Considero que o Botafogo apresenta a equipa mais desgastada do futebol carioca porque disputou dois turnos do campeonato carioca tendo por meta a vitória final e acabou por disputar todas as finais. Aliás, nestas condições, o Cariocão é um campeonato excessivo, que acumulado às eliminatórias da Copa do Brasil faz com que uma equipa que dispute ambos os títulos entre o campeonato brasileiro saturada.
Julgo que isso é o que está acontecendo ao Botafogo e, por isso, o futebol apresentado tem sido menos fogoso. Porém, também considero que uma equipa que queira obter resultados tem que ser mais simples e eficaz, tal como o Botafogo tem sido. Portanto, não se deve pedir jogos brilhantes constantemente, os quais muitas vezes não são sinónimo de eficácia. Deve-se pedir, sobretudo, uma boa gestão do plantel em parâmetros psicológicos, físicos e técnicos para que se obtenham as vitórias essenciais em jogos decisivos.
Por conseguinte, não é problema que o Botafogo jogue bem umas vezes e mal outras, desde que faça a gestão adequada para alcançar a vitória em ambos os casos. Problema essencial é que quando joga mal pode levar gols no início dos jogos por via de insegurança dos jogadores e, assim, ter muito mais dificuldade de ganhar. Isso poderia ter acontecido com o Atlético Mineiro nestas quartas-de-final da Copa do Brasil.
A equipa entrou mal, não teve a calma suficiente, errou demasiados passes (com destaque para Lúcio Flávio e Zé Carlos que não conseguiam criar) e poderia ter terminado a 1ª parte a perder. Há, em minha opinião, um problema de confiança e de falta de frieza dos jogadores, o que se traduz em excessivo nervosismo – sem necessidade, porque em termos competitivos os resultados deste ano continuam favoráveis ao Botafogo. Mas vamos ao jogo.
Julgo que isso é o que está acontecendo ao Botafogo e, por isso, o futebol apresentado tem sido menos fogoso. Porém, também considero que uma equipa que queira obter resultados tem que ser mais simples e eficaz, tal como o Botafogo tem sido. Portanto, não se deve pedir jogos brilhantes constantemente, os quais muitas vezes não são sinónimo de eficácia. Deve-se pedir, sobretudo, uma boa gestão do plantel em parâmetros psicológicos, físicos e técnicos para que se obtenham as vitórias essenciais em jogos decisivos.
Por conseguinte, não é problema que o Botafogo jogue bem umas vezes e mal outras, desde que faça a gestão adequada para alcançar a vitória em ambos os casos. Problema essencial é que quando joga mal pode levar gols no início dos jogos por via de insegurança dos jogadores e, assim, ter muito mais dificuldade de ganhar. Isso poderia ter acontecido com o Atlético Mineiro nestas quartas-de-final da Copa do Brasil.
A equipa entrou mal, não teve a calma suficiente, errou demasiados passes (com destaque para Lúcio Flávio e Zé Carlos que não conseguiam criar) e poderia ter terminado a 1ª parte a perder. Há, em minha opinião, um problema de confiança e de falta de frieza dos jogadores, o que se traduz em excessivo nervosismo – sem necessidade, porque em termos competitivos os resultados deste ano continuam favoráveis ao Botafogo. Mas vamos ao jogo.
Apesar de o Atlético ter sido pressionado pelo Botafogo por volta dos 8 minutos, em que foi assinalado a Zé Carlos um impedimento inexistente já com a baliza aberta, foi o Atlético que conseguiu imprimir maior velocidade, melhor marcação e maior perigo. Aos 18 e aos 24 minutos o Atlético poderia ter marcado, mas a desafinada pontaria do Galo foi a sorte do Botafogo.
Mais tarde, aos 27 e aos 38 minutos o Botafogo ensaiou maior perigo, mas a pontaria também não foi a mais afinada. No conjunto, o Atlético levou sempre mais perigo, e não partiu na frente porque o seu ataque é bastante mau na finalização, razão pela qual não marca um único gol há diversos jogos.
