
por Jesiel Ribeiro
Em 1957, meu primo de apenas dez anos estava em dúvida se torcia para o time do pai, Flu fanático, ou pelo Bota, time do primo mais velho que fazia pipas para o moleque e jogava futebol com ele e outros garotos em alguns finais de semana, quando a família se reunia.
Em dezembro daquele ano, muito pressionado, o moleque disse que queria ir ao Maraca assistir à final entre os dois e lá escolheria o time para o qual iria torcer... Meu tio vibrou, pois o Flu era favorito e bastava o empate... Naquela época era comum o almoço de domingo na casa dos avós, particularmente em famílias numerosas... Comentávamos que tal jogador maltratava a bola e que ela não gostava do fulano, etc...
Estávamos no Maraca, meio de campo, mais para o lado do Flu, pois na época não havia a bandidagem de hoje; meu tio, eu e o garoto de dez anos em sua primeira e decisiva ida ao templo do futebol... Termina o primeiro tempo e depois daquele baile pensei: mais um botafoguense… e o moleque quieto, sem dizer nada....
Começa o segundo tempo, Garrincha e Paulo Valentim arrebentando, meu tio quieto igual a guri caçado e pensando em ir embora... Depois das comemorações do sexto gol, o moleque vira-se para mim e para o pai e diz a frase que nunca mais esqueci:
“ – Como é o nome daquele jogador do Botafogo ali?..." - e apontava para a lateral esquerda.
Respondemos quase juntos:
“ – Nílton Santos.
E, então, o moleque, todo assanhado e com um brilho nos olhos, disse:
“ – É o jogador que a bola mais gosta e, por isso, a partir de hoje serei Botafogo."
Dei-lhe um abraço tão forte que até hoje sinto-o em minha mente e fico emocionado. Tudo isso graças ao meu maior ídolo alvinegro, o mestre dos mestres – Nílton Santos...
(Jesiel Ribeiro é um novo amigo que conheci através do Arena Alvinegra)
Em 1957, meu primo de apenas dez anos estava em dúvida se torcia para o time do pai, Flu fanático, ou pelo Bota, time do primo mais velho que fazia pipas para o moleque e jogava futebol com ele e outros garotos em alguns finais de semana, quando a família se reunia.
Em dezembro daquele ano, muito pressionado, o moleque disse que queria ir ao Maraca assistir à final entre os dois e lá escolheria o time para o qual iria torcer... Meu tio vibrou, pois o Flu era favorito e bastava o empate... Naquela época era comum o almoço de domingo na casa dos avós, particularmente em famílias numerosas... Comentávamos que tal jogador maltratava a bola e que ela não gostava do fulano, etc...
Estávamos no Maraca, meio de campo, mais para o lado do Flu, pois na época não havia a bandidagem de hoje; meu tio, eu e o garoto de dez anos em sua primeira e decisiva ida ao templo do futebol... Termina o primeiro tempo e depois daquele baile pensei: mais um botafoguense… e o moleque quieto, sem dizer nada....
Começa o segundo tempo, Garrincha e Paulo Valentim arrebentando, meu tio quieto igual a guri caçado e pensando em ir embora... Depois das comemorações do sexto gol, o moleque vira-se para mim e para o pai e diz a frase que nunca mais esqueci:
“ – Como é o nome daquele jogador do Botafogo ali?..." - e apontava para a lateral esquerda.
Respondemos quase juntos:
“ – Nílton Santos.
E, então, o moleque, todo assanhado e com um brilho nos olhos, disse:
“ – É o jogador que a bola mais gosta e, por isso, a partir de hoje serei Botafogo."
Dei-lhe um abraço tão forte que até hoje sinto-o em minha mente e fico emocionado. Tudo isso graças ao meu maior ídolo alvinegro, o mestre dos mestres – Nílton Santos...
(Jesiel Ribeiro é um novo amigo que conheci através do Arena Alvinegra)
6 comentários:
Amigo Rui, por essas e outras é que me emociono, as lágrimas escorrem pela face e nunca, mas nunca, deixo de ser otimista quando é o meu, o nosso, GLORIOSO BOTAFOGO.
NINGUÉM, MAS NINGUÉM, CALA ESSE NOSSO AMOR!!!!!
Sds.,Abs., ALVINEGROS!!!!!
Amigo Gil, sou muito crítico dos nossos dirigentes (inclui treinador) precisamente por isso. Porque como acredito sempre que é possível vencer, estou sempre apontando as falhas para que venha a ser possível... E um clube com tamanha história só pode ser vencedor... E emocionar-nos com as suas façanhas!...
SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES
Sensacional, Rui!
Só o Botafogo é capaz disso!!!
Abs e SA!!!
Bonito, né?... E o Jesiel parece que ainda tem mais histórias do Nílton Santos, porque ele é mesmo apaixonado do ídolo desde pequeno. Esperemos que ele queira postar mais umas coisas destas, Rodrigo...
Como eu costumo dizer, o blogue não é meu, mas do Botafogo. Logo, todo o mundo é benvindo com contributos devidamente credenciados no blogue.
Vamos mandar os alvinegros paulistanos para casa mais cedo?... Essa Copa até que nos ficava de bom tamanho...
SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES
Está aí provada, a importância de um ídolo - e que ídolo, hein?
Hangman, acho que p'raí 50% dos botafoguenses atuais ainda são produto do Nilton e do Mané...
SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES
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