por Thiago Pinheiro
São seis anos de
decisões equivocadas, privilégios aos amigos, atentados à moral e um
endividamento monstruoso. Fora, claro, o provável rebaixamento para a segunda
divisão. […]
Os “torcedores investidores” erraram ao
inventar um candidato completamente despreparado para o cargo: Maurício
Assumpção.
Bebeto, Renha e Good erraram ao não
se posicionarem publicamente em 2008 e permitirem o golpe eleitoral que elegeu
Maurício Assumpção.
Montenegro errou ao apoiar Maurício Assumpção, dar suporte
à sua candidatura e impedir que o processo de impeachment fosse iniciado no
Conselho deliberativo após a crise da comissão dos 5% da Guaraviton.
O Mais
Botafogo errou ao lançar Maurício Assumpção em 2008 e não fazer
oposição na sua 1ª gestão.
O Movimento
Carlito Rocha errou ao se aliar ao Maurício Assumpção em 2011 e não
fazer oposição em nenhum momento após isso.
Os sócios erraram
por votarem e reelegerem Maurício Assumpção, bem como não pressionarem os
conselheiros por mudanças.
O Conselho
Deliberativo errou ao permitir seguidos adiantamentos, o desfavorável
contrato com a Rede Globo e por ter se omitido no escândalo da Comissão de 5%
no contrato com a Guaraviton.
A torcida errou
por não pressionar por mudanças e incentivar o sentimento de “quer vaiar, fica
em casa” (vaias são naturais e saudáveis).
2 comentários:
Rui,
Desse erro eu não compactuei.
Desde os primeiros momentos, percebi que aquele não era homem para governar o Botafogo.
E cheguei a discutir com defensores calorosos do tal, em redes sociais. Só não fui chamado de bonito.
O tempo é o senhor da razão...
Tomara que ainda haja tempo para o nosso Glorioso.
Saudações Gloriosas!
Émerson, face ao descalabro dos últimos meses da diretoria do Bebeto, detonada pelo Montenegro, apoiei e assinei a candidatura de Assumpção acreditando que um sujeito com formação suerior, consultório montado e professor universitário, fosse um sujeito sério que não precisaria de 'subir na vida'.
Enganei-me, mas durou pouco esse engano. Quando a diretoria do BFR foi almoçar com a diretoria do Flamengo em vésperas de decisão da Taça Rio em que perdemos com um chute portentoso de Émerson em direção à própria baliza, percebi tudo. Aquele não era um homem de espinha dorsal direita, mas um homem covarde e que em vez de elevar o BFR o expunha ao ridículo. Estávamos em abril de 2009. Retirei-lhe o meu apoio nessa altura, e como só durou cinco meses, considero que também não estou no rol dos enganados. Quer dizer, logo na sua quase primeira ação meteu a pata no pântano.
Por isso o combati aqui durante cinco anos e meio, enquanto uma parte muito, muito significativa da torcida, endeusava o homem. Desejo que os torcedores que tenham aprendido, mas na verdade duvido que aprendam. Quem clama por Jobson e achava que ele ia golear os adversários depois de em cinco anos ser despedido por cinco vezes e jogado 49 jogos, não podem ser torcedores com um intelecto capaz.
Também sempre defendi que uma pessoa revela-se com o tempo. E o tempo nunca, mas nunca, se engana.
Abraços Gloriosos.
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