
por Paulo Luna
"Sendo o Brasil conhecido como o ‘País do futebol’ é natural que a relação com esse esporte se espalhe por toda a sociedade. Praticamente não se encontra quem se não se declare fã desse ou daquele time, como é comum que quase todos sejam tomados por um ardor cívico em tempos de Copa do Mundo. Assim sendo, a música popular não ficaria imune ao futebol, com ele estabelecendo relações ao longo do tempo seja através de criações musicais que tematizam clubes, atletas ou outros aspectos do futebol, seja através da estreita relação que vários artistas da música popular estabeleceram como torcedores de variados times de futebol.
Dentre os variados clubes brasileiros, um que possui estreita relação com a música popular é o Botafogo de Futebol e Regatas do Rio de Janeiro, clube fundado em 1904 por um grupo de garotos e que logo se tornou uma das referências do futebol brasileiro. Como todos os grandes clubes do país, o Botafogo é referenciado pelo seu hino. Na verdade, existem dois, o hino oficial, que poucos conhecem, e o hino não oficial, mas que na verdade se “oficializou” através da consagração popular. Esse hino, que não é um hino, mas uma marcha é de autoria de Lamartine Babo, que em 1945, compôs marchas para os grandes clubes do Rio de Janeiro. Essa marcha foi gravada inicialmente em 1950, pelo cantor Nuno Roland, por sinal, torcedor do clube.
A partir de então, a cada jogo do ‘Glorioso’ como também é conhecido o clube, a torcida botafoguense entoa a altos brados no Maracanã: “Botafogo/ Botafogo/ Campeão/ Desde 1910/ Foste herói em cada jogo/ Botafogo/ Por isso é que tu és e hás de ser/ Nosso imenso prazer (...) Na estrada dos louros/ Num facho de luz/ Tua estrela solitária te conduz”. Poucos anos depois foi lançado um samba, de autoria do compositor rubro negro Wilson Batista no qual o autor narra as agruras de um sujeito e que culminam com a derrota do seu time do coração: “Que louco fui eu/ Regressei do futebol/Todo queimado de sol/ O Flamengo perdeu/ Pro Botafogo (...)”, num reconhecimento da histórica supremacia do alvinegro sobre o rubro negro.
A década de 1960 pode ser considerada como a de maior sucesso para o clube alvinegro quando de seu elenco faziam parte estrelas como Garrincha, Nilton Santos e Didi, entre outros. Mané Garrincha como era conhecido o camisa sete do Botafogo e da seleção brasileira foi tema de várias composições. A primeira delas foi ‘Garrincha-cha’, um cha cha cha composto por Rutinaldo e gravado em 1958 por José Messias e também por Claudionor Germano, ambos na gravadora Mocambo. Quatro anos depois, quando o Brasil se tornaria bicampeão mundial de futebol na Copa do Mundo disputada no Chile, o grande nome foi exatamente Garrincha. Que foi por isso homenageado com duas composições. A primeira delas, de sucesso menor foi o samba ‘Quem manda é o seu Mane’, de Silvio R. Neto e E. Minelli gravado pelo cantor Joab na gravadora Copacabana. A segunda homenagem, essa sim de grande sucesso popular, foi a marcha ‘Mané Garrincha’, de autoria de Wilson Batista, Jorge de Castro e Nóbrega de Macedo, gravada por Angelita Martinez no pequeno selo Campeão e que se tornou o maior êxito da vedete e cujos versos diziam: “Mané Garrincha/ Mané Garrincha/ Mané que brilhou lá na Suécia/ (...) Não é só café que nós temos pra vender/ Dribla Mané/ Dribla Mané”.
Embora a marcha se referisse ao jogador Garrincha, se referia também ao Botafogo, clube pelo qual ele jogava naqueles tempos em que era comum um jogador atuar toda a carreira num mesmo clube provocando assim uma identificação imediata entre um e outro. Para fazer a divulgação da música, a vedete Angelita Martinez posou abraçada com Garrincha vestindo uma camisa do Botafogo. No mesmo período, fez furor o caso amoroso entre o jogador Garrincha e a cantora Elza Soares naquele que pode ser considerado como a síntese do casamento entre o futebol e a música no Brasil.