No segundo tempo o Atlético voltou com mais energia e parecia predisposto a inaugurar o marcador ante um Botafogo que continuava a errar muitos passes e a ser incapaz dos seus famosos toques de envolvência da defesa contrária. Porém, mais uma vez em bola parada, Lúcio Flávio cobrou escanteio, Zé Carlos cabeceou e Wellington Paulista emendou para o gol abrindo o marcador aos 9 minutos.
O Atlético reagiu através da substituição do meia Almir pelo avançado Vanderlei e procurou chegar à área botafoguense através de bolas aéreas, beneficiando de diversos passes errados do Botafogo. Mas apesar de alguma pressão do Atlético, que continuava a errar nos remates, o Botafogo adiantou-se mais no terreno e passou a controlar a partida, apesar de muito chutão para a frente.
Nos momentos finais o Atlético começou a atacar desordenadamente em busca do gol da classificação. E foi neste contexto que o Botafogo consolidou a vitória aos 47 minutos. Aproveitando as brechas da defensiva do Galo, a nossa equipa atacou e Alessandro, após receber um cruzamento para a cabeça da área completamente desguarnecida, entrou em velocidade, chutou rasteiro em frente ao goleiro e confirmou a nossa presença na semifinal contra o Corinthians.
Em suma, apesar da 1ª parte do Atlético, o Botafogo fez jus, na 2ª parte, à vitória, ante um Atlético sem ataque finalizador. Os adversários que se seguem não são fáceis: Cruzeiro e Vasco no Brasileirão e Corinthians na Copa do Brasil.
Uma boa gestão do plantel precisa-se para as próximas semanas, bem como continuar a priorizar a Copa do Brasil e reforçar a motivação e o astral da equipa.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x0 Atlético Mineiro
Gols: Wellington Paulista 9’ 2ºT e Alessandro 47’ 2ºT
Competição: Copa do Brasil
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’; 14/05/2008
Arbitragem: Evandro Rogério Roman (PR); Milton Otaviano dos Santos (RN) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA)
Cartões amarelos: Renato Silva, Diguinho, Zé Carlos (Botafogo); Marcos, Petkovic, Thiago Feltri, Vinícius (Atlético)
Botafogo: Renan, Renato Silva, André Luís e Leandro Guerreiro; Túlio Souza, Túlio, Diguinho, Lúcio Flávio (Túlio Souza) e Zé Carlos (Edson); Jorge Henrique e Wellington Paulista (Alexandro). Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
Atlético: Juninho, Coelho, Marcos, Vinícius e Thiago Feltri; Rafael Miranda (Gerson), Márcio Araújo, Almir (Vanderlei) e Petkovic; Marques (Renan Oliveira) e Danilinho. Técnico: Geninho
4 comentários:
Rui,que venham os corinthianos, amigo!
Abs e SA!!!
Rui torci demais pra seu time ontem, assisti o jogo todo.
O Bota não jogou bem não héin?
Esse atletico é fraquinho demais, ganhamos fácil de 5x0 e depois 1x0 nas semifinais do Mineiro.
Sábado a história é outra, quero uma vitória contra o Fogão héin?
heheh
Abração
Saudações Celestes
SITE/BLOG.....CRUZEIRO: O MAIOR DE MINAS
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ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
Amigo Rodrigo, os corinthianos não são antipáticos, mas têm que ficar por aqui na Copa do Brasil. Estou torcendo por uma final Botafogo x Vasco.
SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES
Carlão, só somos amigos até sexta-feira e retomamos a amizade só no domingo!... Porque no sábado grrrrrrrrrr... O azulão vai ficar "azul" com a vitória alvinegra!... rsrsrs... Perseguição de alvinegros... rsrsrs... Cachorrão come Raposa...
[obrigado por torcer pelo Bota contra o Galo!]
SAUDAÇÕES ESPORTIVAS
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