qual havia sido o seu melhor companheiro em campo, e o craque respondeu sem vacilar:

Uma das fabulosas linhas de ataque do Botafogo na 2ª metade da década de 1950: da esquerda para a direita – Garrincha, Paulinho Valentim, Quarentinha, Amarildo e Tião Macalé.

– “Paulo Valentim. Eu podia cruzar de olhos fechados para trás que ele estava lá sempre, pronto para rematar à baliza de forma certeira. Foi uma figura no Boca Juniors e isso já diz muito.”

Linha de ataque na Seleção Brasileira em 1959: Garrincha, Pelé, Paulinho Valentim, Didi e Zagallo.

Ficha Técnica da maior goleada em uma final de campeonato carioca da 'Era Profissional', tendo Paulinho Valentim e Garrincha brilhado intensamente na conquista do título de 1957:

Golaço de bicicleta de Paulinho Valentim contra o Fluminense na final do Carioca de 1957.

BOTAFOGO 6x2 FLUMINENSE

» Gols: Paulo Valentim (5) e Garrincha (Botafogo); Escurinho e Valdo (Fluminense)

» Data: 22.12.1957

» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

» Público: 89.100 espectadores

» Renda: Cr$ 3.267.639,00

» Juiz: Alberto da Gama Malcher

» Botafogo: Adalberto, Thomé e Nilton Santos; Servílio, Beto e Pampolini; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Edison e Quarentinha. Técnico: João Saldanha.

» Fluminense: Castilho, Cacá e Pinheiro; Jair Santana, Clóvis e Altair; Telê, Jair Francisco, Valdo, Robson e Escurinho. Técnico: Sylvio Pirilo.

Imagens: Internet / Reprodução

2 comentários:

Sergio disse...

Essa final meu irmão viu, tinha 9 anos e ganhou uma aposta do amigo tricolor: uma garrafa de Coca-Cola. Bons tempos do Botafogo, e que linha essa seleção de 59, razão de muita inveja de um sem número de adversários. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Essa eu não vi, Sergio. Eu nem estava na escola ainda. Mas confesso que há duas coisas que tenho muita pena: de não ter visto essa final e não ter visto jogar o Paulinho Valentim. Era um grande jogador, ganhou imenso dinheiro no estrangeiro e morreu na miséria. A Hilda Furacão ficou com ele até ao fim.
Abraços Gloriosos.

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