Um outro grande compositor popular que muito se destacou na década de 1960 e que sempre declarou seu amor maior pelo Botafogo foi o poeta Vinícius de Moraes, que escreveu em um poema: “Mas me diga uma coisa, Mas me diga uma coisa, Mr.Buster/ Me diga sinceramente uma coisa, Mr. Buster/ O senhor sabe lá o que é um choro de Pixinguinha?/ O senhor sabe lá o que é ter uma jaboticabeira no quintal?/ O senhor sabe lá o que é torcer pelo Botafogo?”.
Na década de 1970 o clube alvinegro entrou por um período sombrio e amargou 21 anos sem conquistar um único e escasso título, fato que acabou motivando Chico Buarque e Francis Hime a incluírem a saga do alvinegro na música “E se” que narrava coisas impossíveis de acontecer “E se à meia-noite o sol raiar?/ E se o amar virar sertão?/ E se o Botafogo for campeão?”. Pois isso que então parecia impossível de acontecer se tornaria realidade em 1989 quando o clube voltou a ser campeão carioca o que deu mote para que os compositores Elias da Silva, Pedro Russo e Maurício Izidoro fizessem o samba ‘Botafogo campeão’, gravado com sucesso pela cantora botafoguense Beth Carvalho que soltou a voz a cantar “Esse é o Botafogo que eu gosto esse é o Botafogo que eu conheço/Tanto tempo esperando esse momento/Deixa eu festejar que eu mereço”. A cantora por sinal, tem sido juntamente com o cantor Agnaldo Timóteo uma dupla afiada e afinada de torcedores sempre presentes a acompanhar o clube.
Em 2002, o Botafogo voltou às paradas de sucesso através da Escola de Samba Unidos de Vila que apresentou enredo homenageando o ex-jogador Nílton Santos, um símbolo do clube, único que defendeu em toda a sua longa e brilhante carreira. Na mesma época, em um CD com regravações dos hinos dos grandes clubes brasileiros, o astro Zeca Pagodinho, outro emérito botafoguense reviveu a composição de Lamartine Babo: ‘Botafogo, Botafogo, campeão’. Em 2004, por ocasião dos festejos do centenário do clube, Cláudio Zoli, outro cantor botafoguense apresentou-se em show comemorativo em General Severiano. Não resta dúvida que o Botafogo e a música popular rimam muito bem.
Relatamos aqui brevemente, algumas composições e alguns artistas ligados ao glorioso Botafogo de Futebol e Regatas e certamente a lista de artistas que torcem pelo clube não é das menores, embora três dos citados acima, Agnaldo Timóteo, Beth Carvalho e Vinícius de Moraes constituam uma verdadeira trindade santa da música popular brasileira que sempre se declararam torcedores do Botafogo e se colocaram em defesa de suas cores. Afinal, como todo botafoguense sabe, não nos importamos com a quantidade de nosso torcedores, embora eles sejam contados aos milhões, mas sim, com a intensidade da paixão que move os adeptos do clube da estrela solitária.
Hoje tem Botafogo!
Eu vou cantar até morrer
É hoje
Eu vou torcer
Ninguém vai me deter
Que hoje tem mais um jogo
Que hoje tem Botafogo
Tem Túlio, Zé Roberto, Lúcio Flávio e Dodô
Ai, eu vou gritar, é campeão Fogão
Eu vou vibrar
Aguenta coração
Que hoje tem mais um jogo
Que hoje tem Botafogo
Por isso pró Maraca eu vou
Ó meu Fogão, vou te saudar
Que tua estrela possa só brilhar
Com as cores dessa bandeira
Torcendo de coração
Eu vou com o meu Fogão até ao fim
Com as cores dessa bandeira
Com garra com emoção
Ninguém segura o meu Fogão
Botafogo Campeão
E dá-lhe Fogo, e dá-lhe Fogo olê olê olé 2x
Alô nação Alvinegra!
