
por Fernando Lôpo
Escrito para o Mundo Botafogo
O amigo Rui Moura me fez um convite para escrever sobre o nosso Botafogo aqui no blog Mundo Botafogo. Ele sugeriu que fizesse um balanço de 2008. Como os fatores fora de campo já foram e continuarão sendo muito debatidos, escolhi escrever sobre coisas que aconteceram dentro de campo e muitas vezes passaram despercebidas, abafadas pelos barulhos de fora do campo. Basicamente, são detalhes até mais de comportamento individual de alguns jogadores do que coletivo.
Para começar, reproduzo trecho de uma interessante entrevista de Túlio ao Lance!:
"No Botafogo, o ano de 2007 já havia sido muito desgastante... Achei que 2008 poderia ser o ano da virada. Poderíamos ter aprendido com os erros e arrebentado. Só que os problemas repetidos sugaram minhas energias."
É óbvio que Túlio refere-se a coisas fora de campo. No caso, os rompantes de Montenegro, supervalorização de derrotas, críticas a ele próprio após uma expulsão, etc. Mas Túlio poderia refletir também acerca de repetições de erros dentro de campo, do goleiro aos atacantes. E, aí, a culpa é exclusiva de jogadores e comissão técnica. Vejamos alguns.
Goleiros
Esse problema vem de tempos, mas ficou evidente em 2007. Neste ano, pelo menos a pressão psicológica foi resolvida, graças à frieza de Castillo, que tem a mesma reação se pega um pênalti ou leva um ‘frango’. Mas o uruguaio e Renan ainda precisam melhorar muito. E aqui é importante separar infelicidades (lances casuais como um ‘frango’ entre as pernas) de erros repetitivos que podem ser consertados. Parece-me que os mais recorrentes foram as saídas de gol.
a) Saída do gol por cima: muita gente nas arquibancadas reclama das saídas de Castillo e Renan. Eu penso que cruzamentos baixos, rápidos ou de 1ª trave não são do goleiro, mas sim dos zagueiros, simplesmente porque não dá tempo. Também acho que se o goleiro não estiver 100% seguro de que vai encaixar a bola, se não estiver totalmente equilibrado, se houver alguém atrapalhando, então não deve nem tentar encaixar. Soque para os lados. Levamos um gol na final de 2007 porque Max soltou uma bola nos pés de Souza, quando a ordem de Acácio havia sido para que socasse as bolas para os lados. Fora quando levamos gol porque o goleiro ameaçou sair e ficou no meio do caminho. Isso é treinamento e entrosamento com a defesa.
b) Saída do gol por baixo: essa me irrita. Se goleiro pode usar as mãos, para que sair de carrinho? Quando um goleiro sai de carrinho ou dá um bote seco com as mãos, o resultado é que ou faz pênalti ou leva um corte seco do atacante. Lembremos de pênaltis cometidos contra Flamengo, São Paulo, Atlético-MG (embora esse fosse discutível). Ou gols como o de Kleber Pereira, que driblou com extrema facilidade Castillo, que saiu como um louco em cima dele. Ou o 1º gol do Inter no Engenhão, em que Castillo deu um bote em Nilmar bisonhamente lá na linha de fundo e deixou a área livre para Alex.
E pergunto: o treinador de goleiros não analisa vídeos, não alerta, não corrige essas coisas?
Faltas próximas à área
Jogavam Grêmio e Botafogo e, na TV Globo, Falcão comentava: "mas o Botafogo insiste em fazer essas faltas no bico da área, todas no mesmo lugar". De fato, o Botafogo fez um sem número de faltas no bico da grande área, a maioria pela esquerda. Quase sempre com o adversário de costas, cercado de alvinegros, sem ter o que fazer, chega um defensor nosso e faz a falta. Triguinho e Diguinho são mestres nisso. Lembremos do empate Botafogo 1x1 Vasco no Maracanã, em que no final Triguinho derrubou Alex Teixeira perto da área e saiu o gol deles.
