Os botafoguenses nunca levaram desaforos para casa, contando-se várias histórias em que as nossas cores foram ofendidas e demos o troco imediatamente.
Uma das muitas histórias, algumas das quais já narradas neste blogue, terá ocorrido na década de 1940 em General Severiano durante mais um clássico carioca. Nessa época, dirigentes e jornalistas partilhavam as mesmas bancadas.
Entre os convidados encontrava-se o compositor Ary Barroso, torcedor rubro-negro de estilo provocador, o qual terá dito:
“ – Esse Botafogo tem um amadorismo marrom”.
Imediatamente, tendo escutado o comentário, um dos fundadores do Botafogo Football Club, Eurico Viveiros de Castro não hesitou e ordenou:
“ – Ponha-se daqui para fora!”
A salvação do momento foi o embaixador Oswaldo Aranha, que impediu uma sessão de pugilismo em pleno jogo de futebol.
Porém, cinquenta anos depois, precisamente no célebre ano de 1989, outro artista rubro-negro foi colocado em sentido por João Saldanha. O nosso amado João Sem Medo era comentarista da TV Manchete e da Rádio Tupi. Num jogo do campeonato carioca transmitido pela TV, Carlos Eduardo Dolabella, artista rubro-negro, também fazia comentários ao jogo e, durante uma das ausências de Saldanha, o Fluminense empatou após estar a perder por 2x0 e Dolabella fez uma grande festa e terá dito ao microfone:
“ – Vocês sabem quando o Botafogo voltará a ser campeão carioca? Não? Pois eu lhes digo: quando o Biriba ressuscitar, quando o time jogar de mangas compridas e quando o ônibus do clube entrar de marcha-a-ré no Maracanã...”
A gozação foi grande, mas por azar de Dolabella, e também do narrador Paulo Stein, que era tricolor, João Saldanha entrou nesse momento e deu uma bronca monumental no artista. Desta vez quem salvou a situação foi o próprio Paulo Stein… que evitou uma iminente cena de pugilato.
Fontes
Bloque Arquiba Botafogo
Blogue do Roberto Porto
Uma das muitas histórias, algumas das quais já narradas neste blogue, terá ocorrido na década de 1940 em General Severiano durante mais um clássico carioca. Nessa época, dirigentes e jornalistas partilhavam as mesmas bancadas.
Entre os convidados encontrava-se o compositor Ary Barroso, torcedor rubro-negro de estilo provocador, o qual terá dito:
“ – Esse Botafogo tem um amadorismo marrom”.
Imediatamente, tendo escutado o comentário, um dos fundadores do Botafogo Football Club, Eurico Viveiros de Castro não hesitou e ordenou:
“ – Ponha-se daqui para fora!”
A salvação do momento foi o embaixador Oswaldo Aranha, que impediu uma sessão de pugilismo em pleno jogo de futebol.
Porém, cinquenta anos depois, precisamente no célebre ano de 1989, outro artista rubro-negro foi colocado em sentido por João Saldanha. O nosso amado João Sem Medo era comentarista da TV Manchete e da Rádio Tupi. Num jogo do campeonato carioca transmitido pela TV, Carlos Eduardo Dolabella, artista rubro-negro, também fazia comentários ao jogo e, durante uma das ausências de Saldanha, o Fluminense empatou após estar a perder por 2x0 e Dolabella fez uma grande festa e terá dito ao microfone:
“ – Vocês sabem quando o Botafogo voltará a ser campeão carioca? Não? Pois eu lhes digo: quando o Biriba ressuscitar, quando o time jogar de mangas compridas e quando o ônibus do clube entrar de marcha-a-ré no Maracanã...”
A gozação foi grande, mas por azar de Dolabella, e também do narrador Paulo Stein, que era tricolor, João Saldanha entrou nesse momento e deu uma bronca monumental no artista. Desta vez quem salvou a situação foi o próprio Paulo Stein… que evitou uma iminente cena de pugilato.
Fontes
Bloque Arquiba Botafogo
Blogue do Roberto Porto
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