Em véspera de um jogo importante para o Botafogo, que defrontaria o Fluminense a contar para o octogonal final do campeonato carioca de 1995, o técnico Jair Pereira pôs a amizade de lado e ergueu a superstição ao ponto mais alto.
Jair afirmou que “Renato é meu pato”, admitindo que iria evitar o atacante Renato Gaúcho do Fluminense antes do início do encontro. Para o efeito, foi montado um esquema para ‘esconder´ Jair de modo a que só se encaminhasse para o banco quando o jogo houvesse começado.
Nielsen, o preparador de goleiros à época, afirmou:
– “Não vamos deixar que o Renato chegue perto do Jair antes do jogo. Vamos escondê-lo no vestiário já que ele dá sorte quando aperta a mão do Jair antes do jogo, e nós não vamos dar chance ao azar.”
Quando Renato se encaminhava para cumprimentar Jair, Nielsen escondeu-o atrás de si para que os dois não se vissem.
Jair assegurou que a precaução acerca da sorte e do azar fazia sentido:
– “Renato está totalmente equivocado. Na realidade, é ele quem dá azar quando aperta a minha mão antes dos jogos. Isso já aconteceu duas ou três vezes. O Renato é meu pato e ele sabe disso. Não adianta ficar inventando histórias.”
Na verdade ficou-se sem saber quem teve sorte ou quem teve azar, porque sendo um jogo em que cada uma das equipas só pensava na vitória, os rivais empataram zero a zero.
Porém, no fim do octogonal, o Fluminense foi campeão com um gol de Renato Gaúcho, tendo a bola resvalado na sua barriga e entrado na baliza. Foi mais um gol à maneira do ‘Sobrenatural de Almeida’, que ora ajudava os atacantes ora ajudava os goleiros, desviando o caminho da bola. O Fluminense não era campeão há dez anos, quando o Bangu foi severamente prejudicado pela arbitragem na disputa do título.
Referência:
Acervo e pesquisa de Rui Moura
Jair afirmou que “Renato é meu pato”, admitindo que iria evitar o atacante Renato Gaúcho do Fluminense antes do início do encontro. Para o efeito, foi montado um esquema para ‘esconder´ Jair de modo a que só se encaminhasse para o banco quando o jogo houvesse começado.
Nielsen, o preparador de goleiros à época, afirmou:
– “Não vamos deixar que o Renato chegue perto do Jair antes do jogo. Vamos escondê-lo no vestiário já que ele dá sorte quando aperta a mão do Jair antes do jogo, e nós não vamos dar chance ao azar.”
Quando Renato se encaminhava para cumprimentar Jair, Nielsen escondeu-o atrás de si para que os dois não se vissem.
Jair assegurou que a precaução acerca da sorte e do azar fazia sentido:
– “Renato está totalmente equivocado. Na realidade, é ele quem dá azar quando aperta a minha mão antes dos jogos. Isso já aconteceu duas ou três vezes. O Renato é meu pato e ele sabe disso. Não adianta ficar inventando histórias.”
Na verdade ficou-se sem saber quem teve sorte ou quem teve azar, porque sendo um jogo em que cada uma das equipas só pensava na vitória, os rivais empataram zero a zero.
Porém, no fim do octogonal, o Fluminense foi campeão com um gol de Renato Gaúcho, tendo a bola resvalado na sua barriga e entrado na baliza. Foi mais um gol à maneira do ‘Sobrenatural de Almeida’, que ora ajudava os atacantes ora ajudava os goleiros, desviando o caminho da bola. O Fluminense não era campeão há dez anos, quando o Bangu foi severamente prejudicado pela arbitragem na disputa do título.
Referência:
Acervo e pesquisa de Rui Moura
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