por RUY MOURA | Editor do Mundo
Botafogo
Comentários
breves e concisos.
A equipe melhorou ligeiramente - tornando a perder boas oportunidades de ampliar - até às substituições. Quando
vi Di Placido entrar no lugar de Vítor Sá, torci o nariz…; quando vi Segóvia
substituir Júnior Santos e entrando Bastos no lugar de Gabriel Pires, anunciando desde logo
o recuo da equipe, pensei: “o Santos vai empatar”.
As
últimas substituições iniciaram o caminho para o empate, Lucas Perri
sacramentou-o com o auxílio das falhas defensivas. Quer fazer gol no Botafogo?... Simples: é fazer a bola
voar pela pequena área com Lucas Perri postado na linha do gol sem sair do
lugar, esperando um chute ou uma cabeçada certeira.
Mas
talvez eu tenha visto mal, porque parece que na coletiva Tiago Nunes não
encontrou conexão entre as substituições e o empate do Santos… nem Segóvia foi
batido na corrida para o cruzamento nem Bastos foi superado na cabeçada para o
gol de empate…
Há pessoas que não enxergam o óbvio, enquanto outras são capazes de visões acertadíssimas, e uma delas foi Augusto Frederico
Schmidt quando sentenciou a San Tiago Dantas, na década de 1950, que “o
Botafogo tem a vocação do erro”.
Histórica
frase que define totalmente a trajetória do passado, do presente e a falta de
visão para o futuro do Botafogo.
FICHA TÉCNICA
Botafogo
1x1 Santos
» Gols: Danilo
Barbosa, aos 10’ (Botafogo); Messias, aos 89’ (Santos)
»
Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 26.11.2023
» Local: Estádio Olímpico
Nilton Santos, no Rio de Janeiro
» Público: 26.548
pagantes / 29.387 espectadores
» Renda: R$
1.107.625,00
» Árbitro: Wilton
Pereira Sampaio (GO); Assistentes: Bruno
Raphael Pires (GO) e Leone Carvalho Rocha (GO); VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC); AVAR: Johnny Barros de Oliveira
(SC) e Rodrigo Batista Raposo (DF)
» Disciplina: cartão amarelo – Gabriel Pires e Danilo Barbosa (Botafogo); Nonato, Jean Lucas e Lucas Lima
(Santos)
» Botafogo: Lucas
Perri; Danilo Barbosa, Adryelson e Victor Cuesta; Tchê Tchê; Marlon Freitas,
Gabriel Pires (Bastos), Eduardo (Janderson) e Victor Sá (Di Placido); Júnior
Santos (Segovinha) e Tiquinho Soares (Luís Henrique). Técnico: Tiago Nunes.
» Santos: João
Paulo; Lucas Braga, Messias, Joaquim e Kevyson (Mendoza); Jean Lucas (Wesley
Patati), Rodrigo Fernández e Camacho (Maxi Silvera); Nonato (Lucas Lima),
Marcos Leonardo (Júlio Furch) e Soteldo. Técnico: Marcelo Fernandes.
4 comentários:
Confesso que quando vi que o Di Plácido ia entrar, geleia. O treinador acertou quase todo o jogo, o Botafogo vencia e tinha o jogo controlado, mas entregou a rapadura faltando muito pouco para terminar o jogo.
Porque não o Carlos Alberto que tem mais força ao invés do Segovinha, ou o Bastos ao invés do Di Plácido na lateral e não na zaga mas sim o Sampaio. De fato o Lucas Perri precisa aprender a sair do gol para interceptar cruzamentos. O Manga que é mais baixo que o Perri pelo menos 6 cm. vi o Manga saindo na marca do pênalti.
O mais cruel nisso tudo é que se o Botafogo nessa sequência nefasta tivesse ganho um jogo sequer ainda seria líder com chances de título, só um único jogo, ou não ter tomado dois gols absurdos quase que idênticos contra Bragantino e Santos.
