
Nesta terça-feira decorre às 18h30m, no auditório Belisário Pena, 7º andar da Associação Brasileira de Imprensa (Rua Araújo Porto Alegre, 70 - Centro - Rio de Janeiro), a exibição do filme "Garrincha, alegria do povo", de Joaquim Pedro de Andrade. O torcedor terá oportunidade de rever muitas jogadas de Garrincha e acompanhar o debate que se segue. A entrada é livre.
Incluo uma pequena nota de Glauber Rocha sobre o filme:
Garrincha e a Verdade
por Glauber Rocha
Analisar Garrincha oferece os dados finais para concluir um capítulo sobre as origens do Cinema Novo no Brasil; dispensa ao mesmo tempo, diante do próprio filme, perguntas e respostas precipitadas sobre o que é este Cinema Novo.
Garrincha é o novo cinema nacional, assim como Vidas Secas e Sol sobre a Lama. Poderia caracterizá-lo como um cinema de autor realizado numa expressão técnico-estética, onde ideia e mise-en-scéne significam um corpo ativo de realismo crítico. (...)
Garrincha é um tipo de cinema-verdade e não cinema-verdade como um tipo de cinema. Exigindo um rigor terminológico, eu proponho o cinema de autor como cinema-verdade: para situá-lo como síntese Cinema Novo.
Incluo uma pequena nota de Glauber Rocha sobre o filme:
Garrincha e a Verdade
por Glauber Rocha
Analisar Garrincha oferece os dados finais para concluir um capítulo sobre as origens do Cinema Novo no Brasil; dispensa ao mesmo tempo, diante do próprio filme, perguntas e respostas precipitadas sobre o que é este Cinema Novo.
Garrincha é o novo cinema nacional, assim como Vidas Secas e Sol sobre a Lama. Poderia caracterizá-lo como um cinema de autor realizado numa expressão técnico-estética, onde ideia e mise-en-scéne significam um corpo ativo de realismo crítico. (...)
Garrincha é um tipo de cinema-verdade e não cinema-verdade como um tipo de cinema. Exigindo um rigor terminológico, eu proponho o cinema de autor como cinema-verdade: para situá-lo como síntese Cinema Novo.
10 comentários:
Entrevista do Garrincha a TV Cultura.
http://www.tvcultura.com.br/40anos/player/media/4451
Patrick Dias
Obrigado, Patrick!
Abraços Gloriosos!
Glauber, grande botafoguense. Assim como Ruy Guerra, Cacá Diegues e outros ligados ao Cinema Novo da década de sessenta. Pois é, o Alvinegro não fazia bonito só no relvado...era, e é, um fenómeno cultural.
Leonel.
Botafogo; Tradição e Vanguarda.
Esse documentário salvou imagens preciosas. E é interessante que foi um documentário sobre um Mané em plena atividade, há uns 47 anos. Não era tão comum assim.
Eram e são mais comuns documentários sobre pessoas mortas ou que já estejam mais velhas, geralmente com a carreira encerrada.
Pena não existir aidnnda o VT em 1957, pois aquela final histórica foi transmitida ao vivo pela TV, só que não foi gravada.
Ma so nosso auge esportivo e cultural passou-se todo nos anos sessenta e setenta. É por isso que é urgente exigir o nosso Botafogo de volta. O Rio de Janeiro merece e nós também.
Abraços Gloriosos!
Fernando, e onde está o vídeo dos 6x0?... Já havia VT...
Quando os nossos 'inimigos' querem até conseguem fazer desaparecer filmes inteiros...
Abraços Gloriosos!
Rui,
E fazem também desaparecer reportagens inteiras, como fez o globoesporte.com, com uma matéria que dizia que o Flamengo não contratou Lucio Flavio, porque não aceitaria um jogador com transferência marcada para a janela de 2009.
Saudações alvinegras!
Rui,
Uma correção, se me permite. O filme citado não é o mesmo que recebeu as premiações. Este último é uma obra de ficção e intitula-se "Garrincha - Estrela Solitária", e que conta com André Gonçalves no papel do Sr Manoel Francisco e Thais Araujo no de Elza Soares.
Saudações alvinegras!
Na verdade, o nome da atriz é grafado, "Taís". Veja só! Uma errata de uma errata. rs
É verdade, Biriba. A imprensa faz o que quer.
Tem razão quanto aos prémios. Ao copiar dos meus arquivos fiz asneira... Obrigado!
Abraços Gloriosos!
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