E não é só o gol que sai diretamente no lance bobo que passa a ser perigoso. Se a defesa permite, ao cobrador de bolas paradas adversário, sucessivas tentativas de cobrança, alguma ele acerta. É mais difícil sair um gol de bola parada na cobrança de três faltas num jogo do que na cobrança de quinze. Como contra o Santos no Engenhão. Molina cruzou diversas bolas na área, até que numa cobrança na linha de fundo resolveu arriscar para o gol e foi feliz. Talvez se não tivesse chutado tantas e tantas bolas na área não conseguisse aquele belo chute.
Renato Gaúcho não é bom técnico, mas tem um mérito: seus times sempre fazem pouquíssimas faltas, e um fato explica isso. Num treino, o lateral Edu Pina fez falta no bico da área sobre um adversário que estava de costas. Eis a reação de Renato:
"Edu, é isso que vocês aprendem nas divisões de base? O que ensinam pra vocês nas divisões de base? Você fez uma falta num adversário que estava de costas para o gol. Olha o lance de perigo que você proporcionou para eles..."
Portanto, esse exemplo do Renato mostra como é simples resolver essas coisas. O time dele, brigando na parte de cima ou de baixo da tabela, sempre figura entre os que menos fazem faltas, desmentindo teses de que para ganhar tem de fazer faltas. Ele já fez boas e más campanhas assim.
E o pior são as declarações após o jogo. "Estávamos bem, mas eles fizeram um gol de bola parada". Ora, se oferecemos uma infinidade de bolas paradas perigosas, a tendência é levar um "gol de bola parada". Isso beira a falta de inteligência e a irresponsabilidade. É lamentável.
Simulações
Somos o time que mais sofreu faltas no Brasileiro de 2008, graças em parte ao trio Jorge Henrique, Wellington e Carlos Alberto. Mas também devemos ser recordistas de simulações. E não é coisa da imprensa. Chegamos ao ponto de em muitos lances a torcida nem xingar mais o juiz, sequer pedir falta. Ao contrário, a torcida às vezes chegava a pegar no pé de Wellington e Jorge Henrique de tanto que se atiram. Muitas vezes, abrem mão de bons ataques para cavar uma falta ou pênalti. E quando finalmente o juiz cai na dele (pênalti contra Cruzeiro), Wellington ainda sai dizendo que cavou mesmo. Depois reclamam que os juízes estão de marcação com eles.
Ninguém chama a atenção deles? Neste ponto, o arredondado argentino Zárate pode ensinar algo aos mais jovens, pois efetivamente briga até o fim pelos lances e só cai quando realmente é derrubado.
Cartões amarelos e vermelhos
Um time que é o 10º em faltas cometidas não pode ser líder em cartões vermelhos. Exceto o de Rodrigo Sá, não me lembro de nenhum outro que tenha sido injusto. E isso sem contar os da Sul-americana. A quantidade de cartões por reclamação, por retardar o jogo, por carrinhos inexplicáveis, puxões de camisa, é inacreditável. Aqueles três de Jorge Henrique, Diguinho e Triguinho contra a Portuguesa foram ridículos, a ponto de muitos acharem que pareciam intencionais. E isso se repetindo ao longo de toda a competição.
Um caso que explica o que quero dizer: Botafogo x Vasco, Taça GB. Botafogo vence por 2 a 0, golaço de Zé Carlos, que anulava Wagner Diniz. Numa jogada no campo do Vasco, na lateral, Zé Carlos dá um carrinho medonho em Diniz e recebe o vermelho. A partir daí, o Vasco cresce no jogo e empata. Fomos salvos por um pênalti no fim. Zé Carlos, no dia seguinte, de cabeça fria, disse: "foi um carrinho normal, tentei a bola e a expulsão foi injusta". Quando ouvi isso, pensei comigo: "se ele pensa que foi injusta a expulsão, acha que agiu certo, vai fazer isso de novo". Pois bem, no Brasileiro, vencíamos o Flu no Engenhão por 1 a 0, com um jogador a mais, e eis que Zé Carlos dá o mesmíssimo carrinho na lateral do campo e recebe o vermelho. Detalhe: o juiz era o mesmo do referido Botafogo 3 x 2 Vasco.
