
Desejo a maior sorte a Jobson, porque é o mesmo que desejar a maior sorte ao Botafogo e a todos nós, mas isso não deve ser impeditivo de eu exercer o meu direito e o meu dever de usar o intelecto e não ceder à contínua chachada recorrente que grassa no mundo do futebol, desde altos dirigentes a jogadores e torcedores.
Jobson foi leviano ao ingerir drogas enquanto atleta do Botafogo. Jogou meia dúzia de vezes ao serviço do clube e era um atleta emprestado, que obviamente não representava nada relativamente ao Botafogo e à sua glória.
Nunca compreendi verdadeiramente tanto interesse em Jobson após o sucedido em 2009, mas agora entendi. Não se tratou, uma vez mais, de pôr os interesses do Botafogo à frente, mas o interesse das pessoas. Maurício Assumpção afirmou publicamente que o retorno de Jobson foi uma questão PESSOAL devido a ter perdido um irmão com 22 anos por causa de drogas. Lamento o que sucedeu ao irmão do presidente, mas o que tem o Botafogo a ver com isso? O presidente descobriu que tem uma dívida para com o irmão. Qual? E o Jobson, à custa dos fundos financeiros do Botafogo, é que resgata essa dívida?!?!?!
Imaginem se cada pessoa a colaborar com uma instituição fizesse questão de nela, e através dela, resgatar o que considera ser “uma dívida que tenho comigo mesmo”! [ver citação adiante]
O presidente vem resgatar as suas mágoas dentro do clube, em vez de colocar o interesse coletivo à frente das suas questões pessoais. Em vez de priorizar outras contratações muito mais pertinentes, muito mais necessárias do que a aquisição de outro atacante tecnicamente parecido com Caio. Eis as palavras inacreditáveis do presidente de um clube que, pela sua grandeza, exigiria um mínimo de profissionalismo e bom senso:
– "O Jobson resgata uma dívida que tenho comigo mesmo. Eu perdi meu irmão Rodrigo, que tinha 21 anos de idade e foi muito penoso lá em casa. Nossa família tinha noção do problema e de uma certa forma a gente tentou, mas quando você perde, tem a sensação de que fez pouco e que não chegou no limite.”
Mas não ficámos por aqui em revelações. A torcida do Botafogo, completamente fora das noções de grandeza e de pequeneza, recebeu Jobson aos gritos de… “Campeão!”
– Não tendo o Botafogo sido campeão em 2009, Jobson é CAMPEÃO DE QUÊ?!?!?!?!
Que São Carlito Rocha nos valha!
Jobson foi leviano ao ingerir drogas enquanto atleta do Botafogo. Jogou meia dúzia de vezes ao serviço do clube e era um atleta emprestado, que obviamente não representava nada relativamente ao Botafogo e à sua glória.
Nunca compreendi verdadeiramente tanto interesse em Jobson após o sucedido em 2009, mas agora entendi. Não se tratou, uma vez mais, de pôr os interesses do Botafogo à frente, mas o interesse das pessoas. Maurício Assumpção afirmou publicamente que o retorno de Jobson foi uma questão PESSOAL devido a ter perdido um irmão com 22 anos por causa de drogas. Lamento o que sucedeu ao irmão do presidente, mas o que tem o Botafogo a ver com isso? O presidente descobriu que tem uma dívida para com o irmão. Qual? E o Jobson, à custa dos fundos financeiros do Botafogo, é que resgata essa dívida?!?!?!
Imaginem se cada pessoa a colaborar com uma instituição fizesse questão de nela, e através dela, resgatar o que considera ser “uma dívida que tenho comigo mesmo”! [ver citação adiante]
O presidente vem resgatar as suas mágoas dentro do clube, em vez de colocar o interesse coletivo à frente das suas questões pessoais. Em vez de priorizar outras contratações muito mais pertinentes, muito mais necessárias do que a aquisição de outro atacante tecnicamente parecido com Caio. Eis as palavras inacreditáveis do presidente de um clube que, pela sua grandeza, exigiria um mínimo de profissionalismo e bom senso:
– "O Jobson resgata uma dívida que tenho comigo mesmo. Eu perdi meu irmão Rodrigo, que tinha 21 anos de idade e foi muito penoso lá em casa. Nossa família tinha noção do problema e de uma certa forma a gente tentou, mas quando você perde, tem a sensação de que fez pouco e que não chegou no limite.”