Esse é o Botafogo que eu gosto
Esse é o Botafogo que eu conheço
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
Mas é esse
Esse é o Botafogo que eu gosto (que eu gosto) 2x
Esse é o Botafogo que eu conheço
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
É tão bonito ver
Minha gente sorrindo de emoção
O meu Brasil de ponta à ponta chorando, vibrando
Saudando o Botafogo campeão
O meu Brasil de ponta à ponta chorando, vibrando
Saudando o Glorioso campeão
É esse
Esse é o Botafogo que eu gosto (que eu gosto) 2x
Esse é o Botafogo que eu conheço
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
Mas é esse
Esse é o Botafogo que eu gosto (que eu gosto) 2x
Esse é o Botafogo que eu conheço (que eu conheço)
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
É tão bonito ver
Minha gente sorrindo de emoção
O meu Brasil de ponta à ponta chorando, vibrando
Saudando o Botafogo campeão
O meu Brasil de ponta à ponta chorando, vibrando
Saudando o Glorioso campeão
É esse
Esse é o Botafogo que eu gosto (que eu gosto) 2x
Esse é o Botafogo que eu conheço (que eu conheço)
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
Mas é esse
Esse é o Botafogo que eu gosto (que eu gosto) 2x
Esse é o Botafogo que eu conheço (que eu conheço)
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço."
[Nota de Rui Moura: A composição ‘Hoje tem Botafogo!’, da autoria de Felipe Radicetti e Cristina Saraiva, já possui uma nova versão, a qual se encontra na etiqueta ‘letras’ deste blogue sob o título ‘Botafogo 2008’]
Paulo Luna é professor e pesquisador do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.
"Sendo o Brasil conhecido como o ‘País do futebol’ é natural que a relação com esse esporte se espalhe por toda a sociedade. Praticamente não se encontra quem se não se declare fã desse ou daquele time, como é comum que quase todos sejam tomados por um ardor cívico em tempos de Copa do Mundo. Assim sendo, a música popular não ficaria imune ao futebol, com ele estabelecendo relações ao longo do tempo seja através de criações musicais que tematizam clubes, atletas ou outros aspectos do futebol, seja através da estreita relação que vários artistas da música popular estabeleceram como torcedores de variados times de futebol.
Dentre os variados clubes brasileiros, um que possui estreita relação com a música popular é o Botafogo de Futebol e Regatas do Rio de Janeiro, clube fundado em 1904 por um grupo de garotos e que logo se tornou uma das referências do futebol brasileiro. Como todos os grandes clubes do país, o Botafogo é referenciado pelo seu hino. Na verdade, existem dois, o hino oficial, que poucos conhecem, e o hino não oficial, mas que na verdade se “oficializou” através da consagração popular. Esse hino, que não é um hino, mas uma marcha é de autoria de Lamartine Babo, que em 1945, compôs marchas para os grandes clubes do Rio de Janeiro. Essa marcha foi gravada inicialmente em 1950, pelo cantor Nuno Roland, por sinal, torcedor do clube.
A partir de então, a cada jogo do ‘Glorioso’ como também é conhecido o clube, a torcida botafoguense entoa a altos brados no Maracanã: “Botafogo/ Botafogo/ Campeão/ Desde 1910/ Foste herói em cada jogo/ Botafogo/ Por isso é que tu és e hás de ser/ Nosso imenso prazer (...) Na estrada dos louros/ Num facho de luz/ Tua estrela solitária te conduz”. Poucos anos depois foi lançado um samba, de autoria do compositor rubro negro Wilson Batista no qual o autor narra as agruras de um sujeito e que culminam com a derrota do seu time do coração: “Que louco fui eu/ Regressei do futebol/Todo queimado de sol/ O Flamengo perdeu/ Pro Botafogo (...)”, num reconhecimento da histórica supremacia do alvinegro sobre o rubro negro.