Mas como essa gestão não contava com títulos esse ano e o objetivo era a LA, devem estar satisfeitos de terem feito.uma segunda janela pensando ou no futuro ou em possíveis futuras vendas de jovens. Augusto Frederico Schmit tinha razão, assim como quem cunhou frase ", há coisas que só acontecem ao Botafogo". O mais triste nisso tudo é ver a tristeza e a frustração do torcedor botafoguense, essa torcida não merecia essa perda de um título que escorreu pelas mãos com tanta crueldade. Será que algum dia o Botafogo sairá desse eterno estágio amador? Tenho minhas dúvidas. ABS e SB!
Grande Rui,
Não sei se recordas que no dia 4/11 debatemos pelo whatsapp sobre a saída do Flavio Tenius?
Esse assunto foi logo após a final da libertadores quando na comemoração vi que o Tenius faz parte da comissão técnica tricolor o goleiro Fabio abraçou ele.
Além da saída do Tenius com a chegada do staff do Luís Castro, perdemos também o preparador físico para o staff do LC, quando foi treinar o time do CR7.
Os dois faziam parte do quadro permanente do Botafogo. Tenius com quase 20 anos de clube e o preparador físico com 2 anos de clube.
O Danilo lembrou sobre a responsabilidade do John Textor e do Mazzuco aceitarem a saída desses profissionais do clube.
Ontem ficaram comprovados como esses dois profissionais fazem falta ao Botafogo.
Não sei se é verdade que o John Textor se aconselha com o ex-jogador Juninho Pernambucano, ex-diretor esportivo do Lyon?
Se for verdade essa informação, seria muito bom o JT contratar o Juninho Pernambucano para um cargo acima do Mazzuco. Ele conhece muito bem não só os campos, vestiários, bastidores da grande mídia (até pouco tempo foi comentarista do sistema globo) e, principalmente, o futebol brasileiro.
Abs e Sds, Botafoguenses!
Inteiramente de acordo, Sergio. Eu também colocaria o Carlos Alberto em vez do tonto do Segóvia, que precisa ser muito orientado para não se perder. Corre que nem barata tonta e praticamente nada produz - aliás, nunca produziu nada de especial. Precisa de fazer trabalho específico. Teve direito a letra de música por precipitação da torcida e deslumbrou-se, como normalmente acontece nestes casos. Na zaga era o Sampaio e na lateral o Bastos, evidentemente. Eu teria ido de Gatito Fernández nesta reta final. O Perri tem sido co-responsável por vários gols dos adversários. Não tiraria o J. Santos, porque só a sua presença impõe respeito às defesas adversárias. A torcida não merecia globalmente, mas uma boa parte também tem responsabilidades com o oba-oba antecipado, que sempre tentei combater, nunca mencionando o título mas o jogo a jogo, ponto a ponto, foco na vitória no jogo seguinte e nada mais. Muito menos CTCT do Tiquinho, que se devia ter preocupado preferencialmente com a forma física e a vontade. Na verdade, todos têm culpas. Do Textor até aos torcedores mais deslumbrados que perderam o contato com a terra e voaram, voaram, até se esparramarem no solo...
Abraços Gloriosos.
Gil, é claro que o Textor e o Mazzuco têm fortes responsabilidades em vários aspetos ocorridos. Estamos a pagar diversos erros, mas estou convencido que o principal equívoco chamou-se Lúcio Flávio. Eu avisei que nem ele nem o Carli estavam preparados. Aliás, o que quis dizer implicitamente quando eles assumiram a comissão técnica e comentei a sua promoção é que estavam totalmente despreparados para uma reta final que se adivinhava muito difícil. Não o disse nesses termos por respeito às pessoas. O LF foi vítima de si próprio, porque foi atrás da ambiçã do título sem ter pernas para ser campeão, e dos jogadores. E nós vítimas do Textor e do Mazzuco que respaldaram o LF e o JC. Foi a mais desastrada decisão desde que Assumpção despediu 4 bons jogadores, por vingança, na parte final do campeonato brasileiro de 2014. E só não despediu o Jeferson porque sabia que, nesse caso, a torcida se viraria toda contra ele. Sobre o Juninho Pernambuco li sobre o assunto, mas desconheço a veracidade da notícia.
Abraços Gloriosos.
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