Márcio Paraíso Theodoro
nasceu na cidade do Rio Janeiro no dia 19 de Fevereiro de 1968. Zagueiro de
inegável qualidade era tido unanimemente como um futebolista exemplar,
respeitado no clube por colegas de equipa e pelos seus adeptos.
O seu estilo era vertical,
sempre de cabeça bem erguida analisando o desenrolar do jogo. Dada a sua
estatura e compleição física, tinha como predicado principal o jogo aéreo, o
que implicava que raramente perdesse um lance disputado nas alturas. Na
marcação era implacável e demonstrava sempre um sentido posicional primoroso
que o permitia antecipar-se com regularidade aos adversários.
No Brasil representou os
cariocas do Madureira EC, conhecido tricolor suburbano, mas ficou mais
conhecido no seu país natal quando representou o Botafogo FR onde se sagrou
campeão brasileiro em 1995 conquistando o famoso Brasileirão.
Em 1994 representou o Botafogo
FR do Rio Janeiro onde disputou 18 jogos oficias. Em 1995, sob o comando do
técnico Paulo Autuori, o Botafogo FR sagrou-se campeão brasileiro vencendo a
final do Brasileirão contra o Santos FC, numa equipa onde pontificavam o
avançado Túlio Maravilha, Jamir e Donizete, que mais tarde se transferiram para
o SL Benfica. Márcio Theodoro participou apenas em 3 encontros penando
sobretudo por um clamoroso falhanço seu na final da Taça Guanabara de 1995
disputada no primeiro semestre desse ano.
Estávamos no jogo decisivo
daquela competição carioca em que se defrontavam no famoso Estádio do Maracanã
o Flamengo e o Botafogo FR, eternos rivais no Rio de Janeiro. O resultado
estava empatado a 2-2 quando Márcio Theodoro cometeu um erro fatal. No momento
em que efectuava um atraso da bola de cabeça para o seu guarda-redes, viu
Romário, avançado do Flamengo, intrometer-se no lance, recebendo a bola de
presente e facturando o 3-2 para o Flamengo que assim conquistou o título.
Os fiéis adeptos do “fogão”
nunca mais perdoaram Márcio Theodoro daquele erro fatal que custou o troféu.
Por isso, Márcio Theodoro perdeu a titularidade na equipa do Botafogo FR e
passou de pedra basilar na equipa, onde já era sub-capitão, para suplente
raramente utilizado.
6 comentários:
Rui,
Em 95 fiz a minha primeira viagem profissional a São Paulo. Fui participar de um treinamento e logo após fui promovido a Gerente. O tempo do curso foi de quarenta e cinco dias. As aulas iniciavam às oito da manhã, uma hora de almoço e terminava as dezoito horas. Os finais de semana eram livres, porém ficávamos em São Paulo.
Nesse período aconteceram algumas partidas do Botafogo (finais de semana), incluindo essa. Naquele tempo o nosso Botafogo passava segurança e vendia caro uma derrota. Podes não acreditar, mas não teve jeito meu amigo, sexta-feira sai direto para a rodoviária do Tietê e encarei um pouco mais de 400 km de estrada. Fui ao jogo! O retorno foi cruel e as quase seis horas (tempo de estrada) foram praguejando o Márcio Theodoro.
Se não me falha a memória, fomos para o intervalo perdendo por dois gols. Com menos de vinte e cinco minutos da segunda etapa empatamos a partida e o terceiro gol era questão de tempo. Aí, em uma bola tranquila, ele tenta recuar de cabeça e lança nas pernas do baixinho. Foi uma ducha de água fria. Recuperamos o ânimo e pressionamos até o fim.
A segunda-feira foi cruel! Ficar acordado foi muito difícil! kkkk
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Claro que tinhas que ir a esse jogo. Vais a todos!!!
Porém, com a defesa que temos hoje, o Márcio Theodoro fazia-nos muita falta...
Abraços Gloriosos!
Há outro jogo em que perdíamos para o Esgoto por 2x0, que empatamos e não viramos por causa de outro irresponsável: o torcedor do Inominável Vítor Simões, que atrasou um pênalti para o Esquartejador, na final do Estadual de 2009.
Infelizmente, hoje, o Botafogo está infestado (desde de 2009) de torcedores do Esgoto...
Nesse jogo de 2009 eu estava no Maracanã, Émerson. Estávamos esfusiantes com a previsível virada. O Botafogo parecia ir sofrer uma goleada e de repente marca dois gols e empata. O penalty era a virada e a moralização para a conquista. E aconteceu o 'atraso'.
E também estava no Maracanã quando o Emerson decidiu marcar dois gols contra seguidos em dois jogos. Nunca me esquecerei que o 1º jogo estava 0x0, os cathartiformes não ameaçavam e veio o Emerson de trás e aplicou um bico em direção à nossa baliza a dois metros dela... (porque o fez?) Perdemos por 1x0.
Abraços Gloriosos!
E o ODO escalando o Zen para marcar o Fred e o Lucas para marcar o Barcos. Desvia a atenção do principal, colocando a responsabilidade em outro canto.
ODO é tecnicamente inepto, porém malandro toda vida.
Saudações botafoguenses!
Luiz, ao OdeO eu pagava - com muito gosto - uma viagem para Tóquio sem regresso!
Abraços Gloriosos!
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