
Não posso deixar de anotar mais um ato enormemente corajoso da diretoria do Botafogo, evidenciando a absoluta lisura dos seus comportamentos: demitir o ex-campeão Wagner, treinador de goleiros, responsável pela performance absolutamente notável de Jeferson no campeonato carioca, porque pretendia receber remunerações atrasadas a que tinha direito e que a diretoria reconhecia, mas não pagava.
Wagner pretendia receber salários atrasados de 10 anos. A diretoria reconhece essa dívida, mas nunca lhe pagou, apesar de Wagner tentar obtê-la por todos os meios.
Então, o nosso campeão decidiu entrar com um processo em tribunal há dois meses, dando disso conta à diretoria e relatando o que o seu advogado fazia a cada passo. Mas ser honesto e pretender receber as remunerações relativas ao seu trabalho, não parece ser coisa que quem devia pagar goste que aconteça.
Empregador e empregado têm direitos e deveres – seja que empregador ou que empregado for. Wagner exigiu os seus direitos após cumprir os seus deveres. Wagner teve que passar a algo mais concreto após ver baldadas todas as suas tentativas, que a entidade patronal driblava para não cumprir com o que devia.
Reconhecimento por um trabalho capaz? Não… Em 2009, o treinador de futebol das bases foi demitido com o argumento de falta de resultados, mas André Silva já não foi avaliado por essa bitola e transitou para 2010. Neste ano, com Wagner, os argumentos da falta de resultados não puderam ser brandidos. Então, as regras passaram a ser outras desde que o ‘mal comportado’ seja demitido para não colocar em causa o trio de incompetentes que gere o Botafogo.
Wagner: – “Estava apenas em busca do meu direito. Trabalhei e quero receber. Fiquei nove anos no Botafogo como jogador e dez meses como preparador de goleiro e não fiz nada para ser dispensado. Tenho meu trabalho reconhecido pela torcida, mas isso aconteceu. Cheguei em General Severiano e me mandaram embora, sem justificativa. Se foi pela ação (…) eu passei para eles que isso existia assim que eu entrei. Conversei várias vezes com eles, que se recusaram a resolver a situação. É uma causa ganha, um direito meu. Essa dívida é de quando eu saí da primeira vez. Em vez de resolver, eles acharam por bem me mandar embora. Eu falava que não queria problema, que faria um acordo. Fui muito honesto. Vou continuar a minha vida, trabalhando. O Botafogo é muito maior do que essas pessoas que não sabem reconhecer quem passou por lá”.
Jeferson foi o Deus das balizas cariocas, Wagner foi o Anjo da Guarda que lhe indicou todos os segredos do caminho – o reconhecimento foi dado com uma carta de demissão da diretoria.
Cada vez mais tenho aversão a estes pseudo-dirigentes botafoguenses.
Wagner pretendia receber salários atrasados de 10 anos. A diretoria reconhece essa dívida, mas nunca lhe pagou, apesar de Wagner tentar obtê-la por todos os meios.
Então, o nosso campeão decidiu entrar com um processo em tribunal há dois meses, dando disso conta à diretoria e relatando o que o seu advogado fazia a cada passo. Mas ser honesto e pretender receber as remunerações relativas ao seu trabalho, não parece ser coisa que quem devia pagar goste que aconteça.
Empregador e empregado têm direitos e deveres – seja que empregador ou que empregado for. Wagner exigiu os seus direitos após cumprir os seus deveres. Wagner teve que passar a algo mais concreto após ver baldadas todas as suas tentativas, que a entidade patronal driblava para não cumprir com o que devia.
Reconhecimento por um trabalho capaz? Não… Em 2009, o treinador de futebol das bases foi demitido com o argumento de falta de resultados, mas André Silva já não foi avaliado por essa bitola e transitou para 2010. Neste ano, com Wagner, os argumentos da falta de resultados não puderam ser brandidos. Então, as regras passaram a ser outras desde que o ‘mal comportado’ seja demitido para não colocar em causa o trio de incompetentes que gere o Botafogo.