Deveriam ter, lá trás no jogo do Vasco, mostrado a Zé Carlos e ao resto do time que o juiz estava certo, que aquele tipo de lance é errado, é grosseiro e traz prejuízos técnicos ao time no jogo e no campeonato. E esse caso de Zé Carlos é diferente do de André Luís e de Diguinho. André Luís tem algum problema psicológico, Diguinho é irresponsável e displicente, enquanto Zé Carlos é sujeito normal e sério, mas que tem uma visão equivocada, um conceito errado sobre esses carrinhos. Parte da torcida também tem culpa, aquela parte que aplaudiu jogadores expulsos na saída de campo, como André Luís contra o Inter.
Agora, amigos, imaginem quantos preciosos pontos jogamos fora por detalhes como esse?! Quantos jogos dominávamos com extrema facilidade até que o adversário "achava um gol", numa falha do goleiro, numa faltinha feita perto da área, num pênalti desnecessário? Quantos jogos tiveram seu rumo alterado por alguma expulsão tola de atleta nosso? E quanto a isso, amigos, não tem desculpa de imprensa, dirigentes, nada disso. São comissão técnica e jogadores. Trabalho, observação, detecção e correção de problemas. E, claro, responsabilidade e inteligência em campo.
Que o brilho da Estrela Solitária ilumine os pensamentos de Ney Franco, pois o ano promete ser muito difícil.
Rio de Janeiro, Dezembro/2008
Escrito para o Mundo Botafogo
O amigo Rui Moura me fez um convite para escrever sobre o nosso Botafogo aqui no blog Mundo Botafogo. Ele sugeriu que fizesse um balanço de 2008. Como os fatores fora de campo já foram e continuarão sendo muito debatidos, escolhi escrever sobre coisas que aconteceram dentro de campo e muitas vezes passaram despercebidas, abafadas pelos barulhos de fora do campo. Basicamente, são detalhes até mais de comportamento individual de alguns jogadores do que coletivo.
Para começar, reproduzo trecho de uma interessante entrevista de Túlio ao Lance!:
"No Botafogo, o ano de 2007 já havia sido muito desgastante... Achei que 2008 poderia ser o ano da virada. Poderíamos ter aprendido com os erros e arrebentado. Só que os problemas repetidos sugaram minhas energias."
É óbvio que Túlio refere-se a coisas fora de campo. No caso, os rompantes de Montenegro, supervalorização de derrotas, críticas a ele próprio após uma expulsão, etc. Mas Túlio poderia refletir também acerca de repetições de erros dentro de campo, do goleiro aos atacantes. E, aí, a culpa é exclusiva de jogadores e comissão técnica. Vejamos alguns.
Goleiros
Esse problema vem de tempos, mas ficou evidente em 2007. Neste ano, pelo menos a pressão psicológica foi resolvida, graças à frieza de Castillo, que tem a mesma reação se pega um pênalti ou leva um ‘frango’. Mas o uruguaio e Renan ainda precisam melhorar muito. E aqui é importante separar infelicidades (lances casuais como um ‘frango’ entre as pernas) de erros repetitivos que podem ser consertados. Parece-me que os mais recorrentes foram as saídas de gol.
a) Saída do gol por cima: muita gente nas arquibancadas reclama das saídas de Castillo e Renan. Eu penso que cruzamentos baixos, rápidos ou de 1ª trave não são do goleiro, mas sim dos zagueiros, simplesmente porque não dá tempo. Também acho que se o goleiro não estiver 100% seguro de que vai encaixar a bola, se não estiver totalmente equilibrado, se houver alguém atrapalhando, então não deve nem tentar encaixar. Soque para os lados. Levamos um gol na final de 2007 porque Max soltou uma bola nos pés de Souza, quando a ordem de Acácio havia sido para que socasse as bolas para os lados. Fora quando levamos gol porque o goleiro ameaçou sair e ficou no meio do caminho. Isso é treinamento e entrosamento com a defesa.
