por CARLOS
FERREIRA VILARINHO
especialmente
para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário e historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[A narração que se segue antecipa o III Volume da coleção, a editar em 2022, e reporta-se ao ano de 1968]
Na quinta-feira à noite, dia 5 de dezembro de 1968, o Botafogo estreou na Taça Brasil. O público decepcionou: 6.495 pagantes. Mas foi um passeio. Jairzinho voltou a sentir dores na virilha e foi cortado também da partida em Florianópolis. Aos 17, Rogério vence dois marcadores, chega ao fundo e recua para Humberto dominar e queimar: 1x0.
Aos 33,
Paulo Cézar recebe um passe no bico esquerdo, deriva para o meio, prepara e
executa um pelotaço rasteiro: 2x0. O Botafogo só não marcou mais gols porque se
poupou, principalmente Gérson, que sentia dores no pé. No intervalo, ele foi
substituído por Afonsinho.
Logo com 1 minuto, lançado por Humberto, Rogério atira no ângulo: 3x0. Ferreti entrou no lugar de Roberto. Aos 27, Humberto arranca pela ponta direita e entrega a Ferreti, que faz o corta-luz para Afonsinho fuzilar de primeira: 4x0. Golaço!
Aos 30, Humberto sofre pênalti, mas o juiz não apita. Paulo Cézar apanha a sobra e dá a Ferreti, que progride, atrai o goleiro Rubens e amplia: 5x0.
Aos 39, na intermediária, Ferreti domina o couro e parte em direção ao gol. Engana dois marcadores, avança e fuzila de canhota no ângulo: 6x0. Outro belo gol!
Mas aos 42, o ponta-direita Leocádio é derrubado por Dimas nas imediações da área. Nilzo (nosso ex-juvenil) cobra com categoria e reduz o gol average do Botafogo: 6x1. Apesar disso, a vaga parecia garantida. Foi este o time: Cao, Moreira, Zé Carlos, Dimas e Valtencir, Carlos Roberto e Gérson (Afonsinho), Rogério, Roberto (Ferreti), Humberto e Paulo Cézar.
Extraído do livro “O Futebol do Botafogo – 1966-1970” (a lançar em 2022).
Os volumes I e II podem ser adquiridos
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