terça-feira, 1 de novembro de 2016

Acrósticos a Lúcia Senna (II)


por SÉRGIO SAMPAIO
Acrósticos para o Mundo Botafogo

Acrósticos de Sérgio Sampaio, poeta, homenageando as crônicas de Lúcia Senna, cantora, escritora e ‘Rainha do Mundo Botafogo’, publicadas no blogue – ambos extraordinárias pessoas que enriquecem o blogue com a sua arte.

Neste bloco publicam-se os acrósticos referentes às crônicas de Lúcia Senna intituladas ‘Me toque’, ‘Chorar acalma a alma’ e ‘Eterna juventude eterna’.

IV

Li título da crônica errado: "Me troques!"
Um susto grande levei mas, após enfoques
Conferidos e te ter visto atrás do texto
Inspirei já liberto do choque dos choques,
A verve tua, mais um petisco no cesto!

in ‘Me toque’

V

Laceras / dissecas lágrimas,
Uma autópsia, então, fazes!
Comentar, como? Sem quases
Incluis, cômicas e trágicas,
As peças da vida, as fases...

Misturas e dás as cartas,
As jogadas, todas, fartas,
Risos, também, causadores,
Incluso, sentes as dores,
As que deixas, caso partas...

Serena, pouco; agitada
E misto de bruxa e fada,
Negas e queres usar
Nuances e, delas, cada,
A mais "tcham" aproveitar...

Carradas de razões listas,
O espectro, abranges todo,
Sorrindo e chorando a rodo
Tal em divãs de analistas,
A remover joio e lodo!

in ‘Chorar acalma a alma’

VI

Levanta o  um pouco do acelerador,
U'a meia trava dá no estro criador,
Cônicas bem boladas, brilhantes cometas,
Incitas-me a comentá-las! Mas tanto ardor
Assim, vai fazer com que eu engula as canetas!

in ‘Eterna juventude eterna’

22 comentários:

Anónimo disse...

Que bela e merecida homenagem.
Que bela mulher!
Parabéns, Lúcia Sena
Seu amigo anônimo

Lúcia Costa disse...

Oi, Anonymous

Pois é... Ruy Moura, meu editor, está sempre prestigiando-me com Belíssimas homenagens.
Ele é uma pessoa extremamente generosa e sente-se feliz homenageando seus colaboradores.
Obrigada pelo elogio, mas... tenho um namorado super ciumento e que vive "checando "os comentários que recebo. Cuidado com ele. Quem avisa, amiga é! (kkkkkkkk)
Abraços,

Marcos e disse...

Lúcia Senna, você está com uma fisionomia tão suave deitada nessa rede que sua expressão combina perfeitamente com suas imperdíveis crônicas.
Formidavel.

Janette almeida disse...

Amo.
Tudo o que Lucia Senna escreve.
Ela tem muitas qualidades e merece todos os elogios,não apenas como escritora, mas também como pessoa.
Deve sentir orgulho de ser quem é,pós vc vale por milllllll.

Anónimo disse...

Lúcia,

Acho muito bacana o destaque que o Mundo Botafogo lhe dá.
Tenho lido suas crônicas. São interessantes e possuem grande ludicidade. Você já tentou escrever para crianças? Se não, deveria. Seus textos são criativos e tem um quê de magia. Onrigado pelos bons momentos que você me proporciona com a sua prosa ritmada.
Marcelo Aguiar

Anónimo disse...

Coisa mais linda! Quisera ser também uma poetisa para escrever coisas lindas...Adoro as coisas que a Lucia Senna escreve, são fantásticas, adoráveis, interessantes. Parabéns pelas maravilhosas crônicas. Continue sempre assim:_" Maravilhosa em tudo".Beijos. Sonia Costa

Anónimo disse...

Abro o jornal e só vejo desgraças. Morte, guerras, conflitos de todos os tipos. Abro o blog e dou com as suas crônicas a falar de chuvas e vejo através de seus olhos que ainda há beleza no nosso cotidiano. Lucia, você é fera na arte de viver. Paulo_Amigo do Studio Araçá.

Anónimo disse...

Lucia,

Seu namorado tem razão de ser ciumento.Eu também seria se estivesse no lugar dele. Cantora, escritora e bonita,é pra morrer de ciúme.
Seu tiete
Anônimos (rsrs)

Lúcia Costa disse...

A culpa é da rede. .. ( kkkkk) Dentro dela,fico assim, suave e sonhadora.
Não vivo sem uma e a recomendo pra todo mundo. É o melhor calmante que conheço.

