terça-feira, 30 de julho de 2013

Parabéns ao Flamengo!

Parabéns aos cathartiformes da beira da lagoa pelo título mundial alcançado no domingo, no Maracanã, num empate contra o Botafogo, numa comemoração inolvidável, que levou o presidente cathartiforme ao êxtase provocando o Glorioso. Que os torcedores cathartiformes são néscios e meio imbecis, eu já sabia, mas que o seu presidente faça tais figuras cantando “e ninguém cala o chororô”, é uma novidade – parece que após o jogo alguém telefonou para o Município avisando da necessidade de mandar os garis limpar o esterco que impera pelas bandas da Gávea. E parece que anda não acabam o trabalho esta semana…

Confesso que nunca assisti a uma torcida tão idiota e a um presidente tão ridículo e tão impreparado comportamentalmente – eles não sabem nem sonham que, eles sim, são a gozação de todos os outros com as suas pífias ações grosseiras e de mau gosto que os fazem passar por vexames nunca noutros encontrados.

As manifestações desportivas deveriam ser um dos pontos mais altos da humanidade, porque é algo saudável para o corpo e para a mente. E, contudo, a face mais profunda da pequenez e da mesquinhice dos humanos é realçada por torcedores pelintras próximos de um demencial deboche.

Em todo o caso, lamento que tal auto-aviltação humana seja feita por gente da minha espécie – cruz credo! Em geral, quem goza os outros tentando menorizá-los, está a exorcizar o seu complexo de inferioridade e a retratar-se a si próprio…


Quase que sou tentado a apoiar a nova postura pretendida para o tipo de assistência no Maracanã, que insinua um favorecimento primordial ao torcedor ‘aristocrata’. Afinal, no pressuposto de que os cathartiformes são o maior pé rapado na estrutura das classes sociais, uma espécie semelhante aos ‘intocáveis’ do sistema de castas hindu, seria reposta a dignidade do futebol do tempo do amadorismo que – antes da sua ‘democratização’ – enchia as arquibancadas de senhoritas de leques e cavalheiros de cartola e bengala – que distribuíam aplausos às melhores jogadas de ambos os contendores em campo. Um preciosismo que o tempo e a má educação baniram dos estádios de futebol.

A boa ‘gestão da democracia’ configura teoricamente gente educada, mas a massificação apostou na quantidade em detrimento da qualidade, tendendo a medianizar a vida em sociedade. As maiorias são geralmente compostas por massas indiferenciadas e, por isso mesmo, existem dois conjuntos sociais disjuntos e não coincidentes: os que “vieram da poeira debaixo do pé de Brahma” e… os outros!

4 comentários:

Sergio Di Sabbato disse...

Meu caro Rui, não me causou surpresa a atitude do dirigente cathiforme, afinal, o que se esperar de um dirigente que deve ter passado sua vida sendo humilhado pelo Botafogo exclusivamente na bola, sem as falcatruas tão utilizadas pelo seu clube. Eles nos odeiam e, mesmo com as suas conquistas duvidosas que se vangloriam, mas sentem um imenso complexo de inferioridade. Afinal, como diz o nosso JIM, "O ódio não é gratuito". E repito, não me causou surpresa essa atitude, pois faz parte da estirpe dos dirigentes cathiformes, pois dirigentes que mandam o time sentar para não tomar mais gols, mandam quebrar as pernas dos jogadores alvinegros se estes fizeram a cera técnica, o famoso olé, ou não deixam um time adversário dar a volta olímpica e outras sandices típicas de um clube que agrega marginais de longa data. Eles nos odeiam, pois qual o time que dá um presente de aniversário como o que nós demos, com direito a gol de letra. Na verdade, eles odeiam todos, pois sabem bem lá no fundo que a história deles foi construída igual a de nosso políticos ladrões. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Desta vez o Sérgio matou a cobra e exibiu o pau!

A história dos cathartiformes foi construída como todos nós sabemos, mas a construção da história do Fluminense não foi muito diferente... Campeonatos cariocas ganhos na secretaria e no apito também abundam...

Abraços Gloriosos!

MAM disse...

Bem, não sei quantos anos tem o tal presidente do Flamengo...Mas pela aparencia ele deve ter vivido bem os anos sessenta e então sentido na carne o que foi para um simpatizante da turma do time da beira da lagoa o que era enfrentar o Botafogo naquela época.Ressentimento e mágoa, rs

Ruy Moura disse...

É verdade, MAM, todos têm ressentimento e mágoa. Incluindo figuras públicas todos tiveram esses mesmos sentimentos: Henfil, ao inventar o Cri-Cri para ridicularizar o Botafogo, Ruy Castro para gravar em livro a figura de Garrincha ébrio ou Zico com as declarações que fez de raiva ao Botafogo.

São todos menores, e por isso este complexo de inferioridade típico dos incapazes.

Abraços Gloriosos!

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