A década de 1960 pode ser considerada como a de maior sucesso para o clube alvinegro quando de seu elenco faziam parte estrelas como Garrincha, Nilton Santos e Didi, entre outros. Mané Garrincha como era conhecido o camisa sete do Botafogo e da seleção brasileira foi tema de várias composições. A primeira delas foi ‘Garrincha-cha’, um cha cha cha composto por Rutinaldo e gravado em 1958 por José Messias e também por Claudionor Germano, ambos na gravadora Mocambo. Quatro anos depois, quando o Brasil se tornaria bicampeão mundial de futebol na Copa do Mundo disputada no Chile, o grande nome foi exatamente Garrincha. Que foi por isso homenageado com duas composições. A primeira delas, de sucesso menor foi o samba ‘Quem manda é o seu Mane’, de Silvio R. Neto e E. Minelli gravado pelo cantor Joab na gravadora Copacabana. A segunda homenagem, essa sim de grande sucesso popular, foi a marcha ‘Mané Garrincha’, de autoria de Wilson Batista, Jorge de Castro e Nóbrega de Macedo, gravada por Angelita Martinez no pequeno selo Campeão e que se tornou o maior êxito da vedete e cujos versos diziam: “Mané Garrincha/ Mané Garrincha/ Mané que brilhou lá na Suécia/ (...) Não é só café que nós temos pra vender/ Dribla Mané/ Dribla Mané”.
Embora a marcha se referisse ao jogador Garrincha, se referia também ao Botafogo, clube pelo qual ele jogava naqueles tempos em que era comum um jogador atuar toda a carreira num mesmo clube provocando assim uma identificação imediata entre um e outro. Para fazer a divulgação da música, a vedete Angelita Martinez posou abraçada com Garrincha vestindo uma camisa do Botafogo. No mesmo período, fez furor o caso amoroso entre o jogador Garrincha e a cantora Elza Soares naquele que pode ser considerado como a síntese do casamento entre o futebol e a música no Brasil.
Um outro grande compositor popular que muito se destacou na década de 1960 e que sempre declarou seu amor maior pelo Botafogo foi o poeta Vinícius de Moraes, que escreveu em um poema: “Mas me diga uma coisa, Mas me diga uma coisa, Mr.Buster/ Me diga sinceramente uma coisa, Mr. Buster/ O senhor sabe lá o que é um choro de Pixinguinha?/ O senhor sabe lá o que é ter uma jaboticabeira no quintal?/ O senhor sabe lá o que é torcer pelo Botafogo?”.
Na década de 1970 o clube alvinegro entrou por um período sombrio e amargou 21 anos sem conquistar um único e escasso título, fato que acabou motivando Chico Buarque e Francis Hime a incluírem a saga do alvinegro na música “E se” que narrava coisas impossíveis de acontecer “E se à meia-noite o sol raiar?/ E se o amar virar sertão?/ E se o Botafogo for campeão?”. Pois isso que então parecia impossível de acontecer se tornaria realidade em 1989 quando o clube voltou a ser campeão carioca o que deu mote para que os compositores Elias da Silva, Pedro Russo e Maurício Izidoro fizessem o samba ‘Botafogo campeão’, gravado com sucesso pela cantora botafoguense Beth Carvalho que soltou a voz a cantar “Esse é o Botafogo que eu gosto esse é o Botafogo que eu conheço/Tanto tempo esperando esse momento/Deixa eu festejar que eu mereço”. A cantora por sinal, tem sido juntamente com o cantor Agnaldo Timóteo uma dupla afiada e afinada de torcedores sempre presentes a acompanhar o clube.
Em 2002, o Botafogo voltou às paradas de sucesso através da Escola de Samba Unidos de Vila que apresentou enredo homenageando o ex-jogador Nílton Santos, um símbolo do clube, único que defendeu em toda a sua longa e brilhante carreira. Na mesma época, em um CD com regravações dos hinos dos grandes clubes brasileiros, o astro Zeca Pagodinho, outro emérito botafoguense reviveu a composição de Lamartine Babo: ‘Botafogo, Botafogo, campeão’. Em 2004, por ocasião dos festejos do centenário do clube, Cláudio Zoli, outro cantor botafoguense apresentou-se em show comemorativo em General Severiano. Não resta dúvida que o Botafogo e a música popular rimam muito bem.
