Também se poderia titular esta publicação assim: “Quando
os melhores não são os melhores”.
Acho espantoso a proliferação de determinadas
insistências nas certezas de coisas que contrariam a realidade óbvia. Messi,
comentando a saída de CR7 do Real, acaba de assegurar que não ai do Barça
porque está na melhor equipe do mundo. Porém, quem tem conquistado a Liga dos
Campeões e o Mundial de Clubes nos últimos anos foi o Real Madrid, tricampeão
europeu e provável tricampeão mundial – e recordista de títulos europeus
conquistados no futebol.
Simultaneamente, Messi não integrou, pela primeira vez,
nos últimos 11 anos, o trio candidato a melhor jogador do mundo da FIFA. Nos
últimos cinco anos Cristiano Ronaldo, bi-melhor jogador do mundo da atualidade
e novamente candidato à Bola de Ouro, conquistou quatro Bolas de Ouro contra
apenas uma Bola de Ouro de Messi. Porém, o Barcelona utiliza as redes sociais
para firmar: “Ele é o melhor do mundo. Ponto.”
Faz-me lembrar a conversa fiada do Flamengo, que não é
campeão brasileiro de 1987 mas… comemora seis títulos brasileiros apesar de ter
ganhos apenas cinco. Cada vez se percebe menos onde termina a ficção e começa a
realidade. Ou… vice-versa!
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