Os
leitores já sabem quais são as ‘vozes’ de Anderson Barros, não sabem? Então
eximo-me de reproduzir as suas recentes afirmações para não ferir os nossos
ouvidos tão massacrados por declarações medíocres de dirigentes, responsáveis
técnicos e atletas botafoguenses.
Mas
poderei referir que ele se vangloria de grandes feitos em três anos e meio.
Porém, em entrevista recente, não consegue explicar as falhas de prioridades do
seu ‘exemplar plane(j)amento’, principalmente os fracassos na Copa do Brasil —
com duas eliminações na segunda fase contra adversários ‘poderosíssimos’: Americano
(2009) e Santa Cruz (2010), e duas nas oitavas, contra Avaí (2011) e Vitória
(2012).
Eis
o ‘plane(j)amento' do Botafogo: 1º Diretoria afirma que Copa do Brasil é
prioridade; 2º OdeO afirma que campeonato carioca é prioridade; 3º OdeO quer
equipa reserva na Copa do Brasil e prioriza o campeonato brasileiro; 4º AB
afirma que Copa do Brasil é prioridade e OdeO escala então a equipa principal;
5º A próxima prioridade certamente que oscilará entre a conquista do título da
1ª divisão e o evitamento da descida à 2ª divisão.
Isto
sim é plane(j)amento!
Digno,
aliás, de publicação de um artigo original sobre gestão na Harvard Business Review, ou na MIT
Loan Managemente Review, ou ainda na Academy
of Management Review, talvez na Califórnia
Management Review, ou até mesmo na International
Review of Management and Marketing.
Aí
aceitam-se candidaturas de ‘gestores exemplares’, e provavelmente Maurício Assumpção,
André Silva e Anderson Barros poderão apresentar os seus contributos.
Em
último caso posso enviar-lhes vários artigos sobre práticas de gestão que
publiquei em diversas revistas e que podem inspirar-vos às ditas candidaturas…
Mas, como grandes homens de ‘estratégia’, não se podem esquecer de mencionar os
créditos de estimulação deste modesto escriba…
2 comentários:
Rui, segundo o (in)competente homem forte e de confiança do Nininho, "a única coisa que vai contra a gente no departamento de futebol é o resultado final" - APENAS isso!
Abs e SA!!!
APENAS isso, sim, Rodrigo. Porque o processo é irrepreensível. Tudo feito com talento, segurança, eficiência, plane(j)amento do melhor! O azar é que não nos larga no resultado final...
Falhas da zaga e inoperância do ataque? Nada disso... Apenas azar de a bola entrar muito na nossa baliza e pouco na baliza dos adversários. Apenas isso. Nada mais.
Que cansaço...
Abraços Gloriosos!
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