Wagner: – “Estava apenas em busca do meu direito. Trabalhei e quero receber. Fiquei nove anos no Botafogo como jogador e dez meses como preparador de goleiro e não fiz nada para ser dispensado. Tenho meu trabalho reconhecido pela torcida, mas isso aconteceu. Cheguei em General Severiano e me mandaram embora, sem justificativa. Se foi pela ação (…) eu passei para eles que isso existia assim que eu entrei. Conversei várias vezes com eles, que se recusaram a resolver a situação. É uma causa ganha, um direito meu. Essa dívida é de quando eu saí da primeira vez. Em vez de resolver, eles acharam por bem me mandar embora. Eu falava que não queria problema, que faria um acordo. Fui muito honesto. Vou continuar a minha vida, trabalhando. O Botafogo é muito maior do que essas pessoas que não sabem reconhecer quem passou por lá”.
Jeferson foi o Deus das balizas cariocas, Wagner foi o Anjo da Guarda que lhe indicou todos os segredos do caminho – o reconhecimento foi dado com uma carta de demissão da diretoria.
Cada vez mais tenho aversão a estes pseudo-dirigentes botafoguenses.
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6 comentários:
Enquanto isso, todo apoio a Jobson...
Exato, meu amigo!
BRILHANTE! ACERTOU EM CHEIO!!!
Abraços Gloriosos!
Rui, esse é mais um retrato do futebol brasileiro. Recentemente foram divulgados números de 2009 relativos às dívidas e receitas dos clubes e o nosso Botafogo estava, lamentavelmente, no vermelho. Diferentemente do Corinthians, que com o "marketing" do Ronaldo, mais faturou que qualquer outro clube.
Particularmente, tenho certeza de que, se nossos clubes fossem empresas, já teriam ido à falência e fechado as portas. Mas o que se vê são dívidas a ser "empurradas com a barriga". O caso do preparador de goleiros Wagner é mais um nesse contexto, em que os clubes devem, não pagam, e ainda gastam milhares ou milhões de reais em contratações que ninguém tem certeza se vai dar certo. Sem falar nas multas de rescisões contratuais de técnicos, para exemplificar.
A falta de consideração com o campeão Wagner torna tudo ainda mais reprovável.
GJS-DF
Exato, GJS. Fazem-se imensos disparates financeiros e depois não há dinheiro para se pagar o que deve ser pago prioritariamente. O trabalho é sagrado. Sem trabalho não há desporto, não há títulos, não há Botafogo, não há nada. O trabalho deve ser remunerado à frente de qualquer coisa. Sempre exiji isso para mim e sempre priorizei salários quando geri instituições.
Quando a pessoa reclama os seus direitos, é afastada e, às vezes, o patronato ainda é obrigado a pagar maiores indemnizações. Mas sentem-se importantes por imporem a sua vontade 'estatutária' e mostrar quem manda. Não entenndem nada de gestão e não possuem nenhuma ética [que também faz parte de uma 'boa governança'].
Abraços Gloriosos!
Rui,
Se não estou enganado essa dívida iniciou, continuou e aumentou com todos aqueles que indicaram (criaram), apoiaram, apoiam, o atual presidente e foram dirigentes em todo esse período do nosso Botafogo.
São todos farinha do mesmo saco e temo pelo final do mandato do atual presidente.
O presidente Omisso Comissão Pinóquio, é um pau mandado e endossa a não gestão e falta de ética de todos, inclusive a dele.
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Gil, eu acho que em termos de dirigentes, após Emil Pinheiro, só o Bebeto de Freitas escapa. Eu gosto de lidar com elites [as verdadeiras...]e com o povo - de certo modo é uma síntese interior com a qual me identifico. O que eu não suporto são estas subclasses intermédias de dirigentes (?) subdesenvolvidos que arrastam para os seus intentos asquerosos gente de boa-fé, aproveitando a sua iognorância sobre os verdadeiros caminhos da vida.
O tonto que governa o Botafogo acho que nem pau mandado já é. O CAM virou-se contra ele e saltou-lhe em cima após o 0x6. Agora calou-se porque somos campeões, mas assim que puder o CAM abate o tonto. Para sermos desCAMbados de uma vez por todas...
A inveja ao Bebeto é porque assumindo-se elitista desdenhou amizades com estagentalha sem eira nem beira. E eu apoiando... Tal como o fariam o Heleno e o Saldanha.
Abraços Gloriosos!
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