Mas não ficámos por aqui em revelações. A torcida do Botafogo, completamente fora das noções de grandeza e de pequeneza, recebeu Jobson aos gritos de… “Campeão!”
– Não tendo o Botafogo sido campeão em 2009, Jobson é CAMPEÃO DE QUÊ?!?!?!?!
Que São Carlito Rocha nos valha!
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10 comentários:
´Discordo em partes do que foi postado aqui, pois todos nós sabemos que o Jobson tem muita qualidade e pode nos proporcionar muita alegria. ele é abilidoso e joga pra cima do adversário e nós precisamos de jogador assim guerreiro assim como o maicosuel. Certo que vai depender muito do Jobson mas Deus está com ele e conosco. Vamos dar um voto de confiança, pois o BOTAFOGO é um time que precisa aprender junto com nós torcedores a termos mais confiança em nossos jogadores só assim seremos campeões, assim foi contra a Mulambada.
Amigo, discordar é saudável quando as coisas acontecem com elevação - como é o nosso caso.
Quando desejei, neste e noutro post anterior, boa sorte ao Jobson e cabeça assente em cima do pescoço, reconheci a sua qualidade e tudo aquilo que potencialmente pode dar ao Botafogo - senão teria estraçalhado tal contratação, coisa que não comentei ao longo do tempo da dita contratação.
Mas nunca fecho os olhos ao resto, porque é assim que se constroi permanentemente as vidas de qualidade, as equipas de futebol, os amores, as solidariedades, etc. Sem massa cinzenta a humanidade serve para quê?... O que é que a diferencia dos animais irracionais?...
Em minha opinião, o Jobson é um risco muito elevado e não devia ser prioridade face ao enorme desequilíbrio da equipa: um ataque de qualidade, um meio campo sofrível e uma defesa catastrófica. Veja a Copa do Mundo: as defesas são a prioridade. O Botafogo dos anos sessenta aguentou-se muitas vezes por causa do Manga e da defesa quando o ataque não funcionava, o que acontecia às vezes.
Ademais, uma gestão equilibrada, quando se tem uma equipa desequilibrada, não contrata um atleta parecido com outro que já existe num ataque que já é forte. É um erro. Mas, amigo, os erros do Botafogo são tantos e tão grosseiros que a torcida já releva tudo e mais alguma coisa, fica sem sentido crítico e até chama de campeão um rapazinho que não ganhou nada.
Mas que fique claro: já que chegou, que trabalhe muito, que seja humilde e que resolva jogos. Se isso acontecer dará para vender o Caio lá para a frente.
E esperemos que o Jobson seja, na prática, melhor do que o Caio.
Abraços Gloriosos!
PERFEITO, Rui! Penso da mesma forma! Acho um bom reforço, mas a festa e todo esse esforço são - ao meu ver - exagerados, pois além de termos outras carências, não podemos esquecer que o Jobson ainda não tem qualquer relação tão intensa com o Botafogo.
Abs e SA!!!
Rui, concordo com o post.
Embora o Jobson tenha realizado boas partidas na reta final do Campeonato Brasileiro de 2009, é evidente faltarem outras demonstrações práticas do talento que lhe é atribuído. E nossas maiores deficiências não estão no ataque. Desejo a ele e a nós botafoguenses boa sorte e que se justifique em campo essa contratação.
Por outro lado, contratações não são o forte da atual gestão alvinegra: elenco inchado com cerca de 35 jogadores, pelo menos até a tal "barca"; contratação "festejada" de jogadores que, com todo o respeito, estavam "enjeitados" em seus clubes; contratação ou intenção de contratação de jogadores de times das séries B, C, D. Nada de craques no nível de seleção (salvo El Loco), nem do nível imediatamente abaixo disso. Francamente, até do Maicossuel tenho dúvidas se é realmente uma boa opção.
Torço, e sei que também você torce, para que esse time que aí está, ainda em formação, ajeite-se e seja campeão de muitas competições, inclusive internacionais. Afinal, somos botafoguenses.
