sábado, 17 de novembro de 2012

Voz de Luiz Sergio Cunha


O instinto é um reflexo decorrente de uma manifestação de vontade e assim agem os animais, pois essa manifestação os leva a uma ação que lhes permita saciar essa vontade. (…) A inteligência, muitas vezes tem como input um instinto, mas como está sob a égide do discernimento, império da ética e da moral, além de ampliar seus desdobramentos com sincronização e ordenamento, estabelece uma trilha de racionalidade. (…) Estou sempre assistindo partidas em outros campeonatos nacionais, como o espanhol, o inglês, o francês, o italiano, o português e fica bem evidente a deficiência de talento dos jogadores desses países, com raras exceções, mas evidenciada a presença da inteligência, pois embora lhe falte recursos para certas ‘magias’ com a bola, sempre optam pela jogada com mais chance de sucesso, ao contrário do nosso jogador que explora seu talento ao máximo e com isso desperdiçam a jogada mais efetiva, em troca de uma ‘magia individual’ que o consagre. No nosso Botafogo, temos um exemplo clássico na figura do Elkeson, que é um garoto com físico privilegiado para a prática do futebol, com boa técnica individual, velocidade e grande poder de finalização e que nem podemos dizer que é egoísta, pois até tenta ser coletivo, mas não possui percepção dos lances, pois age instintivamente e não de forma inteligente e acaba sempre optando pela jogada errada. (…) Os nossos jogadores (…) parecem touros miúras quando de posse da bola, pois a maioria, instintivamente, abaixa a cabeça e fazem das traves a sua capa vermelha.” – Luiz Sergio Cunha, amigo botafoguense de longa data confirmando tudo aquilo que o Mundo Botafogo pensa sobre privilegiar a tática e agir com inteligência.

1 comentário:

Gil disse...

Rui,

Grande LSCunha!

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Botafogo é bairro, palmeiras são árvores

Numa rua de Filadélfia E por falar em Botafogo, o nosso Bairro continua sendo um centro cultural, dinâmico e lindo. É um Bairro maravilhos...