b) Saída do gol por baixo: essa me irrita. Se goleiro pode usar as mãos, para que sair de carrinho? Quando um goleiro sai de carrinho ou dá um bote seco com as mãos, o resultado é que ou faz pênalti ou leva um corte seco do atacante. Lembremos de pênaltis cometidos contra Flamengo, São Paulo, Atlético-MG (embora esse fosse discutível). Ou gols como o de Kleber Pereira, que driblou com extrema facilidade Castillo, que saiu como um louco em cima dele. Ou o 1º gol do Inter no Engenhão, em que Castillo deu um bote em Nilmar bisonhamente lá na linha de fundo e deixou a área livre para Alex.
E pergunto: o treinador de goleiros não analisa vídeos, não alerta, não corrige essas coisas?
Faltas próximas à área
Jogavam Grêmio e Botafogo e, na TV Globo, Falcão comentava: "mas o Botafogo insiste em fazer essas faltas no bico da área, todas no mesmo lugar". De fato, o Botafogo fez um sem número de faltas no bico da grande área, a maioria pela esquerda. Quase sempre com o adversário de costas, cercado de alvinegros, sem ter o que fazer, chega um defensor nosso e faz a falta. Triguinho e Diguinho são mestres nisso. Lembremos do empate Botafogo 1x1 Vasco no Maracanã, em que no final Triguinho derrubou Alex Teixeira perto da área e saiu o gol deles.
E não é só o gol que sai diretamente no lance bobo que passa a ser perigoso. Se a defesa permite, ao cobrador de bolas paradas adversário, sucessivas tentativas de cobrança, alguma ele acerta. É mais difícil sair um gol de bola parada na cobrança de três faltas num jogo do que na cobrança de quinze. Como contra o Santos no Engenhão. Molina cruzou diversas bolas na área, até que numa cobrança na linha de fundo resolveu arriscar para o gol e foi feliz. Talvez se não tivesse chutado tantas e tantas bolas na área não conseguisse aquele belo chute.
Renato Gaúcho não é bom técnico, mas tem um mérito: seus times sempre fazem pouquíssimas faltas, e um fato explica isso. Num treino, o lateral Edu Pina fez falta no bico da área sobre um adversário que estava de costas. Eis a reação de Renato:
"Edu, é isso que vocês aprendem nas divisões de base? O que ensinam pra vocês nas divisões de base? Você fez uma falta num adversário que estava de costas para o gol. Olha o lance de perigo que você proporcionou para eles..."
Portanto, esse exemplo do Renato mostra como é simples resolver essas coisas. O time dele, brigando na parte de cima ou de baixo da tabela, sempre figura entre os que menos fazem faltas, desmentindo teses de que para ganhar tem de fazer faltas. Ele já fez boas e más campanhas assim.
E o pior são as declarações após o jogo. "Estávamos bem, mas eles fizeram um gol de bola parada". Ora, se oferecemos uma infinidade de bolas paradas perigosas, a tendência é levar um "gol de bola parada". Isso beira a falta de inteligência e a irresponsabilidade. É lamentável.
Simulações
Somos o time que mais sofreu faltas no Brasileiro de 2008, graças em parte ao trio Jorge Henrique, Wellington e Carlos Alberto. Mas também devemos ser recordistas de simulações. E não é coisa da imprensa. Chegamos ao ponto de em muitos lances a torcida nem xingar mais o juiz, sequer pedir falta. Ao contrário, a torcida às vezes chegava a pegar no pé de Wellington e Jorge Henrique de tanto que se atiram. Muitas vezes, abrem mão de bons ataques para cavar uma falta ou pênalti. E quando finalmente o juiz cai na dele (pênalti contra Cruzeiro), Wellington ainda sai dizendo que cavou mesmo. Depois reclamam que os juízes estão de marcação com eles.
Ninguém chama a atenção deles? Neste ponto, o arredondado argentino Zárate pode ensinar algo aos mais jovens, pois efetivamente briga até o fim pelos lances e só cai quando realmente é derrubado.
