“Todo o lugar é minha casa. Fico bem onde
estiver morando. (…) A experiência multicultural de viver em vários lugares do
mundo fez muito bem para a minha cabeça, que ficou mais aberta e
diversificada.” – porque é que Seedorf sente o que eu sinto (que já vivi em
três dos quatro continentes do mundo e em mais de duas dezenas de residências,
além dos hotéis)?
“As olimpíadas são sempre mostradas como um
encontro que eleva as pessoas, e o mundo inteiro olha para a televisão com esse
espírito.” – porque é que Seedorf diz o que eu sempre tenho dito sobre o
desporto?
“No futebol os valores mais justos que
influenciam o comportamento das pessoas de dentro para fora dos estádios não
são suficientemente enfatizados. Talvez porque seja um esporte tão popular. Mas
deveria ser o oposto”. – porque é que Seedorf pensa o que eu penso sobre a
ética do futebol?
Seedorf
ganhou a minha admiração, ultrapassando todos os outros futebolistas de quem me
senti mais próximo no que respeita a postura ética pessoal e profissional.
A
notícia de que Seedorf sente saudades do Milan e do futebol italiano não
espanta ninguém. Nem no Botafogo nem no futebol brasileiro há gente que se
assuma tão frontalmente com tantos valores preciosos e inquebrantáveis.
O
insuspeitável Ronaldo decretou ontem, em entrevista a Globoesporte, que “o
futebol brasileiro, obviamente, não vive seu melhor momento. Vive, talvez, o
seu pior momento na história.”
Talvez
por isso tenha começado a ‘partida anunciada’ para algum cargo importante no
Milan, provavelmente após a Copa do Mundo de 2014.
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