quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Uma lembrança inesquecível


Nota preliminar: não publiquei este texto antes porque era, de algum modo, uma peça da campanha de Marcelo Guimarães, e eu não tomei nenhum partido a favor, apenas contra – fervorosamente contra a Chapa Azul. Se publicasse antes os leitores do MB pensariam que eu estava a tomar partido pela Chapa Cinza. O texto é uma bela história geracional da família Guimarães Botafoguense.

por Aguinaldo Guimarães

Aimoré, Graham Bell e Nariz; Zezé Procópio, Zezé Moreira e Canali; Álvaro, Pascoal, Carvalho Leite, Perácio e Patesko. Esse time é uma lembrança inesquecível. E muito antiga.

Não foi o time da inauguração do Estádio de General Severiano. 1938. Eu estava lá. Com oito anos de idade. E um fato que ficou na memória: fui apresentado ao Aimoré. Mais baixo do que eu esperava, mas ficou-me o aperto de mão forte e o tamanho de sua mão...

Fomos levados até lá, eu e meu pai Júlio, pelo craque Carvalho Leite, irmão de uma tia, casada com um irmão de meu pai. O Carlos, como era chamado em família. Haviam descido, ele e Canali, de Petrópolis, do Petropolitano para o Botafogo. Pelos idos de 1932.

O Botafogo entrou na vida da família. E ficou. Filhos, netos e bisnetos que já estão por ai.

O tempo correu e um pequeno fusca branco, uma bandeira de cada lado: uma branca com estrela preta e outra preta com estrela branca a caminho do velho e querido Maracanã, partia aos domingos, hipnotizado pelo esquadrão de 67/68!

Dos meninos que agitavam essas bandeiras da sacada em um pequeno prédio na Urca, meus filhos, um deles objetiva elevar, bem alta, a eterna estrela solitária de nossas vidas.

Sem comentários:

Botafogo campeão estadual de futebol sub-17 (com fichas técnicas)

Fonte: X – Botafogo F. R. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo conquistou brilhantemente o Campeonato Estadual de Futebol...