Obrigada Marcos,
Bjs

Lúcia Costa disse...

Janete, minha querida

Tenho orgulho é de ter amigas como você. Obrigada, Jane, pelo teu carinho.
Bjs

Lúcia Costa disse...

Oi, Marcelo

Nunca havia pensado em escrever contos infantis. Quando os meus meninos eram pequenos gostava de criar histórias para fazê-los dormir. Eles gostavam, pois sempre queriam que eu contasse mais uma vez.
Fiquei nisso, Marcelo. Mas, pode ser uma boa ideia.
Obrigada pelo teu comentário, sempre tão gentil.
Um grande abraço.

Lúcia Costa disse...

Oi, Soninha

Sempre exagerada, minha querida amiga. Sei o quanto gostamos uma da outra e sei que me olhas com muito bons olhos . Uma coisa é certa: podes não ser poeta, mas tens alma poética. E , por isso, és tão especial pra mim.
Beijos

Lúcia Costa disse...

Ah, Paulo,meu querido

Que surpresa te encontrar aqui... e que delícia de comentário!
Nosso cotidiano está repleto de belezas e tu, definitivamente, não precisas dos meus olhos para percebê-las já que és um artista de mão cheia.
Se sou fera na arte de viver é porque sei escolher muito bem os meus amigos. E, então, a vida corre fácil e macia.

Um beijo, amigo querido.


Lúcia Costa disse...

Oi, Anonymous

Estaria mentindo se te dissesse que não gosto dos teus elogios.
Mas, volto a te avisar : Cuidado, Anonymous que os ânimos podem se alterar; nunca se sabe do que um homem ciumento é capaz... (rsrsrsrs)

Abraço,

Anónimo disse...

LUCIA,bem merecidos elogios.Suas crônicas são realmente muito talentosas.Sou fã.bjsss

Anónimo disse...

Bruxa e fada, sempre muito amada!!

Adorei a homenagem Brux. Mereces esta e outras mil. Continue colocando Vida nas nossas Vidas. Parabéns pro escritor que soube escolher sabiamente cada palavra.

<3 Gaby.

Anónimo disse...

Homenagens são sempre bem vindas. E quando merecidas tem sabor de fruta boa, que causam prazer ao seu reconhecimento. Não sinta-se acanhada, desfrute de cada mensagem, de cada acróstico, de cada lembrança boa. Pois são esses sentimentos que nos transmite com suas belas e marcantes crônicas! Beijos da sua eterna amiga, nora e admiradora

Raquel Coelho

Lúcia Costa disse...

Obrigada, amiga leitora

Bjs.

Lúcia Costa disse...

E eu adoro as coisas que me dizes...Nunca pensei que pudesse amar tanto uma...
ARGENTINA (kkkkkkkk - é só uma brincadeirinha!) Bom demais te ter perto, Brux.
Desejo-te um caldeirão de felicidades (kkkkk)

Anónimo disse...

Bruxa, amada

Sempre tão precisa e sutil, delicada e assertiva.Amo suas crônicas, elas tem a capacidade de transformar coisas mundanas mas sem perder o encanto do simples.
Queremos mais. Quero uma de natal, com renas e nariz vermelho.
Te amo
Gaby

P.S: Tinha feito esse mesmo comentário na crônica sobre CHUVAS, quando a minha intenção era deixar registrada a minha mensagem aqui, na homenagem que você recebeu do blog. Agora, ficaram dois comentários. Não faz mal- você é mesmo demais!
Dose dupla, Brux.

Anónimo disse...

Lucia Senna,
Li esse poema e achei que fosse teu.Descobri que é de Carlos Drummond de Andrade, mas poderia muito bem ser teu.
Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente
no balanço de uma rede que dança gostoso
numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente
comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce
da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,
mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe
que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente
chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo
com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril,
mas parece manhã de Natal
do tempo em que a gente acordava e encontrava
o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas
que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos
acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha
que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando
um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia
do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe
que a sensualidade é um perfume
que vem de dentro e que a atração
que realmente nos move não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra
que no instante em que rimos Deus está conosco,
juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Tem gente como você que nem percebe
como tem a alma Perfumada!
E que esse perfume é dom de Deus.

Anónimo disse...

Lucia. Informaram-me de que este poema Almas Perfumadas é de autoria de Ana Claudia Saldanha Jácomo, mas bem que poderia ser do Drummond. Parabéns a Ana Claudia, que certamente conhece o amor com muita intimidade.

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