sábado, 29 de janeiro de 2011

Grosseria social

BOLA PRETA. Desde há muito tempo que me habituei ao pensamento grosseiro, à palavra grosseira e ao gesto grosseiro dos cathartiformes – é próprio deles.

Jamais me habituarei ao pensamento grosseiro, à palavra grosseira ou ao gesto grosseiro de um atleta envergando a gloriosa camisa botafoguense. Além do mais, o gesto ilustrado na foto é um enorme desrespeito ao Madureira. Sou contra. Não precisamos disso.

Porque havemos de deixar que a desclassificada envolvente afete representantes de um clube que sempre soube diferenciar-se no pensamento, na palavra e no gesto? Porque é que os dirigentes botafoguenses não orientam os seus atletas contra a grosseria social? Porquê? Em família, a maioria de nós pugna por um ambiente amigo, no trabalho por um ambiente socialmente correto e, em especial, por um imagem digna da instituição junto das suas relações exteriores. Porque não no futebol?

No início deste mês publiquei um comentário do atleta Juvenal ao patrono botafoguense Adhemar Bebianno, nos anos quarenta: – “Doutor Bebianno, o senhor bem que poderia melhorar a nossa situação no Botafogo... Material, alimentação, essas coisas...O que é que o senhor acha?”. Bebianno olhou Juvenal de cima abaixo e disse uma frase que bem define o Botafogo daquela época: – “Olha aqui, Juvenal: se o Botafogo melhorar, vira o Fluminense...”

Eu diria que se o Botafogo deixar que a grosseria social nos mine nesta época, viramos Flamengo. Não basta termos sido vanguardistas e conquistado a distinção em um passado brilhante, é necessário preservá-la no presente e incrementá-la no futuro.

3 comentários:

M. Toledo disse...

a comemoração do Alessandro é em homenagem a filha dele, nada tem a ver com o Madureira

Ruy Moura disse...

Caro Toledo, a questão central não é o Madureira, mas de toda a vez que alguém mete o dedo na boca em comemoração não é menosprezante para oa dversário? É. Neste caso era o Madureira.

Não foi isso que o cathartiforme Souza quis dizer quando o fez contra o Botafogo? Ou estava homenagenado a filha?...

Ademais, se a intenção é homenagear a filha, bem... eu já homenageei as minhas filhas muitas vezes, centenas de jogadores de futebol homenageram os seus filhos... mas... com o dedo na boca?... As minhas filhas merecem melhor...

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Toledo, para que fique clara a minha posição, o dedo de um atleta na boca não representa uma ligação ao filho/a de tenra idade. A representação da chupeta é outra. Se o Alessandro o fez sem pensar, deveria repensar outra forma mais elegante de homenagear a filha, que certamente também merecerá uma deferência mais bonita.

O que é fundamental nesta história é que eu não gosto de ver jogadores do Botafogo confundindo-se com a grosseria social, seja chupando no dedo seja inventando histórias para a polícia. Não fica bem ao Glorioso, porque temos que saber posicionar-nos na escala da distinção. É por termos sido smepre distintos que temos o lugar que ocupamos e que bem combatido é pelo 'inimigo', especialmente os adeptos cathartiformes e fluminenses, que querem o Rio só paar eles.

Abraços Gloriosos!

Botafogo no pódio nacional de basquete 3x3

Último ponto para o pódio. Fonte: Youtube Jean Thomps. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo foi o único clube carioca a a...