Relatamos aqui brevemente, algumas composições e alguns artistas ligados ao glorioso Botafogo de Futebol e Regatas e certamente a lista de artistas que torcem pelo clube não é das menores, embora três dos citados acima, Agnaldo Timóteo, Beth Carvalho e Vinícius de Moraes constituam uma verdadeira trindade santa da música popular brasileira que sempre se declararam torcedores do Botafogo e se colocaram em defesa de suas cores. Afinal, como todo botafoguense sabe, não nos importamos com a quantidade de nosso torcedores, embora eles sejam contados aos milhões, mas sim, com a intensidade da paixão que move os adeptos do clube da estrela solitária.
Hoje tem Botafogo!
Eu vou cantar até morrer
É hoje
Eu vou torcer
Ninguém vai me deter
Que hoje tem mais um jogo
Que hoje tem Botafogo
Tem Túlio, Zé Roberto, Lúcio Flávio e Dodô
Ai, eu vou gritar, é campeão Fogão
Eu vou vibrar
Aguenta coração
Que hoje tem mais um jogo
Que hoje tem Botafogo
Por isso pró Maraca eu vou
Ó meu Fogão, vou te saudar
Que tua estrela possa só brilhar
Com as cores dessa bandeira
Torcendo de coração
Eu vou com o meu Fogão até ao fim
Com as cores dessa bandeira
Com garra com emoção
Ninguém segura o meu Fogão
Botafogo Campeão
E dá-lhe Fogo, e dá-lhe Fogo olê olê olé 2x
Alô nação Alvinegra!
Esse é o Botafogo que eu gosto
Esse é o Botafogo que eu conheço
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
Mas é esse
Esse é o Botafogo que eu gosto (que eu gosto) 2x
Esse é o Botafogo que eu conheço
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
É tão bonito ver
Minha gente sorrindo de emoção
O meu Brasil de ponta à ponta chorando, vibrando
Saudando o Botafogo campeão
O meu Brasil de ponta à ponta chorando, vibrando
Saudando o Glorioso campeão
É esse
Esse é o Botafogo que eu gosto (que eu gosto) 2x
Esse é o Botafogo que eu conheço
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
Mas é esse
Esse é o Botafogo que eu gosto (que eu gosto) 2x
Esse é o Botafogo que eu conheço (que eu conheço)
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
É tão bonito ver
Minha gente sorrindo de emoção
O meu Brasil de ponta à ponta chorando, vibrando
Saudando o Botafogo campeão
O meu Brasil de ponta à ponta chorando, vibrando
Saudando o Glorioso campeão
É esse
Esse é o Botafogo que eu gosto (que eu gosto) 2x
Esse é o Botafogo que eu conheço (que eu conheço)
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço
Mas é esse
Esse é o Botafogo que eu gosto (que eu gosto) 2x
Esse é o Botafogo que eu conheço (que eu conheço)
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço."
[Nota de Rui Moura: A composição ‘Hoje tem Botafogo!’, da autoria de Felipe Radicetti e Cristina Saraiva, já possui uma nova versão, a qual se encontra na etiqueta ‘letras’ deste blogue sob o título ‘Botafogo 2008’]
Paulo Luna é professor e pesquisador do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.
4 comentários:
parabens pelo blog...
Na musica country VIRGINIA DE MAURO a LULLY de BETO CARRERO vem fazendo o maior sucesso com seu CD MUNDO ENCANTADO em homenagem ao Parque Temático em PENHA/SC. Asssistam no YOUTUBE sessão TRAPINHASTUBE, musicas como: CAVALEIRO DA VITÓRIA, MEU PADRINHO BETO CARRERO, ENTRE OUTRAS...
é o sonho eterno de BETO CARRERO e a mão de DEUS.
Obrigado. Abraços Gloriosos!
Caramba, ótima mesmo o Botafogo. Lindo mesmo! //_\\
Abraços Gloriosos, Raíssa!
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