Cartões amarelos e vermelhos
Um time que é o 10º em faltas cometidas não pode ser líder em cartões vermelhos. Exceto o de Rodrigo Sá, não me lembro de nenhum outro que tenha sido injusto. E isso sem contar os da Sul-americana. A quantidade de cartões por reclamação, por retardar o jogo, por carrinhos inexplicáveis, puxões de camisa, é inacreditável. Aqueles três de Jorge Henrique, Diguinho e Triguinho contra a Portuguesa foram ridículos, a ponto de muitos acharem que pareciam intencionais. E isso se repetindo ao longo de toda a competição.
Um caso que explica o que quero dizer: Botafogo x Vasco, Taça GB. Botafogo vence por 2 a 0, golaço de Zé Carlos, que anulava Wagner Diniz. Numa jogada no campo do Vasco, na lateral, Zé Carlos dá um carrinho medonho em Diniz e recebe o vermelho. A partir daí, o Vasco cresce no jogo e empata. Fomos salvos por um pênalti no fim. Zé Carlos, no dia seguinte, de cabeça fria, disse: "foi um carrinho normal, tentei a bola e a expulsão foi injusta". Quando ouvi isso, pensei comigo: "se ele pensa que foi injusta a expulsão, acha que agiu certo, vai fazer isso de novo". Pois bem, no Brasileiro, vencíamos o Flu no Engenhão por 1 a 0, com um jogador a mais, e eis que Zé Carlos dá o mesmíssimo carrinho na lateral do campo e recebe o vermelho. Detalhe: o juiz era o mesmo do referido Botafogo 3 x 2 Vasco.
Deveriam ter, lá trás no jogo do Vasco, mostrado a Zé Carlos e ao resto do time que o juiz estava certo, que aquele tipo de lance é errado, é grosseiro e traz prejuízos técnicos ao time no jogo e no campeonato. E esse caso de Zé Carlos é diferente do de André Luís e de Diguinho. André Luís tem algum problema psicológico, Diguinho é irresponsável e displicente, enquanto Zé Carlos é sujeito normal e sério, mas que tem uma visão equivocada, um conceito errado sobre esses carrinhos. Parte da torcida também tem culpa, aquela parte que aplaudiu jogadores expulsos na saída de campo, como André Luís contra o Inter.
Agora, amigos, imaginem quantos preciosos pontos jogamos fora por detalhes como esse?! Quantos jogos dominávamos com extrema facilidade até que o adversário "achava um gol", numa falha do goleiro, numa faltinha feita perto da área, num pênalti desnecessário? Quantos jogos tiveram seu rumo alterado por alguma expulsão tola de atleta nosso? E quanto a isso, amigos, não tem desculpa de imprensa, dirigentes, nada disso. São comissão técnica e jogadores. Trabalho, observação, detecção e correção de problemas. E, claro, responsabilidade e inteligência em campo.
Que o brilho da Estrela Solitária ilumine os pensamentos de Ney Franco, pois o ano promete ser muito difícil.
Rio de Janeiro, Dezembro/2008
5 comentários:
Perfeito! Agora temos que partir para as contratações. Não vejo tantas opções boas no mercado quando analiso o otimismo do Maurício e do André Silva com relação aos reforços. Alguns bons jogadores que eu gostaria que vestissem a camisa alvinegra, já são preteridos por clubes paulistas e convenhaos, não temos recursos financeiros(com ou sem "parcerias) para concorrer com ele.
O Marlos do Coritiba deve ir para o Inter, o Molina para o São Paulo, o Mádson já se mandou para o Peixe, Marquinhos vai para o Porco, Willians idem, Edno(incógnita) muitos gostam dele, mas ninguém sabe para onde vai, André Lima nem foi preterido pelo Botafogo(infelizmente), Júlio César... sinceramente, pense comigo, o Palmeiras está sem lateral-esquerdo, o Júlio César pertence a Traffic e como sabemos, o Botafogo está em segundo plano para essa "parceira", nos resta Victor Simões, Maicosuel, Jumar, Jorge Preá, enfim, refúgios do palmeiras!
