por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo
E no ‘clássico da amizade’ a inimizade imperou de parte a parte!
O Vasco entrou com o tipo de jogo ‘eletrizante’ que irrita e desorienta e o Botafogo não soube travar tal esquema logo de início, alinhando nas intenções do Vasco.
E logo Adryelson, o tal que não fazia faltas, recebeu uma falta muito dura, ripostou agressivamente e tomou amarelo infantilmente. E logo a seguir tomou outro amarelo quando não poderia fazer falta como último jogador de linha, e melhor seria deixar o goleiro tentar resolver o assunto. Inacreditável para um atleta experiente!
Melhor no 11x11 e depois no 11x10 e consequentemente no 11-9, o Vasco inaugurou o marcador, teve mais oportunidades e o Botafogo ainda passou a jogar com 9 atletas quando o irritadiço e fraco lateral Rafael se esmerou em agredir o adversário em mais uma provocação vascaína e ser expulso.
Em suma, o Botafogo entrou no esquema do Vasco, ficou uma pilha de nervos e os mais experientes não se contiveram e foram expulsos.
O pavoroso árbitro ajudou à festa da confusão quando marcou o pênalti anulado pelo VAR e que desencadeou a expulsão de Rafael.
O Vasco acabou por marcar o segundo gol e não levamos 5 ou 6 gols pela simples razão de Lucas Perri se estar tornando o maior goleiro do Brasil, defendo 6 ou 7 bolas que levavam o selo certo do gol.
Inqualificável o árbitro, inqualificável a dureza dos atletas do Vasco sobre os do Botafogo e inqualificáveis os comportamentos de Adryelson e Rafael perante uma torcida que apoia a equipe sem quaisquer restrições. Mais a mais quando o campeonato carioca é para fazer a pré-temporada e não para andar à pancada como se de garotos se tratassem.
O clássico da amizade já era, num tempo em que a violência e também o racismo e a homofobia deveriam ter sido varridos do mapa…
Três equipes em campo para esquecermos rapidamente esta partida – árbitro pavorosamente equivocado, alguns vascaínos excessivamente duros e dois botafoguenses que deveriam ser internamente punidos pelas suas diatribes.
Nota de honra para os restantes atletas que se empenharam denodadamente na resistência ao Vasco de 11 e também para a Torcida Gloriosa que em nenhum momento deixou os seus créditos por mãos alheias, apoiando a equipe até final.
Botafogo 0x2 Vasco da Gama
» Gols: Alex Teixeira, aos 11’, e Pedro Raul, aos 24’
» Competição: Campeonato
Carioca (Taça Guanabara)
» Data: 16.02.2023
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 40.058 pagantes; 43.366 espectadores
» Renda: R$ 2.516.974,50
» Árbitro: Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ); Assistentes: Rodrigo Figueiredo
Henrique Corrêa (RJ) e Gustavo Mota Correia (RJ); VAR: Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ)
» Disciplina: cartão amarelo – Adryelson, Igo Gabriel, Luís Castro e Carli (Botafogo) e Galarza,
Barros e Eguinaldo (Vasco da Gama); cartão vermelho – Adryelson e Rafael
» Botafogo: Lucas
Perri; Rafael, Adryelson, Victor Cuesta e Hugo; Tchê Tchê, Marlon Freitas
(Philipe Sampaio, depois Carli) e Gabriel Pires; Lucas Piazon (Daniel Borges),
Tiquinho Soares (Danilo Barbosa) e Victor Sá (Matheus Nascimento). Técnico:
Luís Castro.
» Vasco da Gama: Halls;
Pumita Rodríguez, Miranda, Léo e Lucas Piton; Rodrigo (De Lucca), Barros (Erick
Marcus) e Galarza (Nenê); Alex Teixeira (Eguinaldo), Pedro Raul e Gabriel Pec
(Paulo Victor). Técnico: Maurício Barbieri.
2 comentários:
Sensacional o título da reportagem e sensacional o texto.
Obrigado, Vanilson. Vamos fazer votos para que o texto sobre o próximo jogo fale de uma sensacional partida dos jogadores do Botafogo. Isto não pode acontecer outra vez!
Abraços Gloriosos.
Enviar um comentário