«Como é prazeroso sentar diante da TV para ver o Botafogo jogar. Um time
que atua no estilo europeu, que faz um gol e quer dois, faz dois e quer três, e
assim sucessivamente. Lembra o Flamengo de 2019, comandado pelo português Jorge
Jesus, que ganhou Libertadores e Brasileiro no mesmo ano e mais quatro títulos
de menor expressão. Não à toa, o Botafogo também é comandado por um português,
Artur Jorge, com conceitos modernos e futebol pra frente. O segundo melhor time
do Brasil é o Palmeiras, comandado por outro português e campeoníssimo, Abel
Ferreira. E o terceiro melhor time, o Fortaleza, que também é comandado por um
estrangeiro, o argentino Vojvoda. Fico imaginando a inveja dos técnicos
brasileiros, preguiçosos, fracos e mal preparados. Não se atualizam, não
estudam, e se seguram no cargo com futebol pobre, sem criatividade e de
retranca, o chamado futebol de “jogar por uma bola”.» – Jaeci Carvalho | Colunista do ‘Estado
de Minas’ | www.em.com.br.
Nota do Mundo Botafogo: Há uns 15 anos que tenho manifestado no blogue exatamente o
que Jaeci Carvalho expressa: “Não se atualizam, não estudam, e se seguram no
cargo com futebol pobre, sem criatividade e de retranca.” É o futebol
brasileiro de clubes no seu pior, que no caso concreto nunca criou uma ‘escola
de arbitragem’, sobrando apenas os bons e muito bons jogadores que sonham com
outros voos e vão rapidamente a caminho do continente europeu, porque na
generalidade temos um futebol sem dirigentes competentes, sem árbitros
competentes, sem magistrados desportivos competentes, sem treinadores
competentes, sem comentaristas competentes. A Jaeci Carvalhor só faltou
acrescentar um ‘pequeno pormenor’: após o Botafogo ter tido, desde o final do
século XX, sucessivos presidentes como José Luiz Rolim, Mauro Ney Palmeiro,
Maurício Assumpção, Carlos Eduardo Pereira e Nelson Mufarrej, donos de
administrações pavorosas, foi preciso buscar um americano para recolocar o
Botafogo na estrada dos louros. Honra lhe seja feita!
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