Abs!
erros repetidos e o que fazem para mudar??? nada....manter o mentor disso tudo, é assinar em baixo de todos esses erros...a renovação do Ney Franco foi muito mal escolhida...ele não tem as menores condições de escalar e de substituir, quem dera formar um elenco...estamos perdidos, pois caso nosso início de temporada seja ruim, com muitos resultados negativos, o mineiro vai acabar saindo, mas o elenco que ele está montando vai ficar lá...daí o que faremos...vamos remontar um time inteiro antes do Brasileiro???? isso é o que esta nova gestão não está enxergando....
abraço!!
Fernando, Parabéns!!!
Muitos desses erros presenciei no Engenhão, e a minha vontade era invadir o gramado e enforcar esses caras... O triguinho encheu as medidas, a ponto de xingá-lo após o jogo contra o Santos, enquanto ele descia para o vestiário pela ala oeste.
e o ney burro para mim foi um grande erro... O cara não tem pulso... e não estou pedindo para ele ser igual a nenhu outro treinador. Mas um comportamento como o do Zé Carlos(outro erro) é inadmissível!!
Saudações
André Lira
Pessoal, essa é pra descontrair. Camisa listrada em preto e branco, ao fundo estrelas brancas sobre uma parede preta e hino do Botafogo. Eu sempre soube que o Dinamite é Botafoguense. Dá-lhe Dinamite!!! hahaha
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL925649-9825,00.html
Sobre reforços, eu priorizaria Reinaldo e Leandro Amaral. Pelos dois, eu pagaria somado um máximo de 350 mil, o que me restaria mais ou menos 1 milhão pro resto. O que sobrou não é ruim. Para cabeça-de-área temos Leandro Guerreiro, Eduardo, Túlio souza, Thiaguinho, Lucas, jougle e Wellington. Tirando leandro, que só serve pra jogar de 5, o resto é polivalente. Eu até gosto mais de Lucas como cabeça-de-área, pelo passe e o estilo vertical.
Meus demais reforços seriam:
Zagueiros:
Leandro Almeida - Atlético-MG
Gian - Ipatinga (esse não vi jogar, mas avaliaria, pois foi elogiado)
Também podemos tentar algum daqueles do Inter, caso eles não queiram algum deles.
Laterais-esquerdos:
Netinho - Atlético-PR (excelente bola parada e bom cruzamento)
Ricardinho - Coritiba (estilo parecido com Netinho)
Julio Cesar - Goiás (jogador de velocidade e linha de fundo)
Meio-campo:
Renato - Ponte Preta (faria a função do Lúcio Flávio)
Williams - Vitória (joga pela direita chegando à frente como o Jorge Henrique)
Leandro Salino - Ipatinga (foi mal no flamengo mas fez ótimo campeonato)
Diogo - Figueirense (joga no meio ou na lateral e por isso pode ser útil)
Atacantes:
Edno - Portuguesa
Adeílson - Ipatinga (excelente campeonato)
Dos que estão no exterior:
Diego Souza - meia-esquerda ex-Palmeiras
Welligton - atacante ex-Goiás
França - caso não desse certo com um dos atacantes prioridades, talvez França pudesse funcionar como Kleber Pereira e Alex Mineiro funcionaram
Mas em termos de prioridade, além de Reinaldo e Leandro, seriam Leandro Almeida, Netinho, Williams, Edno e Renato.
Logicamente é preciso gerenciar as negociações de modo a não estourar a folha. Para isso, deve-se tentar parcerias que ajudem ou até em algum momento ter de optar por um reforço ou outro. Isso faz parte. fora a série B. Falaram bem de um atacante se não me engano do Santo André, mas não vi jogar.
O que não dá é pra querer contratar 15 jogadores como o Ney Franco quer. Ele quer praticamente contratar um novo elenco. Isso não dá.
IMPOSSÍVEL contratar 15 bons jogadores com um elenco de folha de 1,2 ou 1,3 milhão. O ideal é tentar um TIME forte e competitivo e não tentar de uma vez um ELENCO forte. Isso não tem como.
Com um time bom, depois ajusta-se as posições mais carentes de peça de reposição.
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