Mas que nos faria muito bem se a gestão atual aprendesse e formasse um time vencedor sob todos os aspectos, ah, faria! Grande Botafogo, grandes jogadores, grandes realizações. Será que é pedir muito?
Caro Rui,
Será que todo este dinheiro que está a se gastar com Jobson e até mesmo com Maicosuel (que parece vem mesmo) não estariam sendo melhor empregados na contratação de pelo menos dois bons jogadores de meio campo (que além de correr e dar carrinhos saibam criar alguma coisa com a bola, ao invés de tomá-la do adversário e dela imediatamente se livrarem de qualquer maneira) e de um lateral direito que substitua o inacreditável titular absoluto Alessandro? Não consigo entender que não se cogite a substituição de jogadores como Alessandro, Leandro Guerreiro, Fahel titulares absolutos do Botafogo que se sairem do Botafogo tenho certeza não irão jogar a não ser em times de segundo escalão como algo prioritário e, portanto, mais importante do que a contratação de Jobson e mesmo Maicosuel.
Abraços e parabéns pelo blog que já de há muito é por mim acompanhado em silêncio.
Guilherme
Prezado Rui,
Penso que devemos agradecer ao Jefferson e ao Jobson, em especial, a permanência na série A em 2010. Além de belos jogadores, foram verdadeiros campeões, na plena acepção da palavra (s.m.: o que combate para defender a sua própria causa ou a de outrem; combatente... e outros que extrapolam a conquista de uma taça qualquer). Agradeço (desta vez) ao presidente por este empenho pessoal e não vejo nada além de uma motivação complementar ao esforço que o clube fez para contratá-lo... seja pelos aspectos técnicos e também por gratidão mesmo. Seja bem-vindo, Jobson... nosso campeão!
abs, Roma
Exatamente, Rodrigo. O Botafogo é gerido por impulsos e emoções, não pela 'razão'. É gerido pelos interesses dos grupos que mandam e não pelos interesses do clube.
ACho que é normal que grupelhos medíocres façam tentativas dessas, de domínio, o que não é normal é a suposta torcida da 'massa cinzenta' não se opor e às vezes até apoiar por caus ade pequenos benefícios de curto prazo que se revelam fatais no futuro.
Abraços Gloriosos!
Amigo anónimo. Se algum dia esta diretoria formar um time para competições internacionais a minha boca ficaria boquiaberta para sempre e começaria a pensar seriamente que a mediocridade cultural pode produzir cultura.
Mas não pode. Se um dia esta diretoria formar uma equipa internacional, é coisa de curto prazo, com custos a pagar no futuro e o enterro do BFR por uns quantos anos. Veja o que deu a gestão 'clarividente' do Eurico. Deu títulos, sim, mas deu este futuro que o Vasco amarga agora. Não há volta por onde dar: a medicocridade enterra-nos, agora, no futuro ou para sempre.
Abraços Gloriosos!
Guilherme, eu já ingressei em instituições em crise na qualidade de presidente. Sei de gestão. Sei como se gere uma crise, como se equilibram as coisas e como se busca o futuro promissor. Eu faria uma gestão de contratações completamente diferente. O futebol é cada vez mais equilíbrio nos diversos setores, perfis de jogadores com sentido coletivo e cada vez menos se deposita os resultados nos pés de craques desequilibrantes.
O Real Madrid tem tido imensos galácticos e imensos insucessos. Porque o treinador é engolido por uma organização imensa e errada, por uma gestão megalómana e incapaz, por equipas desequilibradas nas suas peças. Verá com o com o José Mourinho outro Real Madrid nascerá. Ele vai dominar a estrutura. Se o conseguir realmente, montará um supertime. Com enorme equilíbrio.
Eu contrataria o Maicosuel como elemenmto de eventual desequilíbrio positivo, mas o restante do time era na base do sentido coletivo que estes jogadores não têm.
Abraços Gloriosos!
Estimado Roma, desta vez temos uma visão oposta da realidade.
Venha mais vezes. Os comentários divergentes do Mundo Botafogo também são importantes.
Abraços Gloriosos!
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