A 6 de agosto de 1967, há precisamente 45 anos, tive um dos dias mais felizes da minha juventude: Duraque venceu o Grande Prémio Brasil de turfe na distância de 3.000 metros.
Nascido no Paraná em 1963 e filho de Anubis (Argentina, 1947) e Larochea (Brasil, 1955), masculino, castanho, 4 anos, propriedade de Stud Gabriel Homsy, criado no Haras São Luiz Gonzaga, treinado por João Araújo, Duraque foi o ‘azarão’ da maior prova de turfe de 1967, à época.
O cavalo paranaense surpreendeu ao bater o invicto craque argentino Tagliamento por um corpo. Em 3º lugar ficou o nacional Dilema, em 4º lugar o argentino Gobernado e em 5º Calcado.
A classificação geral ficou assim ordenada:
1º Duraque (A. Ricardo)
2º Tagliamento (O. Cosenza)
3º Dilema (E. Araya)
4º Gobernado (L. C. Tápia)
5º Calcado (O. Cardoso)
6º Gastão (G. Massoli)
7º Maverick (D. Garcia)
8º Korage (P. Alves)
9º Tajar (J. Borja)
10º Neléu (J. B. Paulielo)
11º Pleocádio (E. Le Mener)
12º Maroto (U. Bueno)
13º Vous Voilá (J. Alves)
14º Aller (R. Rutti)
15º Masteréu (J. G. Silva)
Na minha juventude tive três paixões, por ordem decrescente: Botafogo de Futebol e Regatas, carreira de Antônio Ricardo e o Acadêmicos do Salgueiro. Não sei porque razão torcia desesperadamente pelo jóquei Antônio Ricardo, que conduziu Duraque ‘coração de ouro’ a uma vitória sensacional.
Porém, como dizemos que foi o Botafogo que nos escolheu, talvez eu tenha pressentido que Ricardo seria o pai de Jorge Ricardo, o jóquei que bateu o recorde mundial de vitórias trajando o uniforme Glorioso desde 1910!
Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
Sem comentários:
Enviar um comentário