por Blog do Léo Andrade | Excerto | in www.fogaonet.com
«Se você é botafoguense […] você está vivendo o
seu problema de gente rica no futebol.
[…] A realidade é que o clube virou SAF,
profissionalizou processos, modernizou o scouting, está investindo em infraestrutura e tem
contratado jogadores com mercado internacional — enquanto tenta, ao mesmo
tempo, ressuscitar uma base competitiva. É uma mudança de perspectiva. E, sim,
é um problema de gente rica.
[Porém…]
O torcedor que ama o Botafogo também tem razão em questionar.
Afinal, a SAF trouxe uma gestão mais profissional, mas também uma camada de
opacidade. O Grupo Eagle, controlador da SAF, ainda precisa esclarecer melhor
alguns pontos: o balanço anual de 2024 segue atrasado, há pouca transparência
sobre fluxo de caixa, por exemplo. É legítimo — e até necessário — que o
torcedor atue como um vigia à distância, um guardião do que ama, cobrando
seriedade e responsabilidade, mesmo em tempos de fartura.
Afinal,
não basta ganhar: é preciso garantir que esse crescimento seja sustentável, que
não vire castelo de cartas. O botafoguense sabe muito bem o que é ver tudo ruir
de uma hora para outra — por isso, sua desconfiança é, em parte, uma forma de
proteção.
O que precisa ser separado, no entanto, são essas manifestações
honestas e preocupadas daqueles que, movidos por má-fé ou interesses paralelos,
tentam semear o caos e transformar dúvidas naturais em narrativas alarmistas.»
Nota do Mundo Botafogo: As reservas que o editor
do Mundo Botafogo mantém sobre alguns aspectos da gestão da SAF são justamente “problema de gente rica”, mas
simultaneamente também são “manifestações
honestas e preocupadas”.
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